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Alta no preço do frete pressiona custos do agronegócio e afeta escoamento da produção

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O setor de transporte brasileiro enfrenta desafios e mais desafios em 2024, com alta do dólar e oscilações de mercado, intempéries climáticas e agora também com o aumento do preço médio do frete por quilômetro rodado, que alcançou R$ 6,50 em novembro, maior valor registrado no ano. Os dados são do Índice de Frete Edenred Repom (IFR), que apontou um crescimento de 1,56% em relação a outubro, quando o preço médio era R$ 6,40.

Entre os fatores que impulsionaram esse aumento, destacam-se a alta de 0,65% no preço médio do diesel comum, que fechou novembro a R$ 6,15, e do diesel S-10, com valor médio de R$ 6,21, registrando alta de 0,49%. A composição do índice é baseada em dados de mais de 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Edenred Repom, que monitora os preços em todo o território nacional.

Isan Rezende, presidente do IA               Imagem Assessoria

Segundo especialistas, a alta do combustível, somada à desvalorização do real frente ao dólar e ao aumento da taxa Selic, elevou os custos operacionais no setor de transporte.

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“O aumento no preço do frete reflete uma cadeia de custos que está sendo pressionada por diversos fatores econômicos e operacionais. No caso do agronegócio, que depende fortemente do transporte rodoviário, isso pode comprometer a competitividade dos nossos produtos nos mercados interno e externo”, destacou Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA).

Rezende também pontuou a importância de uma política econômica mais estável e investimentos em infraestrutura para mitigar os impactos sobre o setor. “É fundamental buscar soluções para reduzir o custo logístico, seja por meio da modernização das rodovias ou pelo incentivo a outros modais de transporte. Se o agronegócio não consegue escoar sua produção de forma eficiente, toda a economia sofre as consequências”, lembrou o presidente.

Isan destacou que o aumento no preço do frete tem um impacto direto no agronegócio, principalmente nas atividades de produção e escoamento de grãos. “Com a alta nos custos do transporte, a margem de lucro do produtor rural tende a ser comprimida, o que pode afetar toda a cadeia produtiva. O setor precisa de uma infraestrutura de transporte mais eficiente e custos mais previsíveis para continuar competitivo no mercado global”, explicou Rezende.

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O impacto do aumento no frete é sentido em várias cadeias produtivas, especialmente no agronegócio, setor que depende intensamente do transporte rodoviário para escoar sua produção. A alta no preço do diesel, somada à pressão da inflação e aos custos financeiros elevados, desafia transportadoras e produtores, que buscam soluções para minimizar o impacto nos custos finais.

Fonte: Pensar Agro

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Abertura Nacional da Colheita da Soja Safra 2024/25 será em Mato Grosso

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A Abertura Nacional da Colheita da Soja Safra 2024/25 está prevista para ser realizada no dia 7 de fevereiro de 2025, na Fazenda Esperança, em Santa Carmem, região de Sinop, Mato Grosso.

O evento, promovido pela Aprosoja Mato Grosso, terá início às 9h30 (horário de Brasília) e reunirá autoridades, produtores e representantes do setor agrícola para discutir temas relevantes para o futuro da sojicultura no Brasil. A transmissão será realizada pelo Canal Rural e estará aberta ao público por meio de inscrição online.

Entre os principais assuntos que serão abordados nos painéis de discussão estão a sustentabilidade na produção agrícola, o impacto da COP 30 no Brasil e os avanços no uso de biocombustíveis e alimentos. O evento também celebrará os 20 anos de atuação da Aprosoja Mato Grosso, que tem desempenhado um papel fundamental no fortalecimento da sojicultura no estado, promovendo inovações tecnológicas e práticas sustentáveis que consolidaram Mato Grosso como um dos maiores produtores de soja do mundo.

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A soja chegou ao Brasil em 1901, mas foi nas décadas seguintes que a produção se expandiu, especialmente em Mato Grosso. O vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier, destaca que a soja foi a principal responsável por colocar o estado no cenário nacional e internacional, impulsionando o desenvolvimento econômico e social de cidades como Sinop. “A soja não só transformou a economia local, como também levou Mato Grosso a se destacar globalmente, sempre com um olhar voltado para a inovação e a sustentabilidade”, afirma Bier.

A abertura oficial da colheita será um marco importante, não apenas para o setor produtivo, mas também para a sociedade mato-grossense, que comemora o crescimento e o impacto da soja na geração de emprego, renda e melhoria da qualidade de vida na região. A expectativa é de que o evento seja um grande ponto de encontro para o setor agropecuário, com destaque para o debate sobre o futuro da agricultura sustentável e os desafios e oportunidades para o Brasil no contexto da COP 30.

Os interessados em participar podem garantir sua inscrição por meio do link disponível no site da Aprosoja MT. O evento promete ser um marco para a sojicultura brasileira e uma oportunidade única para discutir o futuro do agronegócio em Mato Grosso e no Brasil.

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Fonte: Pensar Agro

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