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Paraná tem maior salto em inovação da última década entre principais estados, aponta INPI

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O Paraná consolidou-se como um dos estados mais inovadores do Brasil, registrando um salto no ranking do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID): passou da 6ª para a 3ª posição no período de 2014 a 2024, ou seja, destacando-se como uma das três economias mais inovadoras do País. O resultado do levantamento é do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão federal vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Esse avanço foi impulsionado por investimentos estratégicos em ciência, tecnologia e inovação (CT&I), além de um forte foco no desenvolvimento de capital humano, um dos pilares de contexto avaliados pelo IBID. O índice, que segue a metodologia do Global Innovation Index da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), avalia a performance dos 27 estados brasileiros em 74 indicadores distintos.

Entre os indicadores do levantamento estão ambientes propícios para inovação, como instituições, capital humano, infraestrutura, economia e negócios, além dos resultados, compostos pelos pilares de economia criativa e tecnologia. Os principais destaques paranaenses no levantamento são a economia criativa e o capital humano.

O secretário estadual da Inovação, Modernização e Transformação Digital, Alex Canziani, afirma que o resultado é reflexo de um investimento na cultura da inovação do Estado. “O destaque do Paraná é a combinação de políticas públicas voltadas para a inovação, parcerias com o setor privado e iniciativas educacionais que priorizam áreas tecnológicas e sustentáveis. Agora, o próximo passo é tornar o Paraná referência em Inteligência Artificial”, disse.

No topo do ranking do IBID, os seis estados mais inovadores do Brasil permanecem os mesmos ao longo da década: São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Porém, o maior salto da lista foi do Paraná. Em 2014, o Estado ocupava a 6ª posição, mas avançou de forma consistente, ultrapassando o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, para assumir a 3ª colocação em 2024.

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São Paulo manteve-se como líder, enquanto Santa Catarina subiu para a vice-liderança, ultrapassando o Rio de Janeiro, que caiu para a 4ª posição. Rio Grande do Sul e Minas Gerais perderam uma posição cada, consolidando o cenário atual do top 6 da inovação nacional.

POLÍTICA DE INOVAÇÃO – O Fundo Paraná, principal mecanismo de financiamento da ciência, tecnologia e inovação no Estado, é um dos pilares dessa evolução. Em 2023, o fundo alcançou R$ 517,3 milhões, um aumento de 465% em relação a 2019, quando o orçamento era de R$ 91,5 milhões. Para 2024, a previsão é de R$ 708,9 milhões, totalizando um crescimento de 674% em seis anos.

O fundo é aplicado pelas secretarias estaduais da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti); Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), além da Fundação Araucária, Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR).

O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destaca que o resultado reflete o avanço do Paraná na consolidação do seu sistema estadual de ciência e tecnologia, voltado à produção e promoção da inovação. “O credenciamento e o fomento de ambientes promotores de inovação, bem como a articulação das Instituições de Ciência e Tecnologia, têm contribuído para um cenário promissor. O Estado alcançará posições ainda melhores nesse ranking nos próximos anos”, disse.

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Em 2024, o Estado também ampliou para 490 o número de ambientes promotores de inovação credenciados em uma estratégia de integração entre pesquisa, setor produtivo e governo. No total, estão credenciados 36 parques tecnológicos, sendo 10 em operação, 11 em implantação e 15 em planejamento.

Além disso, são 53 incubadoras, 63 pré-incubadoras, 12 aceleradoras, 64 centros de inovação, 35 agências de inovação, 74 hubs de inovação e 154 espaços maker.

A política de inovação do Paraná prioriza setores como agronegócio, biotecnologia, energias sustentáveis, cidades inteligentes e transformação digital. Projetos como o Paraná Anjo Inovador, da SEI, que já investiu R$ 37 milhões em startups desde 2023, e o Programa Paraná Mais Ciência, da Seti, que destinou R$ 57,5 milhões para pesquisas em 2023, reforçam o investimento em capital humano e na economia criativa paranaense.

No campo da educação, programas como o Talento Tech Paraná, implementado neste ano, formam jovens em cursos de programação nos municípios com menor índice de desenvolvimento. Com bolsas de até R$ 1.500, o programa incentiva a permanência dos alunos em suas cidades, contribuindo para o desenvolvimento local.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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