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Paraná vai construir seis mil moradias para famílias de baixa renda, destaca deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)
Publicado em
9 de dezembro de 2024por

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) destacou nesta segunda-feira, 9, que o Paraná mais uma vez sai na frente entre os estados brasileiros ao ampliar seu programa habitacional para atender as famílias de baixa renda através da construção de 31 mil novas moradias e da titulação de imóveis nas áreas urbanas das 399 cidades.
“Através do BID e da Caixa Econômica Federal, o Estado terá R$ 1,7 bilhão que vão viabilizar a entrega de pelo menos 31 mil novas moradias, além do programa Escritura na Mão que regulariza os imóveis, o que permite o acesso aos financiamentos para ampliar, reformar ou fazer melhorias nas casas”, disse Romanelli, ex-presidente da Cohapar em dois períodos (1991-1994 e 2003-2006).
Romanelli se refere aos convênios assinados na última semana pelo governador Ratinho Junior (PSD) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento e do presidente da Cohapar, Jorge Lange, com a Caixa Econômica Federal. Com o BID está previsto o empréstimo de US$ 187 milhões (R$ 1,13 bilhão) para o projeto Vida Nova, modalidade do Casa Fácil para atender seis mil famílias. E pela Caixa são R$ 600 milhões para a construção de 25 mil novas moradias, através da modalidade Valor de Entrada.
“Aprovamos o projeto Vida Nova na Assembleia Legislativa que vai atender às famílias que moram em favelas, em situação precária em áreas de risco. O Paraná, novamente, dá exemplo e referência em garantir moradia digna às famílias que hoje moram em locais impróprios e que ainda hoje é maior gargalo na garantia da casa própria”, disse Romanelli.
Ampliação
Segundo o deputado, o Vida Nova vai começar pelas pequenas cidades com a meta de acabar com as favelas e ocupações irregulares. Além de receber as moradias subsidiadas, as famílias selecionadas contarão com acompanhamento social, em um trabalho intersetorial que vai envolver 18 secretarias.
Desde 2022, um projeto-piloto é desenvolvido em Jandaia do Sul, Floraí e Rio Azul. Os recursos do BID serão usados na ampliação do Vida Nova. “O programa faz parte de um projeto perene que tem como objetivo zerar as favelas do Paraná em até 15 anos. A expectativa é que todos os trâmites sejam finalizados ainda neste ano, para que o programa seja iniciado até o primeiro trimestre de 2025”, disse o deputado.
O Vida Nova vai atender, numa primeira fase, famílias de 39 cidades que vivem em favelas, assentamentos precários e áreas de risco para enchentes e desabamentos, por exemplo. Além dessas, outras 30 cidades já deram entrada nos protocolos para ter acesso ao programa.
No MCMV
O deputado também comentou o projeto de lei aprovado pelo Senado que destina 2% dos recursos do Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU) para a regularização de favelas e áreas de ocupação em grandes cidades. O projeto seguiu para sanção do presidente Lula (PT).
“A regularização de assentamentos urbanos pode ser incluída agora no Minha Casa Minha Vida que não incorporava essa situação ao programa, o que prejudicava a destinação de recursos federais”, disse Romanelli.
Entre as medidas previstas no projeto, estão a garantia de apoio técnico e financeiro para as ações de regularização e a proibição do contingenciamento desses recursos. O texto ainda reserva 2% da verba do PNHU para oferta pública de recursos destinados à subvenção econômica nas cidades com até 50 mil habitantes.
Dois programas
“Na Assembleia Legislativa já instalamos a Frente Parlamentar de Habitação e Regularização Fundiária em parceria com a Associação dos Registradores de Imóveis e a Associação dos Notários e Registradores. E através da Reurb (Regularização Fundiária Urbana) avançamos na segurança jurídica dos ocupantes de imóveis irregulares”, disse Romanelli.
O deputado ainda aponta os programas Escritura na Mão (do Estado) e o Moradia Legal (do Tribunal de Justiça do Paraná) que garantem às famílias a posse e o direito legal sobre a moradia. O Escritura na Mão é custeado com recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. E o Moradia Legal é feito através de convênios com as prefeituras.
“Nos dois casos, os municípios devem fazer a adesão. A regularização do imóvel, além da garantia da escritura, a família poderá acessar os programas estaduais e federais para ampliar, reformar ou fazer outras melhorias nas casas”, disse.
