14 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Acordo do Governo do Estado e UFPR garante moradia exclusiva para estudantes indígenas

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    O Governo do Paraná e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) firmaram nesta sexta-feira (13) um acordo para a criação de moradia para estudantes indígenas. O Estado assinou termo de cessão imóvel, localizado no centro de Curitiba, nos arredores do Largo da Ordem. A UFPR vai custear a reforma do local para adequá-lo às necessidades dos estudantes.

    A assinatura aconteceu na sede da Reitoria da UFPR. O acordo, que tem o Ministério Público Estadual como parceiro, possui o objetivo de criar um ambiente adequado para o acolhimento de estudantes indígenas na Capital.

    O diretor-geral da Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Povos Indígenas, Diego Buligon, ressaltou a importância da pauta indígena para o Governo do Estado, que hoje possui uma secretaria específica para atendimento de povos originários, com grandes conquistas desde a sua criação em 2023. “A Casa do Estudante Indígena é um marco histórico decorrente de esforços mútuos que concretiza políticas afirmativas, demonstrando respeito à diversidade cultural, e mitigando a evasão universitária”, afirmou Buligon.

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    O reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, destacou a importância da iniciativa como um passo fundamental para a inclusão e o sucesso destes estudantes na universidade. “O diálogo foi sempre para garantir o acesso e permanência dos estudantes indígenas na UFPR. Nada mais justo uma universidade pública ser uma universidade para todos”, enfatizou o reitor.

    A importância do diálogo e da luta constante para assegurar a permanência e o bem-estar dos estudantes indígenas na universidade foi enfatizada por Gisleine Vieira da Silva, representante do Coletivo Moradia Estudantil Indígena e Coletivo dos Estudantes Indígenas (Maloca/Ceind) da UFPR. “Hoje, podemos caminhar de maneira diferente. Estamos aqui para dialogar, combinar nossas demandas e avançar na construção de um espaço mais inclusivo”, disse ela.

    Para o procurador Olympio de Sá Sotto Maior, o Ministério Público do Paraná tem papel importante nesta ação. Ele reforçou a atuação do órgão na defesa dos direitos indígenas, destacando o trabalho contínuo para garantir a educação superior a esses estudantes. “O Ministério Público do Paraná tem um núcleo específico que trata dos direitos dos povos indígenas. Então a intervenção do MPPR será sempre no sentido de garantir os direitos desta população, com especial foco no acesso ao ensino universitário”, declarou.

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    PARTICIPAÇÃO – A assinatura contou com a participação do secretário de Estado de Administração e Previdência, Cláudio Stabile, e do representante da Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social (Sudis), Roland Rutyna.

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Estado propõe ampliar fundo de calamidades públicas para contemplar ações preventivas

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    O Governo do Estado encaminhou nesta segunda-feira (14) um projeto de lei à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para atualização da Lei nº 21.720/2023, que regulamenta as transferências do Fundo Estadual para Calamidades Públicas (Fecap) aos municípios em situações de desastres. A proposta, assinada pelo governador em exercício Darci Piana, visa ampliar o apoio financeiro do Estado, incluindo repasses para ações preventivas.

    Desde a criação do Fecap, em outubro de 2023, o Governo do Estado já repassou R$ 46,7 milhões para 102 municípios para ações de resposta e recuperação a diferentes tipos de desastres. Com a mudança, que ainda precisa da aprovação dos deputados estaduais, o Fundo poderá ter o seu escopo ampliado para permitir que o Estado envie recursos às prefeituras para ações voltadas à prevenção, mitigação e preparação das equipes para atuarem em áreas de risco.

    “O Fecap é uma ferramenta que, desde sua criação, há mais de um ano, conseguiu dar suporte mais rápido aos municípios paranaenses que passam por situações de calamidade pública, porém ele precisa ser alterado para permitir que o Estado também atue de forma preventiva, evitando que o desastre ocorra ou ao menos reduzindo os seus efeitos”, argumenta o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Schünig.

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    As ações de prevenção incluem, entre outras medidas, a construção de galerias de drenagem para que não ocorram alagamentos e a remoção de ocupações irregulares em áreas de risco, como margens de rios e encostas de morros. No caso da mitigação, estão obras para contenção de encostas, o reflorestamento de áreas degradadas e a instalação de barreiras físicas contra enchentes ou deslizamentos.

    Por fim, a preparação engloba a organização e capacitação da comunidade e do próprio poder público para que haja uma resposta eficaz quando necessário, reduzindo riscos à vida e ao patrimônio. Isso significa que o dinheiro poderá ser usado para treinamentos e simulações de crises com a população, implantação de sistemas de alerta e monitoramento e criação de planos de contingência e rotas de evacuação.

    CENÁRIO ATUAL – Até agora, os valores repassados pelo Estado às prefeituras só podem ser utilizados em duas situações. A principal delas, chamada de ‘resposta’, engloba todas as medidas adotadas logo após a ocorrência de algum desastre, como resgates, atendimentos médicos, assistência às vítimas e mobilização de equipes da Defesa Civil, por exemplo.

    O outro caso já previsto na legislação atual é o de ‘recuperação’, adotado após a fase emergencial. Nele, os valores enviados aos municípios podem ser usados para reparar ou reconstruir estruturas que foram destruídas ou danificadas, como moradias, escolas, hospitais, estradas, pontes e redes de abastecimento de água, esgoto e energia, entre outros.

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    Um caso recente de ação de recuperação ocorreu em março, no Litoral. O Governo do Estado definiu o repasse de R$ 6 milhões para os municípios de Antonina, Guaratuba, Morretes e Paranaguá, após eles decretarem situação de emergência em função de fortes enxurradas ocorridas em fevereiro.

    TRANSPARÊNCIA – Outra melhoria prevista no texto do projeto é a otimização dos critérios para repasse e devolução de recursos, com exigência de documentos detalhados e parecer do Conselho Diretor do Fecap. A medida busca garantir mais transparência e controle na aplicação dos recursos públicos, além de vedar movimentações bancárias em situações em que seja identificada qualquer má aplicação do dinheiro.

    Como já ocorre atualmente nos casos previstos na lei, os recursos serão transferidos diretamente aos fundos municipais, sem necessidade de convênios, o que torna o processo mais ágil e eficaz. A proposta não gera aumento de despesa e nem renúncia de receita, cumprindo os requisitos da Lei de Responsabilidade Fiscal.

    Fonte: Governo PR

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