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R$ 266 milhões: BRDE alcança meta na captação de capitais com LCDs em uma semana

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) alcançou R$ 266,5 milhões em captação de capitais através das Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCDs). Após ser a primeira instituição do País a fechar uma negociação no mercado de capitais com o novo título de renda fixa, o banco conseguiu fechar o limite de operações autorizado para 2024 em apenas uma semana.

Voltadas a impulsionar o desenvolvimento sustentável, as LCDs têm isenção de imposto de renda para investidores Pessoa Física, a exemplo do que ocorre com as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs).

Para o próximo ano, o BRDE projeta chegar a R$ 300 milhões em emissões, conforme limite estabelecido pelas normas do Conselho Monetário Nacional (CMN). O novo instrumento permitirá ampliar a oferta de crédito em toda região Sul, em especial para promover o desenvolvimento sustentável do setor industrial. 

Segundo o vice-presidente e diretor de Operações do Banco, Renê Garcia Júnior, essa nova fonte de recursos é essencial para que o BRDE mantenha altos níveis de oferta de investimentos e de linhas de empréstimo. “Vamos alcançar resultados expressivos em contratações de operações e impulsionar a economia paranaense”, afirma.

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Com as novas operações através das LCDs, o banco fecha o ano com aproximadamente R$ 775 milhões em captação no mercado de capitais. O maior destaque segue relacionado aos títulos destinados a financiar o setor agropecuário, as LCAs, que representam R$ 353,6 milhões.

Para o diretor administrativo do BRDE, Heraldo Neves, a avaliação positiva de classificação de risco coloca o banco num patamar de credibilidade no mercado, quanto aos recursos captados internacionalmente, como também gera consequências positivas em relação ao investidor que adquire os títulos de renda fixa da instituição, porque entende a capacidade de solidez do banco.

“Diante do atingimento do limite segundo o regulador de captação desses títulos de LCDs, o banco voltará a pautar a agenda de ampliação de limites a que os bancos de desenvolvimento estão sujeitos”, afirma.

A estimativa do BRDE no Paraná é que o volume de contratos em andamento alcance R$ 2,1 bilhões até o fim deste ano.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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