NOVA AURORA

PARANÁ

IDR-Paraná e Simepar encerram serviço Alerta Geada 2024 com 120 boletins emitidos

Publicado em

O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater (IDR-Paraná ) e o Simepar – Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) divulgam nesta sexta-feira (20) o último boletim do serviço Alerta Geada neste ano. O serviço, ativado em maio, tem como objetivo alertar os produtores rurais, especialmente os cafeicultores, sobre possíveis ondas de frio que possam prejudicar a agricultura. Foram emitidos nesta edição 120 boletins diários com previsões de temperatura e risco de geada durante o período de operação.

Aos cafeicultores que realizaram o “chegamento de terra” nos troncos dos cafeeiros, a orientação é remover a proteção manualmente, evitando danos às plantas.

Assim como ocorreu nos últimos dois anos, neste inverno não houve a entrada de massas de ar polar com potencial de causar prejuízos à agricultura. “Foi uma estação atípica, com ondas de calor, bloqueios atmosféricos e o fenômeno El Niño”, explica a meteorologista Ângela Costa. O El Niño eleva a temperatura das águas do Pacífico, com impacto sobre os padrões climáticos globais.

Leia Também:  Saúde alerta para cuidados com morcegos e prevenção contra a raiva no verão

Mapas das temperaturas do inverno paranaense estão disponíveis no app IDR Clima, na App Store, Google Play e no site do IDR-Paraná.

CAFEICULTURA — A cafeicultura ocupa 25,3 mil hectares no Paraná, com produção estimada de 670 mil sacas beneficiadas este ano. A atividade é destaque em mais de 180 municípios, sendo a principal fonte de renda em mais de 50, com 80% das propriedades pertencendo a pequenos agricultores familiares.

Para proteger as lavouras, o Alerta Geada recomenda amontoar terra até o primeiro par de folhas dos cafeeiros de seis a 24 meses, técnica conhecida como “chegamento de terra”, para evitar danos causados por geadas severas. A proteção deve ser removida em meados de setembro, de preferência com as mãos.

Em lavouras novas, com até seis meses, a recomendação é enterrar as mudas ao sinal de alerta. Viveiros devem ser cobertos com plástico, retirando a proteção logo após a passagem do frio.

PRIMAVERA – Para a primavera, que começa no domingo (22), é esperada a atuação do fenômeno La Niña — que, ao contrário do El niño, é caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico —, resultando em chuvas irregulares e abaixo da média histórica esperada para o período no Paraná, segundo Ângela Costa.

Leia Também:  Ensino superior do Paraná está entre os mais bem avaliados do Brasil

SERVIÇO – O Alerta Geada foi criado em 1995 para orientar cafeicultores na proteção de lavouras novas, e hoje também serve a outros segmentos da agropecuária e economia, como turismo, comércio e construção civil.

Durante a operação, pesquisadores publicam boletins diários sobre as condições meteorológicas e massas polares. Caso haja risco de geada, um alerta é emitido com 48 horas de antecedência e, se as condições persistirem, um novo aviso é dado até 24 horas antes.

O Alerta Geada opera de maio a setembro e será reativado em 2025. O serviço é uma parceria do IDR-Paraná, Simepar e a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

Published

on

By

Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

Leia Também:  Estado busca parcerias para ampliar acesso dos jovens ao mercado de trabalho

Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

Leia Também:  Saúde alerta para cuidados com morcegos e prevenção contra a raiva no verão

O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA