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Saúde discute diagnóstico precoce e lança cartilha sobre segurança do paciente

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Em alusão ao Dia Mundial da Segurança do Paciente, celebrado nesta terça-feira, 17 de setembro, a Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) realizará um encontro online para discutir o tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para 2024: “Melhorar o diagnóstico para a Segurança do Paciente”.

O evento será na próxima terça-feira (24), com transmissão pelo canal no YouTube da Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP) e abordará a importância de diagnósticos precisos e precoces para evitar consequências graves aos pacientes, como tratamentos inadequados, progressão de doenças que poderiam ser detectadas e tratadas a tempo, aumento do período de internação e intervenções cirúrgicas que podem ser evitadas.

Além do webinar, será lançada a cartilha “Cidadão e a Segurança do Paciente”, destinada aos usuários dos serviços de saúde. O material tem como objetivo ajudar as pessoas a compreenderem os contextos que podem expô-las a riscos durante o cuidado, além de orientar como preveni-los.

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“O Governo do Estado, por meio da Sesa, tem trabalhado ativamente para implementar políticas de Segurança do Paciente nos serviços de saúde em todo o Paraná. Esse esforço visa incentivar a melhoria contínua e a adesão aos protocolos assistenciais, com foco no cuidado e na qualificação dos serviços prestados à população”, destacou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

COMITÊ – Em agosto deste ano, a Sesa implantou o Comitê Estadual de Segurança do Paciente da Macrorregião Oeste (Cesp Oeste), em Cascavel. Aprovado pela Comissão Intergestores Regional (CIR), o comitê tem a missão de acompanhar e apoiar a execução das políticas de Segurança do Paciente, seguindo as diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A criação do Cesp Oeste fortalece a estratégia de descentralização das ações, permitindo que cada macrorregião do Estado adapte as políticas de segurança às suas realidades locais.

Segundo Luciane Otaviano de Lima, coordenadora de Vigilância Sanitária da Sesa, a estruturação dos comitês por macrorregião é uma medida estratégica para descentralizar e fortalecer as ações de segurança nos serviços de saúde. “Esses comitês são fundamentais para promover a melhoria contínua dos processos de trabalho e garantir um cuidado mais seguro e eficiente. Através dessas iniciativas, a Sesa reafirma seu compromisso em construir um ambiente de cuidado seguro e de qualidade, promovendo a cultura da segurança e a proteção da saúde da população paranaense”, ressaltou.

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Fonte: Governo PR

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Escola Mais Bonita: unidades indígenas estaduais receberam mais de R$ 3 milhões neste ano

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Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a marca de R$ 3 milhões destinados à infraestrutura das escolas indígenas desde o início do ano. Os recursos foram repassados por meio do programa Escola Mais Bonita, viabilizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

Desenvolvido pela Seed-PR, o Escola Mais Bonita atende às demandas de escolas estaduais do Paraná por serviços e reformas emergenciais, assim como para adequação de ambientes físicos à legislação vigente. A iniciativa também contempla instituições que necessitam de pequenos reparos ou manutenções. Ao todo, R$ 3,185 milhões já foram destinados às escolas indígenas em 2025.

“O modelo do projeto Escola Mais Bonita permite aos diretores definirem prioridades de acordo com as necessidades específicas das escolas, o que torna a gestão dos recursos mais eficiente”, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

A rede estadual de educação do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições estão vinculadas à Seed-PR e cabe ao Fundepar a coordenação das obras de construção, reforma e ampliação.

Conforme o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda, os investimentos em infraestrutura beneficiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem.

“Mais do que ações de reforma e melhoria, o programa Escola Mais Bonita é uma iniciativa de apoio à educação e à aprendizagem dos estudantes, especialmente no contexto particular das escolas indígenas. Se hoje temos, de acordo com o Ideb, a melhor educação do Brasil, é porque investimos para garantir uma estrutura de ponta nas escolas estaduais do Paraná”, afirma.

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MELHORIAS – O Governo do Estado ainda investiu outros R$ 8,6 milhões em obras de melhorias em oito escolas indígenas desde 2023.

Em março, por exemplo, foi concluída a instalação de 12 novas salas na Escola Estadual Indígena Mbyja Porã, em Guaíra, Oeste do Estado. As novas salas foram construídas no modelo de Ecoconstrução em wood frame, e substituíram as antigas salas de madeira. O investimento do Fundepar na modernização foi de R$ 2,7 milhões.

Sustentáveis e de execução mais eficiente, as construções em wood frame utilizam peças de madeira pré-fabricadas que, por serem leves, permitem montagem ágil mesmo em condições climáticas adversas.

ESCOLAS INDÍGENAS – As escolas indígenas da rede estadual de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, que respeitam a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

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A Seed-PR também promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura destes povos em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

DIA DOS POVOS INDÍGENAS – No Brasil, o Dia dos Povos Indígenas foi criado em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Originalmente, a data chamava-se Dia do Índio e a denominação só foi alterada para Dia dos Povos Indígenas em 2022.

A data foi escolhida por conta da realização do Congresso Indigenista Interamericano, em 19 de abril de 1940, no México. A celebração visa reconhecer a diversidade das culturas dos povos originários, explicitar o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira, e defender o direito dos povos indígenas de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.

Fonte: Governo PR

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