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Dia do Extensionista Rural: IDR-PR reconhece trabalho dos profissionais em todo o Estado

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O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) comemorou nesta sexta-feira (06) o Dia Nacional do Extensionista Rural com uma homenagem a 22 profissionais de diversas regiões do Estado. Eles receberam o Mérito Extensionista, em forma de uma placa alusiva, em reconhecimento ao trabalho relevante que desenvolveram junto aos produtores.

Para Richard Golba, diretor-presidente do IDR-Paraná, a data foi uma oportunidade de comemorar as realizações de todos os servidores do Instituto, não somente dos profissionais homenageados. “Toda a estrutura do IDR-Paraná se empenha para mostrar resultados. É isso que estamos fazendo hoje com essa homenagem, porque esses profissionais fizeram o produtor adotar uma tecnologia ou uma prática que mudou sua vida”, ressaltou.

Ele acrescentou que o papel dos extensionistas é justamente levar informação, conhecimento e tecnologia para melhorar a vida dos produtores e que o momento atual exige uma nova postura dos profissionais. “Hoje nossas preocupações se multiplicaram. Temos a questão econômica que é o carro-chefe, mas logo em seguida vêm as questões sociais e ambientais. A sociedade está mais complexa e isso tornou o papel do extensionista também muito mais complexo”, disse.

O diretor-presidente lembra que o desenvolvimento de novas tecnologias tem sido crescente nos últimos anos. No entanto, ressalta que é preciso não perder de vista o objetivo da agropecuária, que é produzir alimento e renda com sustentabilidade social, econômica e ambiental.

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Entre os desafios, ele mencionou a erosão causada pelo uso indiscriminado de ferramentas e máquinas grandes e pesadas, contexto que exige que o extensionista atue para definir o melhor uso destes equipamentos, sem prejuízo para o produtor e para o meio ambiente.

“Outro desafio é intensificar a conexão entre pesquisadores que se debruçam sobre um tema específico e os extensionistas que têm um conhecimento apurado da realidade no meio rural”, disse. “Essa familiaridade com a vida do produtor é a grande força dos profissionais que atuam no IDR-Paraná”, ressalto Golba.

HISTÓRIA – Os serviços de extensão rural não oficiais no Brasil remontam ao início do século XX, com a institucionalização dos cursos de Ciências Agrárias em nível superior ou em nível técnico. A criação institucional dos serviços, porém, só se deu a partir da década de 50, com o surgimento de instituições civis, sem fins lucrativos, que prestavam serviços de extensão rural e elaboração de projetos técnicos para obtenção de crédito rural junto aos agentes financeiros.

O modelo foi inspirado no trabalho feito à época por universidades dos Estados Unidos. O primeiro escritório de Extensão Rural do Brasil foi criado em 6 de dezembro de 1956, em Minas Gerais. No Paraná, o serviço chegou em 20 de maio de 1956.

Atualmente, de acordo com a Asbraer – Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária –, existem mais de 5 mil unidades no país que atendem cerca de 2 milhões de proprietários rurais e mantêm 13.690 extensionistas, 1.126 pesquisadores e 31 instituições de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária.

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CINCO ANOS DO IDR-PARANÁ – Durante a solenidade também foram comemorados os cinco anos do IDR-PR, fruto da incorporação do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) e Centro Paranaense de Referência de Agroecologia (CPRA) e Instituto Agropecuário do Paraná (Iapar). Nesse período a instituição atendeu 552.151 produtores, orientou e acompanhou 21.924 agroindústrias, além de ter feito a distribuição de 61.726 toneladas de merenda escolar.

51 ANOS DE DEDICAÇÃO – Também nesta sexta-feira, a extensionista Edna Batistella participou de uma solenidade em Brasília em que recebeu uma medalha em alusão à mesma data.

Atuando na área de Promoção Social e Cidadania, Edna está há 51 anos no IDR-Paraná. Ela também representou o Estado no seminário “A Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) que queremos e o Brasil precisa”, promovido pela Frente Parlamentar de ATER, Anater (Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural) e Asbraer (Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa. Agropecuária e Regularização Fundiária).

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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