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Regional de Defesa Civil Estadual de Francisco Beltrão terá sede própria

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O Governo do Estado inaugurou nesta segunda-feira (16) em Francisco Beltrão, no Sudoeste, a primeira sede descentralizada da Defesa Civil Estadual – as outras funcionam em quartéis dos Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR). A sala exclusiva da Defesa Civil tem 50 metros quadrados e foi cedida pela prefeitura no prédio da rodoviária da cidade. O local vai abrigar o 8º Núcleo de Atuação Regional (NAR) e tem proximidade com outras instituições que se integram nas atividades da defesa civil.

Os NAR foram criados este ano para potencializar o trabalho da Defesa Civil em todo o Estado. Desta maneira, muitas das ações que eram acompanhadas pela estrutura em Curitiba passa a ter um acompanhamento mais próximo dos municípios de cada região atendida. Ao todo, 10 Núcleos estão sendo ativados em todo o Estado. 

“Agradecemos ao prefeito e toda a equipe de Francisco Beltrão pelo empenho para disponibilizar esse espaço para a nossa equipe trabalhar em prol do município e de toda a região. Estar nesse local é muito importante, porque junto com a Defesa Civil terão outros órgãos do município e do Estado situados ali e isso facilita a integração, troca de informações para a realização das nossas atividades”, avalia o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Schunig.

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Para o prefeito, Cleber Fontana, a sala vai fortalecer a Defesa Civil na região. “Agora a Defesa Civil tem um espaço separado para poder melhor planejar e auxiliar nos momentos de dificuldade que a região possa ter como vendavais, granizo, deslizamentos, enchentes ou qualquer coisa nesse sentido e naturalmente na prevenção”, destaca.

Nesta primeira etapa dois servidores da Defesa Civil vão trabalhar no espaço. Os 10 Núcleos de Atuação Regional auxiliam os municípios na elaboração e atualização dos planos de contingência, no preenchimento de ocorrências e outras demandas no sistema da Defesa Civil.

Os NARs também atuam no treinamento das brigadas escolares e em ações de fiscalização envolvendo produtos perigosos, além de acompanhar e orientar na integração de informações entre empresas e prefeituras onde há barragens, garantindo, desta forma, que os planos necessários e treinamentos sejam realizados em conformidade com a legislação.

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De acordo com o coordenador do NAR em Francisco Beltrão, tenente Edimar Penteado, os núcleos do Interior ajudam a descentralizar as atividades. “O NAR é um braço da Defesa Civil, vamos poder auxiliar com maior proximidade os municípios da região em todas as atividades, desde a prevenção, preparação e mitigação dos desastres e também na resposta em conjunto com o Corpo de Bombeiros, além do auxílio em casos de reconstrução”, aponta.

“Agora temos mais espaço e estrutura para tratar com os coordenadores, prefeitos ou representantes de outros órgãos que eventualmente vamos atender”, completa.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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