11 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Plano de identificação de bovinos fortalecerá proteção do rebanho, avalia Adapar

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    O Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB), lançado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), vai fortalecer ainda mais a proteção do rebanho do Estado, segundo avaliação do presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins. Lançado nesta semana, o PNIB vigorará no período 2025-2032.

    A iniciativa tem como principais objetivos qualificar e aprimorar a rastreabilidade ao implementar um sistema de identificação individual que permitirá acompanhar e registrar o histórico, a localização atual e a trajetória de cada animal identificado.

    O presidente da Adapar explica que com o Plano Nacional espera-se fortalecer os programas de saúde animal, incrementar a capacidade de resposta a surtos epidemiológicos e reforçar o compromisso do Brasil com o cumprimento dos requisitos sanitários dos mercados internacionais. “Essa é uma boa notícia para nós do Paraná, que já temos um sistema robusto de defesa agropecuária e poderemos fazer muito mais para a proteção do rebanho”, disse Martins.

    Ele participou do Grupo de Trabalho que ajudou a elaborar o plano como representante do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa). Além da presença de técnicos do governo federal e de empresas certificadoras, diversos outros órgãos representativos dos agropecuaristas brasileiros compuseram o grupo criado pela Secretaria de Defesa Animal, do Mapa.

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    Segundo Martins, atualmente a rastreabilidade é feita em lotes, por meio da Guia de Trânsito Animal (GTA). O novo plano visa que cada animal seja rastreado individualmente. “O comprador dos produtos e o consumidor final estão cada vez mais rigorosos em relação à qualidade, por isso a rastreabilidade é uma exigência deles”, reforçou Martins.

    “Além de atendermos a essa exigência do mercado, poderemos fazer uma vigilância mais efetiva, controlando o rebanho do Estado e os animais que chegarem sabendo exatamente de onde vieram”, ressaltou.

    APLICABILIDADE – A partir da divulgação do Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos, o Paraná deverá aprofundar a discussão entre os membros do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná (Fundepec) sobre a aplicabilidade no Estado, que possui em torno de 10 milhões de cabeças. O Fundepec reúne diversos órgãos governamentais e representantes das entidades da agropecuária paranaense.

    O cronograma prevê que nos dois primeiros anos seja organizado todo o sistema, com portarias e resoluções oriundas do Ministério da Agricultura e Pecuária, e a formação de um banco de dados nacional. Os estados terão este período para constituírem seus próprios sistemas, tendo como base o modelo nacional. Em 2027 a identificação individual dos animais começa pelos nascidos a partir dali. Os outros entram na sequência em época de vacinação ou de manejo sanitário, com previsão de ter todos identificados até 2032.

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    Otamir Cesar Martins explica que os proprietários de rebanho no Paraná, em sua maioria possuem poucas cabeças. “Dessa forma, podemos tentar antecipar esses prazos, visto que a rastreabilidade já está entre as exigências de países que importam principalmente carne suína do Paraná”, destacou. “Como o Paraná é um estado livre de febre aftosa sem vacinação, busca novos mercados para suas proteínas animais, que pagam mais, mas também exigem mais”. Entre eles estão principalmente países da Ásia, como Japão, Coreia do Sul e China.

    Fonte: Governo PR

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    Paraná lança canal de WhatsApp para emissão da Carteira da Pessoa com Autismo

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    O Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), criou um número de WhatsApp para facilitar os atendimentos para a confecção da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea). Os interessados agora podem entrar em contato pelo número (41) 3210-2457, pelo qual também poderão solicitar informações adicionais ou tirar dúvidas. O atendimento é realizado das 9h às 16h. A emissão da carteirinha é gratuita, feita 100% online, e garante comodidade e segurança para as pessoas autistas e suas famílias.

    Para a confecção da Ciptea, são necessários alguns documentos, como RG e CPF do autista e do responsável, uma fotografia recente do autista, um laudo médico digitalizado e um exame de tipo sanguíneo. Todas as orientações para a solicitação da carteirinha estão disponíveis no site www.carteiradoautista.pr.gov.br. A Ciptea é um documento que garante atendimento prioritário em espaços públicos e privados, além de oferecer uma identificação formal para as pessoas com transtorno do espectro autista.

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    Desde a sua implementação, em 2020, o Paraná se destaca como um dos pioneiros na emissão da Ciptea, atendendo, até o momento, 36.601 pessoas. Neste ano, até o momento, 4.458 pessoas já receberam a carteirinha.

    O Estado também está promovendo ações de forma regionalizada nas instâncias avançadas da Sedef para confecção do documento. Elas estão programadas para ocorrer entre 14 a 16 de abril em Paranavaí e Maringá; entre 22 a 25 de abril em Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Pitanga, Umuarama, Cianorte e Cornélio Procópio; e entre 28 e 30 de abril em Jacarezinho, Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Londrina, Apucarana e Ivaiporã. 

    O trabalho ocorre nos escritórios regionais e nas instâncias de atuação da Sedef nestes municípios. A Secretaria é responsável pela elaboração de políticas públicas e pela garantia de direitos das pessoas com deficiência.

    O secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, destaca a relevância da carteirinha. “Além de suas diversas funções, a Ciptea é fundamental para a coleta de dados e informações na área. Sem números precisos, a formulação de políticas públicas fica prejudicada, e é isso que buscamos: maneiras de sermos mais eficazes em nossas ações”, afirma.

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    A técnica da Coordenação de Política Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Carla Cristina Felicio Vieira Lourenço, explica que as instituições que atendem pessoas com deficiência no Estado, além da comunidade em geral, podem entrar em contato pelo número para pedir informações e solicitar a carteira de modo rápido e fácil.

    “Após a aprovação, a carteira ficará disponível digitalmente para impressão ou para uso no celular. Este é um documento importante para identificar, priorizar o atendimento em estabelecimentos públicos e privados, e facilitar o contato com a família em eventual necessidade”, diz.

    Aos 18 anos, Luan Henrique Lucca, funcionário terceirizado da Sedef que trabalha na equipe responsável pela emissão da Cipetea, comemora a existência do documento. “Gosto muito desta ideia. Ela é muito importante, pois o autismo não é visível. Então a carteira nos ajuda muito”, diz.

    Fonte: Governo PR

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