NOVA AURORA

PARANÁ

Alimentação balanceada: Estado contrata mais 70 nutricionistas para atuar nas escolas

Publicado em

Mais 70 profissionais de nutrição vão apoiar e supervisionar as demandas do Programa Estadual da Alimentação Escolar – PEAE, coordenado pelo Instituto Fundepar, nos 32 Núcleos Regionais de Educação do Paraná (NRE). O órgão é responsável pela compra e distribuição de alimentos para o preparo de cerca de 1,2 milhão de refeições por dia, servidas em cerca de 2 mil escolas, nos 399 municípios do estado do Paraná.

Os nutricionistas vão atuar diretamente nas escolas com a função de orientar as boas práticas nas cozinhas, elaborar preparações, verificar estoques, orientar as merendeiras, averiguar se o cardápio padronizado está sendo executado e observar a quantidade de alimentação consumida pelos alunos.

O reforço foi viabilizado por meio de contrato, via licitação, de uma empresa de consultoria. Na primeira quinzena de outubro os profissionais se integraram com a equipe técnica do Fundepar e já nesta segunda quinzena atuarão nas unidades de ensino estaduais.

“A principal função é orientar para que a qualidade dos alimentos não apenas continue excelente, mas para que avancemos ainda mais. Nós já somos a melhor alimentação e educação do Brasil, mas isso é para irmos além, garantindo uma segurança sanitária e nutricional dentro das escolas.” destacou a coordenadora de Planejamento da Alimentação Escolar do Instituto, Rosangela Mara Slomski Oliveira.

Leia Também:  Cinco unidades da Ceasa do Paraná fecham na Sexta-Feira Santa

A diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona reforçou que trata-se de uma iniciativa fundamental para garantir a qualidade e a segurança alimentar dos estudantes da rede estadual em todo o Paraná.

“Os nutricionistas desempenham um papel essencial no planejamento e na supervisão das refeições escolares, assegurando que os alunos tenham acesso a uma alimentação saudável e balanceada, que contribua para seu desenvolvimento e desempenho escolares”, disse ela.

Eliane acrescentou que ao fortalecer a equipe com profissionais qualificados, investe-se diretamente na saúde e no futuro dos alunos. “E os benefícios vão além. Também promovemos práticas alimentares conscientes e saudáveis na comunidade escolar”, disse a diretora-presidente do Fundepar.

As escolas estaduais recebem ao longo do ano cinco remessas de alimentação, entre alimentos perecíveis e não perecíveis, com aproximadamente 3.420.234 kg de alimentos não perecíveis por remessa, garantindo assim refeições adequadas durante o período escolar. São 100% das escolas estaduais atendidas pelo programa, além das Ações Pedagógicas Descentralizadas (APEDS).

São distribuídos insumos como arroz polido, arroz polido orgânico, feijão carioca, feijão preto orgânico, fubá de milho, molho de tomate, canjiquinha, sucos, biscoito integral, biscoito polvilho salgado sem glúten, biscoito integral chocolate sem lactose, entre outros.

Além disso, há também a distribuição periódica de itens perecíveis, como carnes congeladas, pães, ovos, frutas e produtos da agricultura familiar.

Leia Também:  Inovações das universidades e foco no desenvolvimento regional são destaques em seminário

A boa alimentação oferecida nas escolas é fundamental pois desempenha papel na educação nutricional dos alunos, pois fortalece o aprendizado, ajuda os estudantes a manterem-se mais concentrados em sala de aula e ensina hábitos saudáveis.

PROCESSO – Os gêneros alimentícios não perecíveis (a chamada merenda seca) são entregues pelos fornecedores na unidade armazenadora do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Os produtos são separados, pesados e acondicionados de acordo com o padrão de armazenagem e identificados por escolas, seguindo as guias de remessa emitidas pelo Fundepar, para então serem distribuídos.

MAIS MERENDA – Desde 2022, os mais de 1 milhão de alunos da rede estadual de ensino recebem três refeições por dia. O Mais Merenda oferece um lanche na entrada e outro na saída de cada turno, além da merenda regular que já é dada nos intervalos das aulas.

No Estado, 192 cooperativas vendem seus alimentos para a merenda da rede estadual, beneficiando cerca de 25 mil famílias de produtores. O investimento em alimentação previsto para todo o ano é de cerca de R$ 550 milhões.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

Published

on

By

A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

Leia Também:  Jardim do Palácio Iguaçu ganha colmeias de abelhas nativas e horta orgânica

As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

Leia Também:  Receita Estadual do Paraná institui grupo de estudos sobre a Reforma Tributária

SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA