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Paraná avança em programa que vai facilitar acesso ao cuidado especializado no SUS

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) apresentou nesta quinta-feira (22), durante a 5ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) em Curitiba, como está a construção dos Planos de Ação Macrorregionais referentes ao novo Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), do Ministério da Saúde.

Criado para ampliar e qualificar o cuidado, além de reorganizar o acesso à Atenção Especializada (AE), o objetivo do programa é reduzir significativamente as filas e o tempo de espera por cirurgias, exames e tratamentos especializados no Sistema Único de Saúde (SUS).

Esse programa propõe uma mudança na lógica de financiamento da atenção especializada por meio da Oferta de Cuidados Integrados (OCIs), que é um conjunto de procedimentos que agrega um rol de consultas e exames, em cinco especialidades, inicialmente: Otorrinolaringologia, Ortopedia, Oncologia, Cardiologia e Oftalmologia.

“Estamos trabalhando de forma integrada nos 399 municípios para garantir que a partir deste programa seja possível tornar o acesso do paciente às consultas e aos exames especializados muito mais rápido e assertivo. Isso irá impactar e qualificar o cuidado prestado a todos os usuários do SUS no Paraná”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

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Seguindo o cronograma do Ministério, a Sesa, em parceria com o Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), já promoveu diversas ações para efetivar a implantação do programa em todo Estado, como a definição das diretrizes para a construção dos Planos de Ação Macrorregionais, o diagnóstico junto aos 399 municípios e os critérios para estimativas de OCI por Região de Saúde.

A adesão ao programa ocorre de forma voluntária e até o momento 99% dos municípios paranaenses já fazem parte do programa. “A atual fase da implantação é de discussão nas 22 regiões de saúde para um planejamento ascendente. Esse cenário demonstra a força e o compromisso dos gestores paranaenses com o SUS que queremos para os nossos cidadãos”, acrescentou Neves.

De acordo com o presidente do Cosems, Fábio de Mello, o novo programa irá trazer muito benefício para a saúde do Paraná. “Vem para agregar aquilo que já é feito na Atenção Especializada. Em conjunto com a Sesa, estamos  discutindo todas as propostas e organizando os grupos condutores com a participação de todas as regiões. Sem dúvida é um avanço muito grande e fundamental para a qualificação da Atenção Especializada em todo Paraná”, disse.

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FORÇA-TAREFA – Durante a reunião, foi apresentado ainda o balanço de doses aplicadas durante à primeira etapa da força-tarefa de vacinação nas escolas, realizada entre os dias 5 e 16 de agosto. A força-tarefa foi prorrogada e outras 515 escolas estaduais e 684 municipais possuem agendamento para realização da vacinação, que segue ate o final de agosto.

Fonte: Governo PR

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Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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