14 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Senado aprova “Combustível do Futuro”, com foco em sustentabilidade e avanço econômico

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    O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (04.09) o Projeto de Lei 528/2020, conhecido como “Combustível do Futuro”, que cria programas nacionais para o diesel verde, combustível sustentável para aviação e biometano.

    O objetivo é modernizar a matriz energética do Brasil, promovendo a descarbonização e a sustentabilidade. O texto inclui emendas importantes, como a extensão do prazo de transição para a minigeração de energia solar e a inclusão do diesel verde, promovidas pela senadora e integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura.

    Tereza Cristina, celebrou a aprovação, destacando a importância de uma transição segura para o diesel verde e para a sustentabilidade do país. “Esse projeto é um marco. Precisamos garantir que a mudança energética seja feita com responsabilidade, sem prejudicar o setor produtivo e cumprindo as metas de descarbonização”, afirmou.

    A inclusão da agricultura familiar na produção de biocombustíveis também foi um dos pontos de destaque, uma medida considerada fundamental para o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Essa iniciativa, segundo o senador Fernando Farias, contribuirá para o fortalecimento das pequenas propriedades rurais e o avanço da economia verde no país.

    Imagem: assessoria

    Para Isan Rezende (foto), presidente do Instituto do Agronegócio, o projeto “Combustível do Futuro” representa uma oportunidade única para o Brasil exercer seu protagonismo no cenário global.

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    “O setor agropecuário, sendo um dos motores da economia nacional, tem um papel crucial no sucesso dessa transição energética. Ao abraçar o diesel verde e outras fontes sustentáveis, mostramos que é possível combinar inovação, produtividade e preservação ambiental”.

    Rezende também acredita que a integração da agricultura familiar no processo produtivo dos biocombustíveis é um ganho significativo. “Isso fortalece os pequenos produtores e ajuda o Brasil a caminhar rumo a um futuro mais sustentável e equilibrado, onde todos têm a ganhar, da pequena propriedade rural ao mercado internacional”, concluiu.

    O deputado Alceu Moreira, ex-presidente da FPA, destacou o trabalho feito pelo relator para aprovação do projeto na Câmara. Segundo ele, foi atingido um consenso, apesar de sempre ter um ponto ou outro que será observado. “A aprovação simboliza a convergência entre os diversos interesses relacionados à expansão da produção e do uso dos biocombustíveis em geral, depois de muitos debates em relação a pontos conflitantes”, disse Moreira.

    O senador Zequinha Marinho complementou, afirmando que a aprovação representa um passo decisivo para a economia nacional. “O setor agropecuário, uma vez mais, se posiciona de maneira estratégica para garantir o crescimento do Brasil em conformidade com as boas práticas e tecnologias modernas”, disse.

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    O projeto agora retorna à Câmara dos Deputados para análise das emendas. O deputado Arnaldo Jardim, relator do projeto, destaca que a proposta deve gerar investimentos de até R$ 200 bilhões e posicionar o Brasil como um dos principais líderes globais em biocombustíveis.

    Fonte: Pensar Agro

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    AGRONEGÓCIO

    Suinocultura se consolida como um dos principais polos produtivos do Brasil

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    Mato Grosso do Sul se destaca como um dos maiores produtores de carne suína do Brasil, consolidando-se como referência no setor da suinocultura. O estado, com uma produção crescente e em constante evolução, se prepara para figurar entre os cinco maiores produtores e exportadores do país, com um futuro promissor que inclui investimentos robustos, inovações tecnológicas e um mercado internacional em expansão.

    Em 2024, o estado registrou o abate de mais de 3,39 milhões de suínos, resultando em cerca de 315 mil toneladas de carne. O setor movimenta uma cadeia produtiva significativa, gerando aproximadamente 32 mil empregos diretos e englobando 129 empresas no segmento. Além disso, Mato Grosso do Sul ocupa atualmente a 6ª posição no ranking nacional de exportações de carne suína, com uma expectativa de alcançar a 5ª posição nos próximos anos.

    A suinocultura sul-mato-grossense tem se destacado pela alta qualidade e modernização do setor. Investimentos em biosseguridade, como o programa “Leitão Vida”, que já destina recursos significativos para modernizar as granjas e promover o bem-estar animal, têm sido fundamentais para o crescimento sustentável da atividade. Com mais de R$ 64 milhões investidos no programa nos últimos anos, o estado tem conseguido avançar não apenas na produtividade, mas também na implementação de práticas inovadoras e sustentáveis.

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    O avanço da infraestrutura logística, com a melhoria das rodovias e a ampliação do acesso aos mercados internacionais, também tem sido crucial para a suinocultura sul-mato-grossense. A Rota Bioceânica, por exemplo, promete abrir novos mercados na Ásia, proporcionando uma maior competitividade para o setor e ampliando a capacidade de exportação.

    Com polos produtivos em diversas regiões do estado, como Dourados, Sidrolândia e São Gabriel do Oeste, o setor se caracteriza pela diversificação e pela força das cooperativas e associações locais. A presença de instituições de ensino e pesquisa, como a Embrapa e a UFMS, tem contribuído para a capacitação da mão de obra e o desenvolvimento de novas tecnologias, que garantem a sustentabilidade e a inovação contínua da atividade.

    O crescimento da suinocultura em Mato Grosso do Sul também está atrelado ao aumento do consumo interno e à abertura de novos mercados. Com a retirada da vacinação contra a febre aftosa e o reconhecimento do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, o Brasil tem avançado nas negociações com mercados internacionais, como a União Europeia, que ainda não importa carne suína brasileira. Esse fator representa uma oportunidade estratégica para expandir as exportações e aumentar a competitividade da carne suína brasileira no exterior.

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    A suinocultura de Mato Grosso do Sul, com sua organização e compromisso com a sustentabilidade, vem se consolidando como uma das grandes forças do agronegócio brasileiro. O desafio agora é continuar crescendo com responsabilidade, mantendo a qualidade da produção e respeitando o meio ambiente, para que o estado siga como um líder no setor suinícola nacional.

    Fonte: Pensar Agro

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