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Com vários avanços em 2024, Ganhando o Mundo se prepara para sua maior edição em 2025

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Com importantes ampliações em 2024, o programa Ganhando o Mundo, lançado em 2019 pelo Governo do Paraná, é referência nacional em intercâmbio estudantil, contribuindo para transformar a educação ao levar alunos da rede estadual para experiências internacionais. Ele levou mil alunos para países de língua inglesa na América do Norte, Europa e Oceania. Eles ficaram seis meses e retornaram ao longo do ano.

Os alunos que participaram de edições anteriores do Ganhando o Mundo destacam que a oportunidade de imersão em culturas estrangeiras permitiu não apenas o aprimoramento no domínio de novos idiomas, mas também a convivência com hábitos, tradições e realidades sociais completamente diferentes.

Marcos Vinícius Bragança, aluno de 17 anos, de Abatiá, no Norte Pioneiro, retornou da Austrália em julho. “Foi mágico, uma coisa incrível. Eu tive contato com animais, lugares, pessoas, comidas e coisas que eu nunca teria no Brasil e isso me deu mais vontade de estudar, correr atrás do que eu quero, que é conhecer lugares diferentes, ainda mais agora que eu consigo entender e conversar melhor em inglês”, diz.

Também foi anunciada a maior edição do programa, que contemplará 1,3 mil estudantes em 2025. Eles irão para a Austrália (200 alunos), Canadá (500), Irlanda (150), Reino Unido (150) e Nova Zelândia (200), incluindo 100 estudantes de cursos técnicos agrícolas para os Estados Unidos, por meio do Ganhando o Mundo Agrícola. São estudantes da 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio. Somente na nova edição do programa, o investimento total do Governo do Estado será de R$ 106 milhões.

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Para aqueles que se preparam para embarcar na próxima edição, a expectativa é igualmente emocionante. “Era algo que eu vinha me planejando e sonhando desde que o programa foi lançado. Fiz quase 80 horas como aluno-monitor para poder ser uma das selecionadas. Mesmo assim, não tenho nem palavras para descrever o que estou sentindo agora que isso vai se tornar realidade”, afirmou Gabriela Mendes da Rosa, do Colégio Professor Júlio Szymanski, de Araucária. Ela foi selecionada para estudar no Reino Unido em 2025.

O secretário estadual da Educação, Roni Miranda, explica que, além de aperfeiçoar o domínio de um novo idioma, a iniciativa também busca desenvolver habilidades interculturais e reforçar a autonomia dos jovens. “Ao preparar nossos alunos para atuar em um cenário global, o Paraná fortalece ainda mais seu sistema educacional, elevando-o a um patamar de excelência que é referência em todo o Brasil”, afirma.

GANHANDO O MUNDO DIRETORES – Outra novidade no ano foi a ida de diretores de escolas estaduais para aperfeiçoamento no Chile. O programa levou, em agosto, 200 gestores das escolas estaduais para uma capacitação de duas semanas no Chile.

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A escolha pelo país sul-americano se deu em função de seu desempenho no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), que foi superior na América Latina, e à sua proposta de formação continuada de diretores, alinhada à prática pedagógica no contexto escolar.

A iniciativa vem após ação semelhante realizada em 2023, que viabilizou a 96 professores da rede estadual, participação na primeira edição do Ganhando o Mundo Professores, cujos destinos foram Canadá e Finlândia.

Entre setembro e novembro de 2023, os docentes realizaram cursos de formação continuada com abordagens voltadas a temas como gestão de sala de aula, metodologias ativas, currículo por habilidades e competências, orientação pedagógica, sistema educacional local, avaliação de aprendizagem e educação inclusiva.

GANHANDO O MUNDO – Criado em 2019 pelo Governo do Estado e desenvolvido pela Secretaria da Educação como uma iniciativa de intercâmbio estudantil, o Ganhando o Mundo já levou 1.240 estudantes da rede estadual de ensino para países da América do Norte, Europa e Oceania. O investimento na iniciativa, desde seu lançamento, ultrapassa de R$ 1 bilhão.

Fonte: Governo PR

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Paraná mantém liderança em doações e transplantes de órgãos e tem melhor desempenho em seis anos

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Em 2024, o Paraná reafirmou sua liderança nacional em doações e transplantes de órgãos e, em diversos indicadores, registrou os melhores resultados em seis anos. De janeiro a setembro, o Estado atingiu uma taxa de 42,8 doações por milhão de população (pmp), mais que o dobro da média nacional, de 20,3 pmp. Em seguida vem Santa Catarina, com 40,6 pmp, Rondônia (39,6 pmp), Rio Grande do Sul (28,9 pmp) e Rio de Janeiro (26,7 pmp).

