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Museu Paranaense de Ciências Forenses recebe espetáculo de terror interativo

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Curitiba receberá, a partir de 14 de novembro, o espetáculo interativo “A Maldição dos 27 Anos”, uma produção da companhia Vigor Mortis. A montagem, cujos ingressos já estão esgotados, ocorre no Museu Paranaense de Ciências Forenses (MPCF), o antigo necrotério da Polícia Científica do Paraná (PCP), no Centro de Curitiba.

A temporada, que fica em cartaz até 1º de dezembro, oferece uma imersão no terror e na história da companhia curitibana. A atração é realizada com o apoio do Governo Estadual do Paraná e da PR Film Commission, programa estadual que tem como objetivo atrair e facilitar a produção audiovisual no território paranaense. 

“Ficamos muito felizes em ressignificar por meio da cultura e da arte, este espaço tão marcante para a sociedade, que é o necrotério desativado”, afirmou Fabíola Machado, diretora do MPCF. Antes do espetáculo “A Maldição dos 27 anos”, o antigo necrotério recebeu em outubro o festival de cinema fantástico DJANHO!.

Já a secretária da Cultura Luciana Casagrande Pereira, destaca a participação da PR Film Commission no espetáculo. Criada em junho de 2023, a PrFilm Comission é inspirada em uma experiência que existe desde a década de 1940 nos Estados Unidos, cujo objetivo é intermediar a relação dos cineastas com o governo da Califórnia, estado norte-americano onde fica o distrito de Hollywood, famoso por concentrar a maior parte dos estúdios cinematográficos do País.

“A PrFilm Commission é uma política pública de cultura instituída pelo Governo do Estado, via Secretaria da Cultura, e tem como função primordial transformar o Paraná em um destino atraente para as produções audiovisuais, além de atuar como facilitadora em diferentes pontos da extensa cadeia produtiva cinematográfica”, afirmou.

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ESPETÁCULO  Criado no formato de uma casa do terror, o espetáculo leva o público a caminhar por cenas inspiradas em produções icônicas da Vigor Mortis, como “Morgue Story”, “Nervo Craniano Zero” e “Crime no Manicômio”. Na peça, os espectadores encontram vampiros, zumbis e cultos macabros, tudo em uma ambientação que utiliza o próprio espaço do museu para maximizar a experiência de medo e suspense.

“Queremos oferecer uma experiência nova ao público curitibano e celebrar nossa história, que sempre foi muito pautada pelos antigos espetáculos de horror europeus, como o Grand Guignol”, afirma Paulo Biscaia Filho, diretor de “A Maldição dos 27 Anos”.

Ao contrário das peças tradicionais, “A Maldição dos 27 Anos” desafia o público a participar de uma jornada pelo terror. Cada sessão tem duração de 20 minutos, com cenas em sequência que permitem ao público interagir diretamente com personagens e cenários. A experiência única faz um tributo aos 27 anos da Vigor Mortis, combinando nostalgia, horror e humor, com performances que evocam o legado da companhia.

Com sessões de quarta a domingo, o espetáculo ocorre em quatro horários diários — 19h, 19h30, 20h30 e 21h30 — com público limitado a 20 pessoas por sessão, garantindo uma experiência totalmente imersiva no antigo necrotério.

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INGRESSOS  Os ingressos para o espetáculo foram reservados por meio de um formulário distribuído nas redes sociais da Cia. Vigor Mortis em outubro. Todas as apresentações estão esgotadas e, em casos de desistência, as entradas sobressalentes serão destinadas ao público que está na lista de espera. 

EXPOSIÇÃO – Quem não conseguiu ingresso para o espetáculo “A Maldição dos 27 Anos” pode conferir uma exposição de adereços de peças e filmes produzidos pela Vigor Mortis no saguão do Museu Paranaense de Ciências Forenses de Curitiba. A visitação é aberta ao público até o dia 1º de dezembro no horário de funcionamento do espaço. 

VITOR MORTIS – Fundada e dirigida por Paulo Biscaia Filho, a Vigor Mortis é conhecida por explorar o terror e o grotesco nas artes cênicas e audiovisuais desde 1997. Além das mais de 30 montagens teatrais, a companhia produziu filmes e graphic novels, consolidando-se como uma das referências no teatro e no cinema de horror brasileiro

Serviço:

“A Maldição dos 27 Anos” da Vigor Mortis

Quando: de 14 de novembro até 1º de dezembro de 2024

Sessões: quarta a domingo, às 19h, 19h30, 20h30 e 21h30

Onde: Museu Paranaense de Ciências Forenses de Curitiba (Antigo Necrotério) – Av. Visconde de Guarapuava, 2.652, Curitiba

Quanto: Gratuito (com inscrições limitadas a 20 pessoas por sessão)

Classificação: 14 anos

Ingressos: Esgotados

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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