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Dia do Iguaçu: Estado vai soltar 1,3 milhão de peixes nativos no rio que corta o Paraná

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O Rio Iguaçu está ganhando vida. Símbolo do Paraná, o famoso curso de água que nasce na região de Curitiba e desemboca no Oeste do Estado será protagonista durante a segunda etapa do projeto Rio Vivo. Receberá 1,3 milhão de peixes de espécies nativas por meio da ação de repovoamento coordenada pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SBHP) da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). O montante é 18% superior ao lançado no rio durante a fase inicial do projeto, entre 2021 e 2022, quando o Iguaçu recebeu 1,1 milhão de peixes. A ação foi confirmada neste domingo (17), data em que é comemorado o Dia do Rio Iguaçu.

“O nosso famoso, e conhecido mundialmente Rio Iguaçu, tem importância singular para o Paraná, seja pela formação das suas cataratas que são uma mola propulsora do turismo, seja pela importância na geração de energia para todo o País. Mas é, também, responsável por uma vasta fauna. E o Estado do Paraná, conhecedor dessa vocação, transformou o Iguaçu em protagonista do projeto Rio Vivo”, destacou o superintendente-geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SBHP), Francisco Martin.

Esta nova etapa do Rio Vivo começou oficialmente nesta sexta-feira (15) com o repovoamento do Rio Ivaí com 100 mil peixes, em Mirador, na região Noroeste. No total, serão 2,626 milhões de peixes de espécies nativas lançados em rios estaduais. Na primeira etapa, entre 2021 e 2022, foram 2,615 milhões de peixes. A meta é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, lambari, dourado e pintado, até 2026.

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O investimento por parte da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), coordenadora da ação, é de R$ 557,8 mil neste ciclo. Serão contempladas as bacias dos rios Iguaçu, Ivaí, Piquiri e Tibagi. Os peixes que serão soltos são em estágio juvenil de desenvolvimento, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos.

“O Rio Vivo é o maior trabalho de repovoamento de peixe na história do Paraná, um reconhecimento das nossas vocações hídricas e da pesca esportiva. Essas ações demonstram como o Paraná é referência em sustentabilidade”, destacou Martin.

Segundo ele, a reinserção de peixes nativos nos rios do Estado, também chamada de repovoamento, garante o incremento e o desenvolvimento de espécies nativas das bacias do Paraná, auxiliando na expansão populacional de espécies essenciais para o equilíbrio do ecossistema.

RIO IGUAÇU – O Rio Iguaçu conta com uma área de 54.820,4 Km², que corresponde a 28% da área total do Estado, e uma população de 4.405.882 habitantes (de acordo com o censo do IBGE-2004), o que representa de 43% do Paraná. A bacia é dividida nas unidades hidrográficas do Baixo Iguaçu, Médio Iguaçu e Alto Iguaçu.

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Nasce no perímetro de Curitiba e desemboca na região Oeste, quando se junta às águas do Rio Paraná, proporcionando as Cataratas do Iguaçu.

Abriga inúmeras usinas, sendo as principais: Salto Segredo, Foz do Areia, Salto Santiago, Salto Osório, Salto Caxias e Baixo Iguaçu. Uma série de barragens formando belos lagos que são racionalmente utilizados, além de energia possibilitam um grande incentivo à pesca esportiva e ao turismo de toda a região.

PROJETO RIO VIVOO Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais. Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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Com 70% das ações executadas, programa Paraná Urbano III entra na reta final

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Representantes da Secretaria de Estado das Cidades se reuniram nesta quarta-feira (9), em Curitiba, com o chefe da Missão de Supervisão do Programa Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Urbano e Melhorias de Infraestrutura Municipal – Paraná Urbano III (BR-L1520), Jorge Silva Herreros, que é especialista em Habitação e Desenvolvimento Urbano do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Participaram da reunião o secretário das Cidades, Guto Silva, e a superintendente executiva do Paranacidade, Camila Mileke Scucato.

A reunião definiu um cronograma de conclusão do Paraná Urbano III, que foi assinado em 2020 e já teve 77% dos componentes executados. O prazo final é abril de 2026. São três componentes: o primeiro, mais institucional, com recursos para os municípios contratarem Cadastro Territorial e Plano Diretor, e um segundo voltado à infraestrutura, como pavimentação, praças, o Centro de Idosos, Centros de Referência e outras obras. O terceiro componente é o fortalecimento do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM). O empréstimo é de US$ 118 milhões.

Entre os projetos concluídos e em andamento que levam a este nível de execução estão, por exemplo, a revisão do plano diretor municipal de Itambaracá e Japurá; a instalação de sistema solar fotovoltaico em Pato Branco; a pavimentação de vias com requalificação urbana em Pitanga; a implantação de rede de iluminação pública em LED em Araruna; e a reforma de ginásio de esportes em Verê, entre outras obras.

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“Foi uma reunião importante com o BID, que já tem uma tradição de parceria com o Paranacidade, com a Secretaria das Cidades, pelos diversos projetos que ajudam no fortalecimento e no desenvolvimento dos municípios do Paraná”, disse o secretário. “E mais importante do que o recurso do BID é essa jornada de aprendizagem, de protocolos, de formato de políticas públicas, que ajudam a gente a aperfeiçoar nossos mecanismos, a calibrar as políticas públicas”.

“Estamos analisando todos os pontos para que, juntos, possamos fazer os ajustes necessários. Vamos supervisionar as atividades em execução, com foco no cumprimento dos produtos críticos de cada componente, revisar ações a serem realizadas e posicionarmos o BID sobre os trabalhos que já estão sendo contratados”, complementou Camila.

Até o momento esse trabalho mostrou que a cada R$ 1 milhão investido no Paraná em obras públicas urbanas são gerados 42 novos empregos.

Fonte: Governo PR

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