NOVA AURORA

PARANÁ

Governo renova parceria com o Crea-PR para formação profissional e acadêmica

Publicado em

O Governo do Estado renovou nesta terça-feira (24) um acordo de cooperação com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR). O objetivo da parceria firmada em 2019 é desenvolver iniciativas de formação profissional e acadêmica para engenheiros, agrônomos e geólogos credenciados na instituição estadual. Entre as atividades previstas estão a elaboração de programas e cursos de formação, realização de palestras e debates.

Um exemplo de ação desenvolvida no âmbito desse acordo é o projeto de extensão universitária Ver a Cidade, que tem como foco a fiscalização de obras públicas paralisadas em cinco cidades do Interior do Estado, que deverá ser concluído no final de setembro. A ação é realizada por meio de uma parceria entre a secretaria estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o Crea-PR, o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) e as universidades estaduais envolvidas.

Dez professores e 60 estudantes dos cursos de Engenharia Civil das universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste) foram selecionados para as fiscalizações presenciais e remotas em mais de 1.100 obras inacabadas em diferentes municípios.

Leia Também:  Ferry boat de Guaratuba opera normalmente após troca de ponte flutuante

O projeto tem como objetivo capacitar os estudantes universitários sobre obras públicas, tendo em vista valores éticos e profissionais nesse contexto, como a transparência e a prestação de contas. As atividades do projeto também proporcionam informações sobre o funcionamento dos sistemas de fiscalização, a melhoria do manejo dos recursos públicos, por meio do controle dos motivos que levaram à interrupção das construções e do contato com os responsáveis técnicos das obras.

Estão previstos outros 13 projetos que abordam temas da gestão pública elaborados em conjunto com o TCE-PR. Esse primeiro projeto contou com um aporte de R$ 343,7 mil, provenientes do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, destinados para o custeio de bolsas-auxílio para estudantes e professores universitários.

O assessor da Seti Ricardo Rocha destaca a importância do acordo de cooperação para o desenvolvimento de ações como o projeto de extensão voltado para a fiscalização de obras públicas. “Essa renovação permite dar continuidade a um conjunto de ações que vêm sendo realizadas desde 2019 e que alcançaram resultados entre as duas instituições, por meio da edição, proposição, acompanhamento e realização de políticas públicas nas áreas das engenharias, agronomia e geociências”, afirma.

Leia Também:  Paraná recebe abertura nacional de operação para reduzir acidentes nas estradas

PROJETEK – Por meio do acordo de cooperação, o Crea-PR também apoia o Governo do Estado na prospecção de demandas de pequenos municípios para um programa que elabora projetos de engenharia e arquitetura nas sete universidades estaduais. Denominado Escritório de Projetos de Engenharia e Arquitetura (Projetek) e coordenado pela Seti, o foco é atender necessidades de cidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que não contam com equipes técnicas.

Desde 2021, quando o programa foi implantado, já foram concluídos 61 projetos para diferentes tipos de empreendimentos públicos para 57 municípios paranaenses. Atualmente, 42 projetos estão em andamento nos escritórios distribuídos nos diversos câmpus das instituições estaduais de ensino superior.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

Published

on

By

Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

Leia Também:  Fundação Araucária e pesquisador da UEL conquistam 1º lugar no Prêmio Confap

O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

Leia Também:  Ferry boat de Guaratuba opera normalmente após troca de ponte flutuante

Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA