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Nova edição da Foz Internacional Boat Show consolida turismo náutico

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Teve início nesta quinta-feira (28) a 2ª edição da Foz Internacional Boat Show, realizada em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. A feira, que reúne expositores e amantes do setor de embarcações, consolida o Paraná como um dos principais destinos náuticos do Brasil. O objetivo da organização é superar a marca de R$ 30 milhões em negócios. A abertura também foi marcada pela chegada de mais de 160 jet skis que realizaram uma expedição de Rosana, no Interior de São Paulo, até Foz do Iguaçu.

O secretário de Estado do Turismo, Marcio Nunes, destacou a importância do evento para o Paraná. “Esse ano estamos com a participação do Paraguai e o ano que vem tenho certeza que teremos a Argentina junto, transformando esse evento realmente em um show internacional”, afirmou.

“Além da venda de barcos, também representa a relação que queremos ter com essa região da Tríplice Fronteira, que tem um potencial extraordinário, alavancado pela Itaipu Binacional e pelas Cataratas do Iguaçu, e com um lago maravilhoso que é o Lago de Itaipu”, completou.

Nunes também ressaltou que a expedição contribui para levar o destino Foz do Iguaçu para todo o País. “Tivemos essa primeira expedição, que saiu de Rosana e chegou aqui em Foz do Iguaçu. Foram 400 quilômetros de navegação, 160 jet skis com gente do Brasil inteiro divulgando as nossas belezas naturais para o mundo”, disse.

Segundo dados da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos (Acobar), a produção de barcos no Brasil gira em torno de 4,5 mil unidades por ano, com a maior parte concentrada nas regiões Sul e Sudeste.

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Para fortalecer ainda mais o turismo náutico no Paraná, a Secretaria de Estado do Turismo (Setu) fez um mapeamento com todos os locais que oferecem atrativos e serviços, como passeios de barco, pesca esportiva, marinas, esporte e recreação, trilhas aquáticas, cruzeiros, além das praias, tanto de água doce quanto salgada. Confira mais detalhes AQUI.

O material foi feito em conjunto com o Viaje Paraná, órgão de promoção comercial do setor. “A gente identificou a potência do Boat Show em outras cidades e resolvemos trazer para cá, e isso realmente mudou o patamar de Foz do Iguaçu com relação ao reconhecimento desta parte náutica. Nós temos aqui um lago fantástico que nunca tinha sido explorado, então trouxemos o evento pensando muito no turismo e também nos negócios”, explicou o diretor-presidente do Viaje Paraná, Irapuan Cortes.

Além do Litoral do Estado, as regiões Oeste e Noroeste contam com as prainhas de água doce, como o caso de Porto Rico, que tem expandido o turismo náutico, inclusive figurando entre as cidades que mais compraram jet skis no Brasil, fomentando a economia e o turismo.

“Nós costumamos dizer que o Paraná é uma ilha, porque nós somos cercados por água por todos os nossos limites. Temos o Rio Paraná, o Rio Paranapanema, o Rio Iguaçu, o próprio Litoral do Paraná, o Lago de Itaipu. O Estado está investindo muito nesse setor, em especial com obras de infraestrutura. Hoje são 67 flutuantes com projetos, sejam aprovados ou aguardando licitação e licenciamento ambiental”, salientou o chefe do Departamento de Turismo Náutico do Viaje Paraná, Rodrigo Neratika.

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Segundo o presidente do Grupo Náutica, que organiza o evento, Ernani Paciornik, o Paraná tem se desenvolvido muito nesta área, fruto do amplo apoio prestado pelo governo do estadual para o setor.

“O Paraná está incentivando toda a área náutica, e isso fica muito claro com as obras realizadas, como a engorda da praia”, explicou, referindo-se à revitalização da Orla de Matinhos. “Fora o valor agregado do turismo náutico. Cada barco gera sete empregos, diretos e indiretos. Por que não ter este mundo navegando pelo nosso Litoral?”, disse Paciornik.

“Foi no Paraná onde nasceu o barco de fibra de vidro, com a primeira fábrica do Brasil em Curitiba. E hoje, com os novos incentivos da Invest Paraná, trazendo estaleiros de fora, em breve o Estado vai ser o segundo em número de estaleiros, o que significa geração de emprego”, conclui.

De acordo com dados da Marinha levantados pela Setu, o Paraná tem a terceira maior frota náutica do Brasil, com 95.168 embarcações de todos os tipos, representando 9,6% do total nacional. O Estado fica atrás somente de São Paulo, com 243.520 embarcações, e Rio de Janeiro, com 111.479.

Outro destaque é para a quantidade de lanchas. São 35.200 no Paraná, com o estado subindo uma posição nesse quesito, ficando em segundo lugar e com 15,1% do total do País.

2°BOAT SHOW-FOZ DO IGUAÇU

Feira reúne diversos atrativos. Foto: Ari Dias/AEN

BOAT SHOW – A segunda edição da Foz Internacional Boat Show, grande evento ligado ao segmento de turismo náutico, acontece entre os dias 28 de novembro a 1º de dezembro. Com expectativa de atrair mais de 6 mil visitantes, a organização espera superar os números de sua primeira edição, que gerou cerca de R$ 30 milhões em negócios movimentados, impactando diretamente a geração de empregos do setor. O evento tem apoio da Secretaria de Turismo do Paraná.

PRESENÇAS – Participaram da abertura do Foz Internacional Boat Show o diretor-brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri; o diretor de Patrimônio Ambiental do Instituto Água e Terra, Rafael Andreguetto; o deputado federal Vermelho; o deputado estadual Matheus Vermelho; o prefeito eleito de Foz do Iguaçu, Joaquim Silva e Luna; o presidente da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos, Eduardo Coluna; e demais autoridades.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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