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Paraná é destaque em congresso internacional sobre captura de carbono

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O Governo do Paraná integrou nesta segunda-feira (4), em São Paulo (SP), a mesa de abertura da edição 2024 Carbonless Summit, encontro internacional sobre a captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês). Secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza destacou as ações implementadas no Estado com foco na mitigação das emissões de gases do efeito estufa – a captura de carbono subterrânea é uma tecnologia que visa armazenar dióxido de carbono (CO2) em formações geológicas subterrâneas, como reservatórios de petróleo e gás esgotados, camadas de sal, formações de rochas sedimentares ou aquíferos salinos.

Souza lembrou que mais de 90% da energia produzida no Paraná são renováveis, com incentivo a fontes eólicas, fotovoltaicas e biodigestores, além do investimento na geração de biogás e biometano a partir dos dejetos de um plantel de mais de 15 milhões de suínos – o Estado é o segundo maior produtor de carne suína do País.

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“Temos feito muito pela sustentabilidade do Paraná, ampliando a área verde como forma de compensar a emissão de CO2”, disse o secretário. Segundo ele, os licenciamentos de empreendimentos para geração de energia hidrelétrica, por exemplo, só acontecem com compensações de remanescentes florestais. “Soma-se a isso a distribuição de mais de 10 milhões de mudas de espécies nativas desde 2019 e a criação de novas Unidades de Conservação”, acrescentou. O número de visitas às Unidades de Conservação do Paraná saltou 184% de 2021 para 2023, passando de 192.111 para 545.460 turistas.

Ele ressaltou ainda a implantação do Selo Clima Paraná, premiação que busca reconhecer e valorizar as boas práticas das organizações paranaenses, sejam elas públicas ou privadas, que decidem voluntariamente medir e reduzir as emissões de gases do efeito estufa com objetivo de combater as mudanças climáticas. “Agora, na COP16, na Colômbia, o Paraná foi reconhecido como o primeiro governo subnacional a adotar créditos de biodiversidade, reforçando nossa relevância no cenário do meio ambiente mundial”, disse.

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CAPACIDADE – De acordo com a organização CCS Brasil, o País tem potencial de captura de 200 milhões de toneladas de CO2 por ano, com perspectiva de movimentar entre R$ 14 bilhões e R$ 20 bilhões. Já o mercado mundial tem perspectiva de atingir até US$ 14,5 bilhões (cerca de R$ 83,6 bilhões) em 2032.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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