AGRONEGÓCIO
Entidades nacionais apoiam suspenção do fornecimento de carne ao Carrefour
Publicado em
23 de novembro de 2024por
Itajuba TadeuA decisão do Carrefour de vetar carnes de países do Mercosul em suas lojas na França provocou uma resposta imediata no Brasil e o movimento vem crescendo. Nesta sexta-feira (22.11) a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), liderada pelo deputado Pedro Lupion, articulou um movimento para suspender o fornecimento de carnes ao Carrefour e suas marcas no Brasil, como o Atacadão.
A medida foi endossada por grandes empresas do setor e entidades agropecuárias que, pelas primeiras informações, ontem mesmo deixaram de fornecer carne para o Carrefour e outras marcas do grupo no Brasil.
O veto do Carrefour foi anunciado pelo CEO global da empresa, Alexandre Bompard, que justificou a decisão como um gesto de solidariedade aos agricultores franceses, críticos ao acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. Segundo ele, a rede “não venderá carnes do Mercosul, independentemente de preço ou quantidade”.
Lupion classificou a postura como “uma tentativa de lacração” e afirmou que a exportação de carnes brasileiras à França é pequena, mas que o impacto no mercado nacional será significativo para a rede francesa. Ele relembrou que, em casos similares, como o boicote da Danone ao agronegócio brasileiro, a pressão econômica forçou a empresa a recuar.
Fontes da indústria brasileira confirmaram que frigoríficos associados à Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) iniciaram a interrupção de entregas ao Carrefour.
A Abiec representa as maiores empresas exportadoras de carne bovina do Brasil e tem papel estratégico no comércio internacional do setor. Dados preliminares indicam que 30% das lojas da rede no Brasil enfrentam dificuldades no abastecimento de carne bovina, enquanto fornecedores de frango começam a seguir o mesmo caminho.
Carta – Seis entidades do agronegócio brasileiro emitiram uma carta pública em repúdio à decisão do Carrefour. A carta foi assinada pela Abiec, Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), SRB (Sociedade Rural Brasileira) e Aprosoja Brasil (Associação Brasileira dos Produtores de Soja).
No documento, as entidades questionam a posição do Carrefour. Elas argumentam que, se as carnes do Mercosul não são “à altura” do mercado francês, também não deveriam ser fornecidas às lojas da rede em outros países, incluindo o Brasil. A carta reforça que a postura do Carrefour contraria a qualidade reconhecida dos produtos do Mercosul e ignora os avanços feitos pela região em sustentabilidade e rastreabilidade.
Até o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, declarou apoio às entidades agropecuárias e reforçou que o Brasil não aceitará imposições comerciais que prejudiquem seus produtores.
Para o presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende, a fala do CEO do Carrefour demonstra um profundo desrespeito ao agronegócio brasileiro, que é referência mundial em qualidade e sustentabilidade na produção de carnes. “Decisões unilaterais como essa, justificadas por suposta solidariedade ao agro francês, revelam uma tentativa de distorcer a competitividade do nosso setor no mercado internacional. Não podemos aceitar que narrativas infundadas sejam usadas para prejudicar a imagem dos nossos produtores”, disse Isan.
“A iniciativa dos frigoríficos e entidades brasileiras de suspender o fornecimento ao Carrefour no Brasil é uma resposta necessária e legítima. Se a carne brasileira não serve para as prateleiras francesas, por que deveria abastecer as lojas dessa mesma empresa no Brasil? Essa atitude não apenas defende os produtores locais, mas também demonstra que o setor agropecuário brasileiro não será refém de decisões arbitrárias e politizadas”, comentou o presidente do IA.
Para Rezende, além de prejudicar os produtores brasileiros, esse tipo de postura coloca em risco o progresso das negociações do acordo Mercosul-União Europeia, que já enfrenta resistências na Europa. “O Brasil vem cumprindo seus compromissos em termos de rastreabilidade e sustentabilidade, e atitudes como essa só reforçam a necessidade de estabelecermos parcerias comerciais mais sólidas com mercados que valorizem nossos produtos e respeitem a realidade do agronegócio brasileiro”, completou Isan Rezende.
Em resposta, o Carrefour afirmou que o veto às carnes do Mercosul aplica-se apenas às lojas na França e negou desabastecimento no Brasil. No entanto, ainda não respondeu formalmente sobre as interrupções no fornecimento local.
