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Vestibular 2024 da UEPG reuniu 6,4 mil candidatos; gabaritos estão disponíveis

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Realizada neste domingo (08), a edição de 2024 do vestibular da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) reuniu 6.443 candidatos em quatro cidades do Paraná. Todos com o mesmo sonho: uma das 1.171 vagas dos cursos da graduação.

A UEPG aplicou neste ano as provas nas cidades de Ponta Grossa, Curitiba, Cascavel e Maringá, com organização da Coordenadoria de Processos de Seleção (CPS). Nesta edição, um dado chamou a atenção: 192 candidatos solicitaram atendimento especial, destes, 88 em Ponta Grossa.

O tipo de atendimento que cada aluno recebe depende do diagnóstico, condição, deficiência ou transtorno de desenvolvimento. Em alguns casos, as salas receberam apenas um candidato, que teve um tempo maior para a realização da prova. Todos do atendimento especial de Ponta Grossa, neste ano, realizaram as provas na UEPG Centro.

Pedro Augusto Fontoura Santiago da Silva foi um dos candidatos que teve seu direito garantido para realizar as provas. Como cadeirante, ele pôde acessar seu local de maneira fácil, já que a instituição investiu em obras de acessibilidade neste ano. “Foi uma experiência ótima, tudo ocorreu de maneira bem tranquila”, descreve. Pedro sonha em cursar Jornalismo. “Desde pequeno eu gosto de falar no microfone, gosto de câmera e do jornalismo em geral, mas sempre gostei mais da parte do jornalismo esportivo”.

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Mulheres grávidas e lactantes também puderam solicitar atendimento especial no vestibular. Foi o caso de Nathalia de Souza. Em busca da primeira graduação na UEPG, ela tenta uma vaga no curso de Pedagogia. “Eu gosto muito de me comunicar, de ensinar e também sou muito apegada com criança, então juntando essas coisas acho que será um curso que vai dar certo pra mim”, descreve.

Nathalia cursou Veterinária por dois anos em outra instituição e acredita que agora encontrou a carreira que deseja, de fato, seguir. “Eu quero trabalhar com pessoas, ensinar, conversar e tudo mais, então meu objetivo é passar em Pedagogia”. 

O chefe da CPS, Edson Marchinski, destaca a tranquilidade do dia de provas. “Tudo correu muito bem, foi muito tranquilo. O tempo colaborou, principalmente no período da manhã, em que não choveu nos momentos de abertura e fechamento dos portões”.

Os gabaritos já foram divulgados e o resultado está previsto para 20 de dezembro. “Com o gabarito dos candidatos em mãos, nós fazemos todo o levantamento e já enviamos as redações para a banca. Eles vão trabalhar durante esta semana, e aí teremos um tempo para processar os resultados”, completa.

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Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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