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Corpo de Bombeiros capacita nova equipe da Força-Tarefa de Respostas a Desastres

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O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) começou nesta semana uma capacitação para formação de novos integrantes da Força-Tarefa de Resposta a Desastres. Mais de 100 bombeiros militares de todo o Estado devem receber o treinamento, que tem como principal objetivo dar uma resposta rápida em casos de calamidade, seja no Paraná ou, quando demandado, em outras regiões do País.

Durante três semanas, os bombeiros vão aprender sobre técnicas de combate a incêndios florestais; busca e resgate em estruturas colapsadas, como desabamentos; condução de veículos 4×4 e embarcações; atuação em áreas de deslizamentos, entre outras situações.

O comandante do CBMPR, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Junior, destaca que a formação de uma equipe especial surgiu da necessidade de mobilização de pessoal, equipamentos e veículos para atendimento a grandes incidentes, em especial os desastres. “A Força-Tarefa foi criada com o objetivo de potencializar os serviços que são desempenhados pelo Corpo de Bombeiros. Nós tivemos o emprego dela no Rio Grande do Sul, onde em menos de cinco horas tínhamos condições de mandar 100 bombeiros para atuarem no estado gaúcho”, afirma.

No desastre ambiental de maio, o Paraná foi o primeiro estado a enviar uma equipe de apoio ao Rio Grande do Sul. 

“São pessoas capacitadas de pronto emprego e que desempenham suas atividades diárias dentro do Corpo de Bombeiros. Quando acionados pela força-tarefa, imediatamente eles têm material e equipamentos para que possam ser disponibilizados para atendimento a ocorrências no Paraná, em qualquer estado do Brasil e também uma preparação para fazerem atendimentos até fora do País”, complementa.

Na segunda-feira (7), primeiro dia de capacitação, o curso foi realizado no Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST), no bairro Cajuru, em Curitiba. A equipe é especializada em situações envolvendo atividades de busca e salvamento, sendo a primeira resposta para Capital e Região Metropolitana, e como apoio a todas as unidades do CBMPR.

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O trabalho de campo começou nesta terça (8), com atividades visando o combate a incêndios florestais, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. Na sequência, de 10 a 12 de outubro, os profissionais participam de capacitação de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC), em Colombo, também na Grande Curitiba. Na próxima semana, as atividades começam na água, em Antonina, no Litoral, com o uso de embarcações. O treinamento encerra no dia 26 com orientações sobre como atuar em deslizamentos, em Pinhais.

“É um treinamento específico para desastres, com uma recapacitação dos treinamentos que eles tiveram durante a sua carreira, mas de uma forma bem específica para atuação em equipe. Eles são treinados juntos, preparados para salvamentos, para incêndio ou em qualquer tipo de desastre, com toda uma preparação específica para cada atuação do Corpo de Bombeiros”, finaliza o coronel.

Neste primeiro momento, 31 bombeiros militares de Curitiba e Região Metropolitana participam do treinamento. Outros 72 bombeiros do Interior do Estado, dos 2.º e 3.º Comandos Regionais de Bombeiro Militar, devem começar a capacitação no final deste mês, somando 103 novos integrantes à Força-Tarefa.

Após o curso, os bombeiros militares ficam por um ano de sobreaviso, podendo ser acionados para missões especiais dentro e fora do Estado, como ocorreu durante a enchente do Rio Grande do Sul, entre maio e junho deste ano, e os incêndios no Pantanal, em julho.

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FORÇA-TAREFA – A Força-Tarefa de Resposta a Desastres teve sua primeira turma formada em outubro de 2023. Hoje são 120 bombeiros militares do Paraná que contam com a formação, preparados para entrar em operação dentro de duas horas em caso de chamado.

A capacitação para novos integrantes ocorre anualmente, mantendo a corporação atualizada com as melhores práticas de salvamento. Com os 103 novos integrantes, a turma formada em 2023 ficará como “reserva”, podendo ser empregada em caso de situações de grande magnitude, somando forças à turma deste ano.

Os bombeiros que participam da capacitação são treinados para atuar em diversos tipos de ocorrência. Neste ano, foi a primeira equipe de outro estado a chegar ao Rio Grande do Sul, durante a enchente que causou o maior desastre natural daquele estado. Em território gaúcho, seis equipes se revezaram durante 52 dias, realizando ações de salvamento, busca e resgate, ajuda comunitária, transporte de militares, médicos e doações, entre outras.

No Pantanal, durante pouco mais de 20 dias, 24 bombeiros militares paranaenses participaram das ações de combate às chamas no bioma, em especial no Mato Grosso do Sul.

Dentro do Paraná, os bombeiros que integram a Força-Tarefa auxiliaram em março nos resgates a vítimas do desabamento da laje de um supermercado em Pontal do Paraná, no Litoral, e mais recentemente no combate aos incêndios, principalmente em Cianorte e Umuarama, no Noroeste.

Fonte: Governo PR

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Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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