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Ranking internacional aponta UEM e UEL como líderes em sustentabilidade no Paraná

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As universidades estaduais de Maringá (UEM) e de Londrina (UEL) lideram como as instituições de ensino superior mais sustentáveis do Paraná. A informação está no Ranking Universitário Mundial de Sustentabilidade 2025 da empresa britânica Quacquarelli Symonds (QS). O levantamento avaliou o impacto social e ambiental de 1.743 universidades de 107 países, considerando os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

As duas universidades (UEM e UEL) ocupam a quarta e quinta posição na região Sul do Brasil, respectivamente. Entre as 42 instituições brasileiras avaliadas na pesquisa, a UEM figura na 16ª posição e a UEL na 21ª, à frente de grandes universidades federais, como a da Bahia (UFBA) e a de Uberlândia (UFU), por exemplo. As paranaenses ligadas ao Governo do Paraná também estão em destaque entre as universidades da América do Sul, sendo a UEM a 34ª mais bem avaliada e a UEL a 45ª do continente.

O levantamento considera um total de 52 indicadores, que compõem uma pontuação em três categorias: impacto ambiental, impacto social e governança. A primeira categoria, que corresponde a 45% da nota, compreende critérios como a qualidade das ações de ensino e pesquisa sobre meio ambiente, a abordagem das ciências climáticas e os projetos de pesquisa com foco em sustentabilidade. A segunda modalidade está relacionada às ações de equidade e acessibilidade.

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A terceira e última categoria, que trata da governança, está relacionada às ações de transparência, ética, participação acadêmica e direitos humanos, entre outros fatores. Tanto a UEM quanto a UEL alcançaram as melhores pontuações individuais nesse quesito de avaliação, refletindo o compromisso institucional de ambas as universidades com um ambiente acadêmico justo, inclusivo e responsável.

O reitor da UEM, Leandro Vanalli, destaca a importância de integrar práticas sustentáveis na rotina acadêmica e administrativa. “O resultado desse ranking é motivo de satisfação e orgulho da importância que a nossa universidade tem dado para as ações de sustentabilidade, com à consideração dos selos ODS em todos os projetos de pesquisa e de extensão universitária”, disse. “Os investimentos ajudam a transformar as realidades e colocam o sistema estadual de ensino superior entre os principais do Brasil e do mundo”.

A reitora da UEL, Marta Fávaro, comenta as ações desenvolvidas pela instituição no campo da sustentabilidade. “Estamos alinhando todas nossas atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação com os ODS da ONU e com a agenda do milênio, o que fica evidente no nosso Portal de Sustentabilidade, criado em 2023, com centenas de projetos desenvolvidos. O bom desempenho neste ranking indica que estamos no caminho correto, contribuindo para o desenvolvimento e a transformação social, econômica e política em nível mundial”, afirma.

Além das estaduais, o ranking também classificou a Universidade Federal do Paraná (UFPR), na 22ª posição nacional; a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em 24º lugar; e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), na 36ª colocação.

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REFERÊNCIA – Em junho deste ano, um outro ranking internacional sobre o impacto social acadêmico apontou a UEL como a instituição de ensino superior mais sustentável do Paraná, a segunda da região Sul e a quinta do Brasil. Coordenado pela revista Times Higher Education (THE), o levantamento usou como base os ODS da ONU, assim como a Quacquarelli Symonds.

A classificação da THE também destacou a UEM e as universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Norte do Paraná (UENP) entre as instituições brasileiras mais bem avaliadas. Esses resultados, assim como em outros rankings acadêmicos divulgados ao longo do ano, confirmam a amplitude das iniciativas de responsabilidade socioambiental desenvolvidas pela rede estadual de ensino superior.

Confira o resultado da UEL e da UEM no Ranking Universitário Mundial de Sustentabilidade 2025 da Quacquarelli Symonds (QS):

SETI RANKING UEM E UEL

SETI RANKING UEM E UEL

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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