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Agência de classificação de risco Moody’s eleva a nota de crédito do BRDE

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Em novo relatório divulgado esta semana, a Moody’s Local, agência de classificação de risco, anunciou a elevação do rating do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para AA-.br, com perspectiva estável. A nova nota representa um avanço em relação à avaliação anterior, que era A+.br, com perspectiva positiva. De acordo com a agência, a nota AA- indica uma qualidade alta, sujeitas a um risco de crédito considerado muito baixo.

O rating é uma ferramenta essencial no mercado financeiro, pois avalia o risco de crédito de instituições e países, indicando sua capacidade de honrar compromissos financeiros junto a credores. A melhoria na classificação do BRDE reflete conquistas importantes em um ano marcado por desafios significativos no cenário econômico.

De acordo com a Moody’s, “a elevação do rating do BRDE reconhece a melhora gradual da estrutura de captação do banco ao longo dos últimos anos, com redução na concentração dos repasses do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e maior acesso a captações com entidades multilaterais, emissões de letras financeiras e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) no mercado doméstico. Adicionalmente, o perfil de crédito do banco reflete sua elevada capitalização, sustentada pela incorporação de seus resultados”.

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”A informação levada ao conhecimento do mercado pela Moody’s motiva confiança por partes dos clientes e principalmente dos nossos investidores, gerando impactos muito positivos, principalmente na redução das taxas e custos de captações efetuadas pelo Banco”, comentou o vice-presidente e diretor de Operações, Renê Garcia Júnior. 

“O rating anunciado pela Moodys considerou principalmente os avanços na estrutura de captação do banco, o importante nível de capital e o alto nível de suporte prestados pelos controladores, como fundamento da elevação da nota de crédito”, completou o diretor administrativo, Heraldo Neves.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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