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Policiais apuram técnicas sobre cães farejadores em evento da Polícia Penal

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A Polícia Penal do Paraná teve entre os dias 17 e 21 deste mês, o segundo seminário sobre Cinotecnia (CINOFOZ), área de treinamento de cães para ações relacionadas à segurança pública. O evento aconteceu em Foz do Iguaçu e promoveu a troca de experiências no emprego de cães na atividade policial entre o público, que foi composto por cerca de 40 membros de forças policiais estaduais, federais e municipais, além de pesquisadores e professores das áreas de odorologia forense (técnica científica que usa cães para identificar pessoas por meio de seus odores corporais), obediência canina e medicina veterinária.

“Eventos como esse reafirmam o compromisso no contínuo aperfeiçoamento do nosso trabalho. A atuação com cães policiais, por colaborar fortemente nas operações, exige muita especialização. E é assim que trabalhamos, aumentando cada vez mais a capacitação dos servidores e por consequência, a segurança pública do Paraná”, comentou a diretora-geral da Polícia Penal do Paraná, Ananda Chalegre.

O CINOFOZ abordou técnica e ciência  aplicadas na prática cotidiana da atividade policial da PPPR, que realiza operações com cães desde 2016. Além de Foz do Iguaçu, as regionais de Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina e Maringá também possuem unidades K9. No total, 22 cães realizam atividades táticas na Polícia Penal do Paraná, assim como prestam apoio a operações policiais de outras forças de segurança.

O coordenador regional da PPPR de Foz do Iguaçu, Cássio Rodrigo Pompeo, frisou o comprometimento da equipe no evento que proporcionou conhecimento científico. “A Polícia Penal tem muito orgulho de promover através da Equipe SOE e K9 o 1.º CINOFOZ, onde podemos interagir com diversas forças de segurança, trocando experiências e informações, e recebendo conhecimento científico de primeira linha dos profissionais convidados”, frisa.

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TREINAMENTO K9 – A Cinotecnia é um conjunto de conhecimentos e técnicas relacionadas à reprodução selecionada, manejo e treinamento de cães para trabalhos específicos, como na produção e preparo de cães para o trabalho policial e militar em áreas como a detecção de narcóticos e explosivos, rastreamento de pessoas, captura e imobilização de suspeitos.

Para uma das palestrantes do evento, que é docente de ciências forenses e professora convidada da Escola Superior de Polícia Civil no curso de pós-graduação para investigadores, Jackline Rachel, a acurácia olfativa dos cães é importantíssima e pode ser utilizada para a localização de pessoas, vivas ou mortas, armas, drogas e outros ilícitos. 

“É muito importante estarmos reunidos neste seminário para apresentarmos estudos de caso e realizar essa fundamentação científica, que é uma base sólida, para que através dos vestígios identificados pelos cães, possam ser produzidas evidências e ajudar na elucidação de crimes complexos. Sendo a odorologia forense a responsável por fornecer as bases científicas do trabalho olfativo do cão”, disse.

O treinamento de um cão para atividade policial envolve uma série de procedimentos. A seleção genética das matrizes é o primeiro passo, em que são selecionados filhotes de cães com características genéticas apropriadas para o trabalho proposto. A partir do nascimento até 90 dias de vida, são trabalhadas a ambientação e socialização do animal e integração com o policial. Na fase da adolescência, ocorre a “modelagem” do comportamento que será esperado do cão em sua atividade, bem como a apresentação dos tipos de odores aos quais o mesmo será condicionado a identificar. Na fase da juventude, o cão é apresentado às diversas variações de ambiente e inicia atividades em ambientes diversos. Na fase adulta, passa-se à fase do trabalho com foco nos resultados. Em todas as fases são sempre respeitadas a integridade física e o bem-estar do animal. Os animais são saudáveis e bem tratados o tempo todo.

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PARTICIPANTES – O evento contou com palestrantes como o inspetor da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu, Ezequiel Bertolino, diretor da Kennel Adestramento e membro desde 1999 da Federação Cinológica Internacional -FCI. O soldado da Polícia Militar Rodoviária do Paraná, Graciano Júnior, que falou sobre faro de armas de fogo e entorpecentes, e da professora e doutoranda, Jackline Rachel Franciosi, docente do programa de pós-graduação em ciências forenses, e professora convidada da Escola Superior de Polícia Civil no curso de pós-graduação para investigadores, ministrando a disciplina de “Ciência dos Odores”. Também esteve presente um membro da autoridade militar da Argentina, Roberto Daniel Monteiro, responsável pelo canil Manto Negro, em Posadas, na Província de Missiones.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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