Os dados são do último relatório da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), divulgado em setembro. O relatório mostra, também, que o Paraná teve a menor taxa de recusa familiar do país, de apenas 27%, destacando o sucesso das ações de conscientização e o compromisso com a saúde pública.

Já no período de janeiro e outubro de 2024, dados da secretaria estadual da Saúde (Sesa), oriundos da Central Estadual de Transplantes (CET), mostram que em 2024  foram feitas 1.086 notificações de potenciais doadores feitas por hospitais quando há ocorrência de morte encefálica. O aumento das notificações de pacientes com morte encefálica refletem a atuação da Central Estadual de Transplantes e das Organizações de Procura de Órgãos (OPOs).

Essas entidades atuam com treinamento, apoio e conscientização dos hospitais para realização da notificação junto à CET, o que dá início a todo o processo que poderá se concretizar em doação e transplante. Das 1.086 notificações feitas em 2024, foram efetivadas 416 doações, resultando em uma taxa de 43,6 doadores pmp no período de janeiro a outubro, a maior desde 2019.

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Nesse mesmo período de dez meses, o Paraná realizou 694 transplantes de órgãos sólidos (coração, rim, pâncreas e fígado), um aumento de 11,75% em relação a 2019 – maior crescimento dos últimos anos. Entre os procedimentos, os transplantes cardíacos apresentaram o maior aumento percentual. Foram 31 transplantes em 2024, aumento de 121,4% em comparação a 2019.

Os transplantes renais somaram 415 procedimentos, 7% a mais que 2019, enquanto os transplantes hepáticos registraram 238 cirurgias, com aumento de 19%. Já os transplantes de córneas alcançaram 1.075 procedimentos, um crescimento expressivo de 46% em relação a 2019.

“O avanço desses números reflete o compromisso do Governo do Estado em salvar vidas e transformar a realidade de centenas de famílias”, diz o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Este resultado só foi possível graças ao trabalho dedicado dos profissionais do Sistema Estadual de Transplantes e à conscientização da população sobre a importância da doação de órgãos”, afirma. “O Paraná segue como referência nacional, e continuaremos fortalecendo nossas ações para oferecer esperança e qualidade de vida a quem precisa.”

ESTRUTURA – O Sistema Estadual de Transplantes (SET) do Paraná é composto pela Central Estadual de Transplantes e quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), estrategicamente localizadas em Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel.

Conta com aproximadamente 700 profissionais e uma estrutura que inclui 70 Comissões Intra-Hospitalares, 60 equipes transplantadoras de tecidos, 23 equipes de transplantes de órgãos sólidos, 16 centros de transplantes de órgãos, 25 centros de córneas, 23 centros musculoesqueléticos, seis centros de válvulas cardíacas, cinco bancos de tecidos e seis laboratórios de histocompatibilidade.

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FROTA – Em 2024, o Governo do Estado realizou a maior renovação de frota da história do SET, com a aquisição de 18 novos veículos, num investimento de R$ 1,9 milhão. Desses, nove foram destinados à Central em Curitiba e três para cada uma das OPOs em Cascavel, Maringá e Londrina. Além disso, duas novas aeronaves foram incorporadas à frota da Casa Militar, que agora conta com 12 aeronaves para transporte emergencial de órgãos e equipes médicas.

CAPACITAÇÕES – Para garantir a excelência no serviço, o Paraná investiu em capacitação e sensibilização. Em 2024, foram realizados 28 cursos sobre determinação de morte encefálica para médicos, 19 cursos sobre o processo de doação de órgãos e tecidos, oito cursos de acolhimento e entrevista familiar para doação, três cursos de formação de coordenadores hospitalares e dois cursos específicos sobre atuação no centro cirúrgico.

Além disso, 75 palestras e ações de sensibilização reforçaram a conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, capacitando mais de 1.100 profissionais de saúde e impactando diretamente mais de 2.000 pessoas.

“A capacitação e a dedicação das nossas equipes que atuam em todas as etapas do processo de doação são fundamentais para que cada vez mais pessoas sejam beneficiadas por meio de um transplante,” reforça Juliana Ribeiro Giugni, coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes.

Fonte: Governo PR

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