Cem mil famílias
O programa Casa Fácil Paraná atendeu 102.903 famílias desde 2019, com a construção de 85.014 moradias e 17.899 regularizações fundiárias. Somente a modalidade Valor de Entrada garantiu as obras de 75.411 casas, das quais 57.188 receberam subsídio estadual para a entrada do imóvel.
O Estado destinou R$ 1,2 bilhão ao programa habitacional, o que movimentou R$ 17,2 bilhões na economia em seis anos. Os subsídios estaduais, por exemplo, representaram R$ 820 milhões e R$ 16,3 bilhões na execução dos empreendimentos em 365 cidades paranaenses.
“O Paraná criou uma modelagem diferente, que complementa o Minha Casa, Minha Vida, para deixar mais acessível às famílias”, disse o governador Ratinho Junior à Agência Estadual de Notícias.
Fonte: ALPR PR

POLÍTICA PR
Comissão Especial discutirá projeto que trata da classificação do tabaco produzido no Paraná
Published
21 minutos agoon
15 de abril de 2025By

Com as galerias do Plenário cheias, a Assembleia Legislativa do Paraná realizou na manhã desta terça-feira (15) uma audiência pública para discutir o PL 119/2023, que altera como a categorização do tabaco é realizada no Paraná. Os deputados estaduais decidiram pela criação de uma Comissão Especial para discutir e aprimorar o texto.
O grupo será formado nesta quarta-feira (16). Ele será composto pelos nove autores do projeto, os deputados Maria Victoria (PP), Alexandre Curi (PSD), Anibelli Neto (MDB), Hussein Bakri (PSD), Luiz Cláudio Romanelli (PSD), Luis Corti (PSB), Marcelo Rangel (PSD), Professor Lemos (PT) e Moacyr Fadel (PSD); além de outros parlamentares que desejarem participar.
O grupo contará ainda com uma Comissão Técnica que irá estudar a adoção recente de lei semelhante no Rio Grande do Sul, destacou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alexandre Curi (PSD). “Nosso objetivo não é politizar o assunto. O compromisso dos deputados aqui é, antes de aprovar ou não, debater com quem está enfrentando as dificuldades no dia a dia”, disse.
Fumicultores, produtores rurais que cultivam tabaco, compareceram em grande quantidade na audiência, que reuniu mais de 500 participantes. O evento também contou com a presença de representantes das empresas fumageiras, que produzem o fumo; e de entidades ligadas à agricultura familiar. Também esteve representando o Departamento de Economia Rural (Deral) e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná).
Categorização passaria a ser feita na propriedade do agricultor
O texto que tramita na Alep propõe que a classificação da folha do tabaco pelas empresas passe a ser realizada antes da planta ser transportada à indústria, ainda na propriedade do produtor – o que permitiria ao fumicultor aceitar ou não a venda.
Hoje essa etapa é realizada quando a safra é entregue para a indústria fumageira, que define conforme a qualidade da safra – as categorias são previstas em regulamento do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), separadas conforme características físicas do produto. O tipo interfere diretamente no preço das safras.
“É uma demanda que discutimos desde 2008. Hoje tem esse conflito de análise e precificação. Às vezes, a classificação vai de encontro com o que o produtor pensa. Como o fumicultor está distante das áreas de industrialização, ele acaba aceitando a condição da indústria e ficando refém”, explicou Ágide Meneguette, presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP). As indústrias fumageiras estão concentradas principalmente no Rio Grande do Sul.
Um dos primeiros participantes a discursar, o deputado estadual do Rio Grande do Sul, Zé Nunes (PT), foi convidado por conta da aprovação de uma lei estadual semelhante, pioneira no tema e de sua autoria. “Quando o fumicultor não concordava com a classe definida, ele não tinha o que fazer. Como ele traria o fumo de volta? O produto já tinha perdido a qualidade, tinha sido transportado”, disse, lembrando a situação do estado gaúcho.
“O momento da classificação é muito unilateral para o lado da companhia. O classificador é um funcionário da companhia, que recebe salário da companhia, e define a classe do fumo do agricultor com diferença de 30% a 40% [do valor devido]”, acrescentou o agrônomo. Segundo ele, a implementação da nova lei ocorre sem barreiras no Rio Grande do Sul. “O processo de compra continua igual, terá os mesmos equipamentos na empresa. Mas a classe é definida na propriedade do agricultor”.
