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Oficina leva conhecimentos em bioeconomia a comunidades costeiras de Paranaguá

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A Secretaria de Estado da Educação, em parceria com a Invest Paraná e a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual do Paraná (Funespar), promove entre esta quinta-feira (19) e sábado (21) a Primeira Oficina do Programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) em três comunidades costeiras da região de Paranaguá, no Litoral: Piaçaguera, Eufrasina e Ilha do Teixeira.

O objetivo das oficinas é proporcionar capacitação tanto para alunos quanto para membros das comunidades locais sobre bioeconomia e desenvolvimento sustentável, além de fomentar o crescimento socioeconômico das regiões através, justamente, da valorização das cadeias produtivas locais e da implementação de práticas sustentáveis.

A equipe do projeto é composta por 17 pesquisadores dos cursos de Administração, Ciências Biológicas, Engenharia de Produção e Matemática, além do Programa de Pós-Graduação stricto-sensu em Ambientes Litorâneos e Insulares da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), câmpus de Paranaguá. Os pesquisadores estão colaborando com a comunidade para enfrentar desafios relacionados à produção sustentável, comércio justo e respeito ao meio ambiente.

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Durante as oficinas, serão abordadas quatro cadeias de valor principais: pesca artesanal, artesanato, turismo de base comunitária e agricultura familiar. O objetivo é validar as informações e dados previamente coletados, promover um diálogo enriquecedor entre a comunidade e a academia.

As atividades, que acontecerão das 13h30 às 17h30, incluirão discussões sobre as cadeias de valor, apresentações de soluções e dificuldades, e um concurso de manchetes do amanhã. Após as oficinas, os pesquisadores continuarão com a elaboração de um planejamento estratégico que orientará as próximas etapas do programa.

Um dos destaques do evento será a participação dos estudantes do ensino médio técnico em Bioeconomia. O secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, destacou a importância da inclusão desses jovens no projeto.

“Estamos entusiasmados em ver nossos alunos do ensino médio técnico em Bioeconomia envolvidos neste projeto pioneiro. A oportunidade de trabalhar diretamente com as comunidades e aplicar seus conhecimentos é essencial para sua formação e para o desenvolvimento das vocações regionais sustentáveis,” afirmou. “Esses estudantes são o futuro da bioeconomia e sua participação ativa é um reflexo do nosso compromisso com a educação prática e a formação de profissionais capacitados para enfrentar os desafios do desenvolvimento sustentável”.

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Além das comunidades, pesquisadores e representantes da Invest Paraná, o evento conta com a presença de convidados especiais, como professores da UFPR Litoral, e profissionais das Secretarias de Educação, Saúde, Turismo, Mulher, Agricultura e Abastecimento.

Este esforço conjunto visa não apenas capacitar e empoderar as comunidades locais, mas também promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer as vocações regionais, demonstrando o compromisso do Governo do Paraná com um futuro econômico e ambiental mais promissor.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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