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Número de mulheres empregadas no setor do turismo cresce 8,6% no Paraná

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O número de novas mulheres empregadas no setor de turismo do Paraná aumentou 8,6% de janeiro a agosto de 2024, no comparativo com o mesmo período de 2023. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Dos 4.503 novos empregos criados no setor estadual neste ano, as mulheres ocupam 2.771 vagas, enquanto no mesmo período de 2023, foram registradas 2.551 novas vagas ocupadas por elas.

De acordo com os números, as mulheres representam o equivalente a 61,5% dos novos empregos do setor turístico estadual, enquanto que em 2023 eram 46,8% do total. Os dados estão disponíveis no SiTU — Sistema de Inteligência Turística, ferramenta lançada no ano passado pela Secretaria do Turismo, onde estão reunidas pesquisas, levantamentos e os principais indicadores do setor, de forma aberta e interativa. Conheça a plataforma.

O secretário estadual do Turismo (Setu), Márcio Nunes, destaca a importância da força feminina no setor. “É bom que as mulheres estejam aderindo cada vez mais aos ofícios e ocupações ligadas ao turismo, qualificando a nossa mão de obra. Diante disso, estamos comprometidos em criar um ambiente inclusivo, onde cada vez mais mulheres possam se destacar e contribuir para o fortalecimento do turismo no Paraná, seja por meio da prestação de serviços, ou ainda na condição de turistas, visitando os nossos atrativos estaduais”, ressalta.

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MAIORES REGISTROS — Em 2024, os municípios que mais tiveram mulheres ocupando novos postos em atividades ligadas ao turismo são: Curitiba (com 708 vagas novas); São José dos Pinhais, na Região Metropolitana (334); Foz do Iguaçu, na região Oeste (270); Colombo, também na Região Metropolitana (166); e Maringá, no Noroeste paranaense (139).

Para o coordenador de Inteligência e Estratégia Turística da Setu, Lucas Silvestrin Zani, os dados refletem o crescimento geral da atividade no Estado. “Os dados mostram  que no Paraná as atividades estão em onda crescente, o que influencia na criação de vagas. Há uma geração positiva de empregos, tanto para homens quanto para mulheres, porém, com maior expressão no público feminino”, disse.

“Já temos muitos municípios consolidados nas atividades e nos serviços turísticos, por isso o crescimento constante na abertura de vagas. Isso é um excelente sinal, pois mostra que o trabalho do Governo do Estado no fomento à abertura de empresas ligadas ao setor, por exemplo, têm surtido efeito”, complementa.

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INICIATIVAS — O Governo do Estado, por meio das secretarias estaduais do Turismo e da  Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), com o Sebrae/PR, lançaram na quarta-feira (9) o projeto Viajantes Mais Seguras Paraná. A ideia do programa é debater iniciativas sobre como criar um ambiente mais seguro e acolhedor para mulheres que viajam sozinhas pelo Estado. Saiba mais AQUI

Para isso, foi instituído um código de conduta direcionado ao trade do turismo, que inclui bares, restaurantes, agências turísticas, parques temáticos, hotéis, locadoras de veículos, centros de convenções e demais atividades ligadas ao setor. Há ainda um selo de reconhecimento que deve ser utilizado para certificar ambientes comprometidos com a segurança de mulheres viajantes.

O Governo do Estado também conta com a campanha Paraná Rosa. Idealizado pela primeira-dama do Estado, Luciana Saito Massa, o projeto visa promover a conscientização e o acesso a informações sobre o câncer de mama. Saiba mais.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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