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UEM vai sediar o Paraná Faz Ciência com expectativa de receber 35 mil participantes

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A Universidade Estadual de Maringá (UEM) vai sediar, entre os dias 7 e 11 de outubro, o Paraná faz Ciência, maior evento científico do Estado. O tema desta edição do evento é “Cultura, Diversidade, Saberes, Inovação e Sustentabilidade”. O comitê organizador está focado em cada detalhe para garantir que as atividades e os participantes sejam recebidos com o conforto e a estrutura que a ocasião merece.

Embora o trabalho tenha se intensificado nos últimos dias, o organizador do evento, Rafael da Silva, afirma que a preparação começou bem antes da assinatura do convênio, e, por isso, muitos preparativos estão adiantados. “Começamos a trabalhar assim que soubemos que seríamos nós a sediar o Paraná Faz Ciência. Antecipamos o que era possível. Dessa forma, quando a parte burocrática foi finalizada, praticamente tudo já estava encaminhado”, tranquiliza.

Mais de 30 instituições parceiras confirmaram presença. O encontro reunirá estudantes, professores, pesquisadores, profissionais de diversas áreas e o público em geral interessado em ciência e tecnologia.

A expectativa é que 35 mil pessoas, entre elas 10 mil alunos de ensino fundamental e médio, participem da extensa programação, que inclui debates, palestras, workshops, visitas técnicas, oficinas práticas, mostra de profissões, exposições de projetos científicos e apresentações culturais.

As atividades ocorrerão em vários departamentos do câmpus. Entretanto, a maioria ficará concentrada em três estruturas: a maior delas é a tenda da Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação, com 420 m², que abrigará 50 estandes de instituições parceiras e de organizações da UEM, como o Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), os câmpus regionais e os museus da instituição.

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A Estação Cultural receberá as apresentações artísticas e culturais, e a Estação Profissões contará com mostras e atividades dos encontros anuais de Extensão Universitária (Eaex), de Ensino de Graduação (Eaeg), de Iniciação Científica (Eaic) e de Iniciação Científica Júnior (Eaic Jr).

NOVIDADES – Durante o Paraná Faz Ciência, será inaugurado o Planetário e o novo bloco do Complexo de Centrais de Apoio à Pesquisa (Comcap). Além disso, acontecerá o 1º Encontro do Conselho Paranaense de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (CPPG).

Segundo o reitor Leandro Vanalli, receber o Paraná Faz Ciência trará grande visibilidade para a UEM. “Este evento representa uma oportunidade de nos posicionarmos como centro da ciência e da tecnologia no estado durante o período da sua realização, promovendo a troca de saberes entre as universidades, instituições e a comunidade universitária, e, também, com a comunidade externa. Nossa expectativa é altíssima. Estamos prontos para receber o Paraná Faz Ciência 2024 e somos gratos a toda a equipe organizadora”, enfatiza.

A UEM promove o Paraná Faz Ciência 2024 em conjunto com a Fundação Araucária (FA) e a Secretaria estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

Para o secretário da Seti, Aldo Bona, a escolha da UEM pelo Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais foi estrategicamente pensada com o objetivo de valorizar o conhecimento produzido no interior paranaense.

“É o maior evento científico do Paraná e, desde o ano passado, adotamos como estratégia promover o evento no interior do estado. A UEM é uma grande referência na região, e nossa expectativa é reunir a comunidade científica paranaense e os demais interessados em conhecer os resultados do trabalho deste grande patrimônio do povo paranaense, que é o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior”, finaliza.

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PARANÁ FAZ CIÊNCIA – O evento é organizado pela Seti, FA e pela Secretaria de Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), em colaboração com várias Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) do estado. A iniciativa faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, um projeto nacional que tem o objetivo de popularizar a ciência por meio de diversas atividades realizadas em todo o Brasil.

A ação paranaense nasceu durante a pandemia da Covid-19, com as duas primeiras edições realizadas de forma online. Em 2023, o evento voltou a ser presencial na Universidade Estadual de Londrina (UEL).

PROGRAMAÇÃO – A programação completa está disponível no site oficial do evento. As atividades estarão divididas em seis eixos temáticos: 1) Cultura, Diversidade, Saberes, Inovação e Sustentabilidade; 2) Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação; 3) Visitas Técnicas; 4) Oficinas; 5) Cultura e Arte; e 6) Eventos Acadêmicos.

Mais informações podem ser obtidas neste edital. Dúvidas poderão ser encaminhadas para o endereço de e-mail paranafazciencia@uem.br.

Fonte: Governo PR

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Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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