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AGRONEGÓCIO

Expoacre movimentou mais de R$ 391 milhões em 2024

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O volume de negócios fechados durante a maior feira de agronegócio do estado, a Expoacre, que ocorreu entre 31 de agosto a 8 de setembro no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, foi de R$ 391.528.075 milhões. O balanço foi apresentado na manhã desta quarta-feira, 11, pelo governo do Estado juntamente com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), parceiro no evento.
Expoacre movimentou mais de R$ 391 milhões em 2024.

O volume foi 20% maior que a edição do evento no ano passado, que, inclusive, atingiu o recorde de R$ 325.305.857 milhões em movimentação. O governador Gladson Cameli anunciou duas importantes decisões: uma delas é a enquete para decidir os shows para o ano que vem e a segunda é de manter a feira em julho. Este ano, o evento em Cruzeiro do Sul ocorreu antes que na capital.

Segundo ele, a data já faz parte do calendário do estado e das pessoas. Outra mudança anunciada refere-se ao início da feira, atualmente os portões abrem às 18h, mas a partir do ano que vem deve abrir a partir de meio-dia.

“Vamos começar esta semana uma enquete nas redes sociais do governo para que o público escolha os shows de 2025. E os mais votados pelo público serão, se Deus quiser, as nossas atrações para comemorarmos esse cinquentenário”, disse Cameli.

O governo comemora bons resultados econômicos nas duas maiores feiras do estado, já que a Expoacre Juruá, realizada entre os dias 31 de julho e 4 de agosto, em Cruzeiro do Sul, registrou recorde de público e de movimentação financeira. O balanço econômico no Juruá foi de R$ 36,6 milhões e contou com a participação de um público estimado em 160 mil pessoas. Cameli destacou que deve reduzir a participação do setor público e expandir a participação da iniciativa privada. “A Expoacre é uma feira de negócios e, como tal, deve ter cada vez mais a participação dos empresários que a fazem ser esse grande sucesso”, pontuou.

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Nos próximos dias, o governador deve se reunir com a organização do evento para ajustar melhorias e também se reunir com os 478 expositores para ouvi-los e ter uma avaliação sobre a feira. “Se pulverizou melhor do que no ano anterior. Isso demonstra como a gente está caminhando certo para a questão de negócios no estado. Ter os bancos como parceiros foi um acerto. O resultado é um sinal que a gente conseguiu fazer nosso papel”, destacou Ferreira.

Já o superintendente da Caixa destacou que o número de negócios fechados durante a feira dobrou. “Fechamos R$ 92 milhões assinados na feira, aumento de 206. Somente no setor da indústria foi um contrato de R$ 22 milhões, que vai chegar na construção civil. Sabemos que esses valores vão trazer grandes retornos financeiros e contribuirão com a geração de renda. Vimos uma grande visitação, um público que foi para fazer negócios. Cada vez mais a Expoacre se torna uma granula de expositores. Esperamos sempre estar lá para sermos fomentadores dessa economia”.

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“A gente precisa agradecer ao governo do Estado que tem nos ajudado nesse evento, porque sabemos da dificuldade de realizar uma feira dessa magnitude sozinhos”, disse.Volume de negócios foi apresentado durante coletiva de imprensa. Reforçou ainda que a decisão de ampliar os espaços para a iniciativa privada foi recebida com otimismo pela iniciativa privada.

“Isso é importante, fez parte de uma reunião de trabalho onde foi apresentada essa proposição para que o governo diminuísse o seu espaço público para que a possibilidade privada conseguisse ampliar cada vez mais, então a ideia é que tenha um espaço único para o governo do Estado para todas as secretarias. Não é que deixem de estar lá, mas que elas façam um revezamento com outras secretarias e consigam disponibilizar mais espaço para iniciativa privada”, pontuou.

O setor Indústria, agropecuária e vendas de máquinas e veículos foram os que mais registraram movimentações. Em seu discurso, o governador agradeceu a todos os envolvidos na organização do evento e destacou também a importância da imprensa para a divulgação desse trabalho. A Agência de Notícias divulgou 200 reportagens durante as nove noites de feira.

“Quero agradecer à equipe da comunicação por estar na feira todas as noites levando a Expoacre para as pessoas através das lives, das nossas rádios Difusora Acreana e Aldeia FM, pelo nosso site e redes sociais, tudo que aconteceu no Parque de Exposições nesses dias.”

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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