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Estado formaliza ampliação de plataforma para integração e gestão de dados do SUS

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), realizou nesta segunda-feira (9), em Curitiba, uma reunião técnica com o objetivo de avançar no plano de trabalho conjunto para implantação de ferramentas que visam integrar informações referentes a indicadores essenciais. Os dados serão utilizados para subsidiar a tomada de decisões e aprimoramento das respostas às demandas de saúde pública no Paraná.

Inicialmente voltada para a integração de dados sobre arboviroses (dengue e chikungunya), o Paraná foi pioneiro no desenvolvimento da ferramenta Geoconass. A partir da formalização com a Sesa, nesta segunda-feira, o Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão Estadual do SUS (Cieges) desenvolverá um software para qualificar também a área materno-infantil, permitindo o monitoramento de indicadores de mortalidade.

“Esta reunião marca a formalização da implantação pelo Cieges Estadual que agregará informações de diferentes plataformas. Nosso objetivo é aumentar a precisão e agilidade na governança e nas decisões estratégicas para o SUS. Este é mais um passo crucial para a evolução da saúde digital na Secretaria de Estado da Saúde do Paraná”, destacou o secretário de Saúde, César Neves.

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O Cieges tem atuado como facilitador no desenvolvimento de plataformas de gestão de informações em saúde, utilizando metodologias inovadoras para identificar padrões e tendências em grandes volumes de dados. Isso gera insights importantes, permitindo decisões rápidas e estratégicas em diversas áreas da gestão.

“Essas novas ferramentas vêm somar às tecnologias já implementadas pela Sesa, como a plataforma Paraná Saúde Digital. O objetivo é integrar essas ferramentas em um grande painel de gestão em saúde, oferecendo suporte aos 399 municípios do Paraná para aprimorar suas gestões e melhorar ainda mais a oferta de serviços à população”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.

O gerente do Cieges, Sandro Terabe, ressaltou o papel de destaque do Paraná na criação da ferramenta. “O Paraná foi o pioneiro a aderir e ajudou a desenvolver essa plataforma que serviu de base para a incorporação em outros oito estados brasileiros. Essa implantação e ampliação da plataforma no Paraná é muito importante, pois a partir dela é possível dar um suporte e uma visão muito mais abrangente para a tomada de decisões existentes no dia a dia dos gestores de saúde”, disse.

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Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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