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R$ 51 milhões: nova rede de dados em alta velocidade da Copel aumenta eficiência elétrica

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A Copel concluiu na sexta-feira (13) a instalação de 65% de uma nova rede de transmissão de dados em alta velocidade entre usinas, subestações, redes de energia e os milhares de equipamentos que as interligam aos dois centros de operações da companhia e permitem operações automáticas. A iniciativa integra o amplo pacote de investimentos em automação que a empresa está realizando. Ao longo de 2025 serão instalados os equipamentos de telecomunicações para alcançar o total de 260 estações, com um investimento de R$ 51,5 milhões.

“Estamos construindo uma rede de transmissão de dados que antecipa o futuro”, afirma o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero. “É segura, confiável, atende todos os requisitos tecnológicos do sistema elétrico, com as barreiras mais adequadas para proteger nossas operações de ataques cibernéticos”, acrescenta Slaviero. “Isso significa uma rede mais eficiente, que proporciona um serviço de melhor qualidade à população”.

As 170 estações que já receberam a nova infraestrutura conectam a rede de fibra óptica que interliga as subestações de energia da Copel. Essa rede é exclusiva da Companhia, ou seja, não está vinculada à infraestrutura de telecomunicações de terceiros.

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É essa estrutura que garante tráfego de dados em alta velocidade e com redundância, o que confere segurança para a operação remota dos equipamentos automatizados instalados nas instalações de energia da empresa.

AUTOMATIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS – A companhia já conta com 100% das subestações automatizadas, operadas a distância. Além disso, há 9 mil equipamentos de automação instalados ao longo de mais de 200 mil quilômetros de redes de distribuição, além dos dispositivos operando nas usinas e nos mais de 9,7 mil quilômetros de linhas de transmissão.

Esses equipamentos de automação contribuem para fornecer energia de maior qualidade para a população. Isso porque, caso haja algum problema na rede, eles atuam automaticamente e avisam a central de operações da companhia, que pode enviar uma equipe instantaneamente para consertar a rede.

Além disso, em situações mais simples, como a queda de um galho sobre os cabos, eles conseguem restabelecer a rede de forma automática, sem intervenção humana, em poucos segundos. Na prática, mais automação significa desligamentos mais curtos e energia mais confiável.

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Desde 2021, a informação repassada de maneira remota e em tempo real começou a ser oferecida para o cliente no nível individual de atendimento, com a instalação de medidores inteligentes em cada unidade consumidora. A modernização já conecta um milhão de imóveis diretamente com o centro de operações da empresa, dando agilidade aos serviços e reduzindo os desligamentos.

Para implementar essa rede própria, de proporção inédita no país, além dos equipamentos, a Copel também está investindo em softwares, proporcionando a interface necessária com os sistemas em uso nas instalações da Copel no Paraná, como também em outros estados em que possui ativos de transmissão e geração de energia. Além disso, garantirá uma camada adicional de segurança cibernética, pois todos os ativos estarão conectados a uma rede controlada internamente.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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