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Ações de inclusão do MON serão apresentadas em eventos no Peru e no Ceará

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O Museu Oscar Niemeyer participa, de 25 a 29 de novembro, de dois importantes eventos: o 11º Encontro Ibero-Americano de Museus, em Lima, no Peru; e o 8º Fórum Nacional de Museus, em Fortaleza (CE). Em ambos, o MON apresentará programas recentes nas áreas de inclusão.

De 25 a 27, o Museo Nacional del Peru (MUNA) acolhe o 11º Encontro Ibero-Americano de Museus: “Aprendizagens, afetos e memórias, o grande evento da cooperação ibero-americana para a congregação de museus de toda a região”. No evento, será apresentado o programa “MON para Todos – Pessoas Autistas”.

Dos dias 25 a 29, como parte do 8º Fórum Nacional de Museus, em Fortaleza (CE), acontecerá o XIV Encontro Regional do Comitê de Educação e Ação Cultural para a América Latina e o Caribe (CECA-LAC), com o tema “Museus e educação para a democracia”. Nele, o Museu Oscar Niemeyer também apresentará o programa “MON para Todos – Pessoas Autistas: acolhendo a comunidade neurodivergente no Museu”.

Na programação principal do 8º Fórum Nacional de Museus, organizado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o MON foi selecionado para apresentar dois trabalhos, de acordo com a temática da atual edição do evento: “Democracia e direito à memória”.

São eles: o programa “Eu Participo!”, destinado à participação de colaboradores, com o trabalho “Quem acende as luzes?”. E o programa “MON para Todos – Pessoas Cegas”, com a experiência personalizada “Como fazer barulho no museu?”, para atendimento de pessoas cegas e de baixa visão na exposição “Trilhos e Traços”, de Poty Lazzarotto.

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EU PARTICIPO! – Lançado em 2020, o programa “Eu Participo!” é destinado a atender colaboradores e equipes terceirizadas e contempla a realização de mediações nas exposições pela equipe de educadores do MON, além de uma série de ações que visam reforçar o senso de pertencimento dos colaboradores.

Uma vez por mês, acontecem conversas sobre o Museu e suas exposições, em dia e horário predeterminados, abertas à participação espontânea dos colaboradores e conforme disponibilidade de horário das equipes.

Em quatro anos, cerca de 27 exposições já foram visitadas em 42 encontros, que registraram 729 participações de colaboradores. Além disso, o programa oferece cinco ingressos por mês a cada colaborador, para que tragam seus próprios convidados para visitarem o Museu.

MON PARA TODOS – PESSOAS AUTISTAS – O programa trabalha com estratégias de inclusão adotadas para aprimorar a acessibilidade no Museu, não só nos espaços, mas também no preparo das equipes que atuam no MON, a fim de atender as necessidades das pessoas autistas.

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Essas atividades são desenvolvidas pelo Núcleo de Acesso e Participação (NAP), uma equipe multidisciplinar criada em 2019 com a missão de melhorar o acesso dos públicos ao Museu, trabalhando na construção de soluções de acessibilidade e inclusão social.

Uma dessas iniciativas foi a criação da primeira Sala de Acomodação Sensorial (SAS) em um museu no Brasil. A SAS é um espaço pensado para pessoas autistas e neurodivergentes que precisam de um local reservado e com estímulos reduzidos para se reorganizarem em uma eventual crise despertada pela visita.

SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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