Empresas são contrárias ao PL
Contrárias aos projetos, as empresas fumageiras acreditam que a mudança trará problemas ao setor econômico. Representadas no Plenário por Valmor Thesing, presidente do Sinditabaco (Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco), afirmou o risco de “desarranjo operacional e logístico. A mudança fatalmente vai nos trazer um aumento de custo bilionário”. Ele também citou risco de fortalecimento no contrabando de cigarros.
Ao citar problemas logísticos, ele usou como analogia a figura de um médico que, em vez de receber pacientes no consultório, visita a casa de cada um. “Provavelmente não conseguiremos comprar safra dentro de três ou quatro meses, que é ideal, porque o produto é perecível”, disse Valmor. “O aumento do custo tirará a competitividade do Brasil no mercado internacional, hoje 90% do tabaco é exportado. Queremos que seja feita uma discussão ampla nas Comissões dos impactos”.
Uma das mudanças reivindicadas pelo sindicato é que seja facultado ao produtor decidir se quer a aquisição na sua casa ou nos postos de compra. “Classificar e fazer a compra na casa do produtor significa pesar, classificar, tirar umidade e ver se não há enxerto. Não existe estrutura para fazer isso na casa do produtor”, destacou o presidente do sindicato nacional, que representa todas as 14 empresas fumageiras do Sul.
Técnicos
Wagner Spirandelli, representando o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), destacou como o órgão pode fortalecer o trabalho de classificação. Ele citou o papel do IDR no acompanhamento do recebimento do tabaco perante à empresa compradora durante as safras.
“Logicamente não tem nem o que se comparar com o que se pretende na classificação nas propriedades. Evidente que nós teremos algumas coisas a contribuir, com a capacidade instaladas dentro do IDR, que é o sistema de classificação credenciado pelo Ministério da Agricultura”, destacou, citando a possibilidade de realizar auditorias no processo de classificação e a necessidade de aumento no efetivo do órgão.
Projeto
A mudança proposta pelo PL 119/2023 já foi apresentada em pelo menos outras duas ocasiões na Assembleia Legislativa. O primeiro, de autoria do deputado Marcio Pauliki, foi apresentado em 2015. Ele acabou arquivado. Recentemente, no dia 10 março de 2025, o deputado estadual Luiz Claúdio Romanelli (PSD), apresentou o PL 110/2025. Devido à semelhança, o último texto foi apensado ao projeto de lei 119/2023, que até então não tramitava entre as Comissões. Este último é de autoria dos deputados Alexandre Curi, Anibelli Neto (MDB) e Maria Victoria (PP).
“Se o produto tem que ser selecionado na sua propriedade, mas caso não se aceite os preços e valores, que o produtor tenha arbitragem e que ela seja custeada pela indústria fumageira”, defende Anibelli Neto. “A classificação poderia sim ser feita nas propriedades. Por uma questão logística e de justiça. São mais de 28 mil famílias e mais de 100 municípios – quase um terço do Estado produz fumo”, ressalta a segunda secretária da Assembleia, deputada Maria Victoria.
“Os produtores têm tido uma comercialização muito injusta de sua produção. As empresas acabam utilizando a hipossuficiência do produtor isolado na comercialização. Nós estamos invertendo essa lógica”, destaca Romanelli.
Mesa
Também compuseram a mesa os deputados Alisson Wandscheer (SD); Ademar Traiano (PSD), Adão Litro (PSD), Moacy Fadel (PSD) e a 1º Vice-Presidente, Flávia Francischini (União); Marcelo Garrido Moreira, chefe do Departamento de Economia Rural (Deral); Gilson Becker, presidente da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco); Fernanda Sardanha, Vice-presidente da Amprotabaco; Alexandre Leal dos Santos, presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep).
Fumicultura no Paraná
Segundo a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), cerca de 28 mil famílias do Estado se dedicaram ao cultivo do tabaco na safra 2023/2024. No contexto regional, os três Estados do Sul do Brasil são responsáveis por 97% da produção nacional, envolvendo aproximadamente 162 mil famílias e 320 mil hectares cultivados.
“Diversos municípios paranaenses se destacam na fumicultura, como São João do Triunfo, Rio Azul e Ipiranga, que somam milhares de famílias que dependem dessa atividade para sua subsistência”, destaca a justificativa do projeto de Bakri.
Fonte: ALPR PR

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