14 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Corpo de Bombeiros simula resgate em altura e chama a atenção no centro de Curitiba

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    A Boca Maldita, local tradicional do Centro de Curitiba, foi o palco do encerramento da semana de comemorações dos 112 anos do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR). Quem esteve no local na manhã desta sexta-feira (11) pôde acompanhar uma simulação de resgate em altura, realizada com o apoio da plataforma móvel da Corporação – equipamento que tem capacidade para subir até 54 metros.

    Um detalhe que chamou muito a atenção dos curiosos durante a apresentação técnica foi a vítima retirada do edifício pela janela. Esse papel teve como protagonista a cachorrinha Megan, border collie do Canil Central do Corpo de Bombeiros, sediado no Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST). Ela compartilhou os holofotes com o cabo Rodrigo de Oliveira Santos, seu tutor, responsável por subir com a plataforma até o 14º andar (cerca de 35 metros) e executar a descida de ambos com o uso de cordas, por meio de rapel.

    No dia a dia da Corporação, eles trabalham como um “binômio”, que são as duplas formadas entre o cão de busca e seu condutor.

    A atividade, que seguiu mesmo com garoa, se deu em conjunto entre o GOST, equipe especializada da Corporação, e o 1º Grupamento de Bombeiros, que atende a capital paranaense. Uma missão com dois objetivos – técnico e de relacionamento com a sociedade – como explica o capitão Eduardo Hunzicker, do GOST.

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    “A instituição precisa de equipes sempre especializadas”, destacou, reforçando que essa simulação serve para que a equipe aplique os conhecimentos obtidos nos treinamentos. “Além disso, permite à população uma proximidade maior conosco, saber como trabalhamos, poder tirar uma foto, ver os nossos cachorros, nossas viaturas”, acrescentou.

    Logo após a descida bem-sucedida, enquanto Megan tirava fotos e recebia o carinho do público, o cabo Santos se disse lisonjeado por ter sido o escolhido para a missão e falou sobre a atividade realizada. “Foi uma demonstração comemorativa, um rapel com cão, que muita gente nem sabe que é possível”, contou. Ele revelou, por exemplo, que operações em locais mais elevados, de difícil acesso, descer o cão de uma aeronave pode ser a melhor opção. Para isso, o treinamento com os animais é gradativo, para que estejam preparados para maiores alturas, quando necessário.

    A população viu como funciona a plataforma móvel, equipamento que exige muita perícia para garantir toda segurança e assertividade na movimentação da escada. Foi demonstrada também a dificuldade do rapel e de todo cenário que é preciso para o resgate. “São muitos detalhes. É muito cuidado com a segurança, sincronia de toda a equipe. Era uma aqui de baixo e outra lá de cima. Tudo tem que estar sincronizado para sair perfeito assim”, afirmou o cabo Santos.

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    A ação de emergência simulada, com direito a sirene, pegou alguns dos transeuntes desavisados. Foi o caso da dona de casa Queila Mota, de 39 anos. “A gente chegou e não sabia o que estava acontecendo. Aí vimos que era um cachorro e, eu que amo cachorro, fiquei apreensiva, pensando ‘será que vai dar certo?’ Até que entendemos o que estava acontecendo. Muito legal”, contou.

    Já para a pedagoga Maira Gaspar, de 44 anos, a atividade foi uma ótima oportunidade de ver de perto o trabalho dos bombeiros. “Foi emocionante. Vemos o quanto o Corpo de Bombeiros cuida e se preocupa em zelar pelas vidas humanas. Isso é muito lindo”, disse.

    Fonte: Governo PR

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    Cinco cidades do Paraná ultrapassam a média de chuvas de abril em menos de 15 dias

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    Uma das características do outono é a chuva irregular e abril está demonstrando isso. Enquanto o Norte Pioneiro segue com volumes abaixo da média prevista para o mês, cinco cidades que ficam no Centro-Sul, Leste e Litoral do Estado já a ultrapassaram esse limite em menos de 15 dias.

    Até a madrugada desta segunda-feira (14), Antonina atingiu 138,6 mm de chuva e a média é de 118,1 mm em abril; Cerro Azul registrou 82 mm, com média de 63,6 mm para o mês; ⁠⁠Fazenda Rio Grande chegou a 94 mm (média de 76,8 mm); Palmas atingiu 156,4 mm, sendo a média para abril de 152,3 mm; e em ⁠⁠Pinhão choveu 151,2 mm (média de 118 mm). 

    Algumas cidades também estão perto de atingir as médias climatológicas: Cianorte e União da Vitória precisam de um acumulado de apenas 13 mm.

    “Em contrapartida, por exemplo, temos o Norte Pioneiro com pouquíssima chuva, chuvas inferiores aos 15 milímetros de acumulado nesses primeiros 15 dias do mês, ou seja, ainda existe uma irregularidade muito grande sobre o Estado. Nas outras áreas, o percentual ainda é de 50% a 60% da média climatológica. Assim espera-se que até o fim do mês os valores normais ou climatológicos sejam atingidos normalmente”, explica Lizandro Jacobsen, meteorologista do Simepar.

    Cornélio Procópio e Ubiratã registraram apenas 1,6 mm de chuva até o momento. Cruzeiro do Iguaçu, que historicamente soma 223,4 mm no mês de abril inteiro, teve um acumulado, até o momento, de apenas 24,6 mm.

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    PREVISÃO – A semana começa com um tempo um pouco mais instável do Leste ao Litoral do Estado. 

    “Essas regiões permanecem com bastante nebulosidade ao longo do dia e dificilmente teremos o predomínio de sol entre a região da Capital e as praias, inclusive com ocorrência de algum chuvisco ocasional ao longo desta segunda-feira e temperaturas mais amenas, em função de uma baixa pressão que está sobre o oceano. Ela impulsiona a entrada de ar úmido sobre o continente e mantém essa camada de nuvens baixas, que se estende desde a região das praias até parte dos Campos Gerais”, detalha Jacobsen.

    Nas outras regiões do Estado o predomínio é de sol e o destaque é para a amplitude térmica. Guarapuava, Londrina e Paranavaí tiveram hoje a menor temperatura do ano até o momento: 10,6°C, 15,9°C e 16,6°C, respectivamente, e à tarde devem chegar a 23°C, 24,6°C e 28°C, na mesma ordem.

    Nos próximos dias deve ocorrer bastante variação das condições do tempo. “Terça-feira áreas de instabilidade se formam rapidamente no Paraguai e avançam para cima do Paraná, e com isso o tempo muda rápido entre o Oeste e Noroeste, com pancadas de chuva e trovoadas, mas esse sistema atravessa todo o Estado e deixa o tempo instável também nas outras regiões paranaenses”, acrescenta Jacobsen. 

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    “Na quarta-feira, uma nova frente fria avança pelo Sul do Brasil, mas com fraca intensidade, provoca muito mais ocorrência de chuva localizada ou aumento da nebulosidade do que propriamente a ocorrência de temporais. De quinta-feira em diante teremos a atuação de uma massa de ar não tão frio, mas que deixa a temperatura um pouco mais amena”, ressalta o meteorologista.

    SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até incêndios e secas.

    Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

    Fonte: Governo PR

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