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Operações antissequestro e de alto risco: Grupo Tigre da PCPR completa 34 anos

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) comemora, nesta quarta-feira (30), o 34º aniversário de um dos seus grupos de elite, o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), que atua em operações antissequestro e situações de alto risco, além de ser uma referência na formação de policiais para missões táticas. O preparo intenso para cada operação é a marca registrada do grupo.

Criado em 1990 por decreto estadual, o Tigre surgiu para enfrentar o aumento de sequestros no Paraná naquela época. Desde então, não só conseguiu reduzir esse tipo de crime como também expandiu suas atividades em outras áreas da polícia judiciária, tornando-se parte importante da segurança pública no Estado.

Desde janeiro deste ano, o Tigre já registrou 22 prisões ligadas a sequestros e trabalhou com 11 casos de sequestro ou extorsão. Desde sua criação, tem apresentado um aproveitamento de 100% na elucidação das ocorrências envolvendo reféns.

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Segundo o delegado e chefe do Tigre, Thiago Teixeira, o grupo é composto por três equipes distintas e foca em crimes que envolvem reféns.

A equipe de negociação é crucial para manter contato com os criminosos nestas situações, enquanto a equipe de inteligência cuida das investigações e do suporte operacional. “A equipe se destaca pela sua abordagem inovadora e eficiente, sempre buscando soluções que priorizam a vida e a segurança das vítimas”, destaca.

Para integrar o Tigre, os policiais se inscrevem, passam por uma seleção e, se aprovados, completam um intenso processo de capacitação em áreas como tiro de precisão, técnicas de infiltração e primeiros socorros. Os treinamentos e aperfeiçoamentos são rigorosos e constantes, seguindo padrões de unidades internacionais de resgate de reféns.

Além disso, ao longo de seus 34 anos, os membros do grupo passaram por diversos treinamentos de alto padrão, como capacitações internacionais da SWAT e do FBI, reforçando sua posição como uma das equipes táticas mais preparadas do país.

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Outro foco de atuação está na oferta treinamentos para outras forças de segurança, como a Polícia Militar, Polícia Federal e Forças Armadas, fortalecendo a troca de conhecimentos e a integração entre as instituições.

“Nosso foco principal é localizar vítimas em situações de cativeiro desconhecido e apoiar outras unidades da PCPR em ações que envolvem riscos para os policiais. O compromisso do Tigre com a segurança e a eficiência continua firme”, finaliza o delegado.

Fonte: Governo PR

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Secretaria da Saúde intensifica ações de combate à mortalidade infantil

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As ações e estratégias para a redução da mortalidade infantil no Paraná estão sendo intensificadas pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa). O compromisso é reduzir em 10% os índices de mortalidade infantil até 2027. Uma dessas ações é a Estratégia de Qualificação Profissional em Saúde, com cursos teórico-práticos de Reanimação Neonatal e de Transporte do Recém-nascido de Alto Risco, ambos para profissionais da saúde de todo o Paraná.

O primeiro encontro aconteceu neste sábado e domingo (12 e 13 de abril), com 80 profissionais pertencentes à macrorregião Norte, com sede em Londrina. A próxima está marcada para a região Leste, em Curitiba, nos dias 26 e 27 de maio.  

A iniciativa têm como objetivo capacitar médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e outros profissionais da área da saúde para a melhoria da qualidade da assistência ao parto e ao recém-nascido. O investimento total da Sesa na implementação dos cursos é de R$ 1.768.100,00.

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Os dois cursos serão realizados nas quatro macrorregiões do Paraná, com sede em Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel. Serão capacitados aproximadamente 1.400 profissionais da saúde, contemplando 131 hospitais de referência na linha materno-infantil, unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e serviços de Regulação (para o acesso aos serviços de saúde).

De acordo com o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto, a qualificação dos profissionais é uma das principais estratégias para a evolução do cenário. “A redução da mortalidade infantil é uma meta desejável no Estado, e depende do fortalecimento de políticas públicas e de programas voltados ao atendimento integral da gestante e da criança”, enfatizou.

A iniciativa de educação continuada tem a parceria da Sociedade Paranaense de Pediatria, única no país a certificar os cursos com o selo ILCOR (International Liaison Committee on Resuscitation), conforme as recomendações do Ministério da Saúde.

Especificamente no curso de Reanimação Neonatal os profissionais da saúde se aperfeiçoarão em procedimentos de reanimação no momento do nascimento. Já o de Transporte do Recém-Nascido de Alto Risco orienta os profissionais sobre a realização do translado intra-hospitalar e inter-hospitalar, de forma segura e eficiente, incluindo equipes do Samu.

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VIGILÂNCIA – Nos últimos anos a taxa de mortalidade infantil oscila entre 10,9 por mil nascidos vivos (2016) e 10,7 (2024) no Paraná. Segundo o IBGE, em 2023 a taxa de óbitos por mil nascidos vivos no Brasil foi de 12,5.

“A redução da mortalidade infantil constitui um importante desafio para a saúde pública. No Paraná, nos últimos cinco anos, esse indicador apresentou variações, demandando ações efetivas por parte do poder público. Estamos forte e permanentemente trabalhando nessa área”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes.

Fonte: Governo PR

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