O conflito ilustra os desafios nas negociações do acordo Mercosul-União Europeia, além de evidenciar o impacto de decisões corporativas em mercados estratégicos. A mobilização brasileira reflete a importância do setor de proteínas na economia nacional e como ele busca proteger sua reputação e participação global.
Fonte: Pensar Agro
AGRONEGÓCIO
Brasília se consolida como melhor cidade para o agro em 2024
Published
15 horas agoon
26 de dezembro de 2024By
Em 2024, Brasília foi reconhecida como a melhor cidade para negócios no agronegócio, uma conquista que reflete as ações estratégicas e os investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) na área.
A avaliação foi realizada por uma consultoria especializada, que levou em consideração fatores como infraestrutura, localização estratégica e o desenvolvimento econômico da região. Com uma série de iniciativas voltadas à sustentabilidade, segurança alimentar e apoio ao setor rural, a capital federal se destaca como um exemplo de progresso para o agronegócio no Brasil.
A infraestrutura rural foi um dos pilares do crescimento de Brasília como centro agroempresarial. Durante o ano de 2024, o GDF investiu pesado na recuperação de 1.700 km de estradas rurais, facilitando o escoamento da produção e o acesso a mercados. Além disso, o Polo de Agricultura Irrigada foi um dos projetos mais importantes, promovendo o uso eficiente da água, recurso cada vez mais escasso.
O programa também incluiu a recuperação e construção de mais de 100 km de canais, que beneficiaram diretamente 209 famílias de produtores rurais. Para garantir a segurança hídrica, o GDF implementou 10 reservatórios com capacidade de 380 mil litros cada, fortalecendo a resiliência das propriedades diante de períodos de seca.
A pecuária também teve destaque em 2024 com a implementação do Programa Distrital de Sanidade dos Caprinos e Ovinos (PDSCO), que fortaleceu a caprino-ovinocultura no DF. O programa instituiu o cadastro obrigatório de propriedades, fiscalizou eventos e o transporte de animais, assegurando a qualidade genética e sanitária do rebanho.
Já a qualidade dos alimentos passou a ser monitorada com mais rigor, graças à parceria entre a Secretaria da Agricultura e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que intensificou a fiscalização de resíduos de agrotóxicos.
O apoio direto ao produtor rural também foi ampliado. O programa Pró-Rural, que oferece isenção de ICMS, aprovou 33 projetos que beneficiaram o cultivo de cereais, feijão, tomate e a criação de aves. Já o Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR) investiu mais de R$ 3 milhões em 36 projetos em 2024, focando em cooperativas e produtores individuais, com o objetivo de fortalecer a produção e a competitividade do agronegócio local.
Uma das grandes vitórias do ano foi a entrega do Empório Rural do Colorado, um espaço que conecta produtores e consumidores, promovendo a comercialização direta e o fortalecimento da agricultura familiar. Com a movimentação de R$ 43 milhões em chamamentos públicos, o GDF conseguiu abastecer escolas e programas sociais, ampliando o impacto da agricultura familiar na alimentação da população.
Os eventos do setor agropecuário também tiveram papel fundamental na visibilidade e no crescimento dos negócios em Brasília. A AgroBrasília 2024, uma das maiores feiras do setor, gerou R$ 5,1 bilhões em negócios, com destaque para a inovação tecnológica no AgroHack Ideias, que premiou soluções inovadoras para o campo.
Já o 1º Berry Day, voltado ao cultivo de frutas vermelhas, demonstrou o potencial crescente de nichos específicos da produção agrícola. A Expoabra, com a presença de 1.419 animais, e a FestFlor, que movimentou R$ 12 milhões, também mostraram a força do setor agropecuário no DF.
Além do apoio econômico, 2024 foi um ano de forte compromisso social e ambiental. A Secretaria da Agricultura, por meio de programas como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e o PAA – Cozinhas Solidárias, distribuiu 428 mil kg de alimentos, beneficiando cerca de 150 mil pessoas e dezenas de pequenos produtores rurais.
O programa Reflorestar, que distribuiu 46 mil mudas para a recuperação de áreas degradadas, também se destacou como uma ação importante para promover a sustentabilidade no campo.
Fonte: Pensar Agro
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