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Piana destaca ao embaixador do Paraguai ações do Paraná na infraestrutura e educação

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O vice-governador Darci Piana recebeu nesta terça-feira (20) o embaixador do Paraguai, Juan Ángel Delgadillo, no Palácio Iguaçu. Entre os assuntos tratados no encontro estiveram o fortalecimento dos laços entre o Paraná e o país vizinho, investimentos em infraestrutura e os resultados educacionais do Estado dos últimos anos.

Piana destacou que o Paraguai é um dos principais parceiros comerciais do Estado. “Fazemos divisa, temos a Itaipu Binacional, uma ponte nova que irá transportar riqueza daqui para lá e vice-versa. Por isso é muito importante termos uma conversa franca, boa e produtiva com os nossos vizinhos”, afirmou.

A infraestrutura foi um dos temas principais do encontro. Piana apresentou ao embaixador o programa Asfalto Novo, Vida Nova, que leva pavimentação, iluminação de LED e galeria pluvial para 100% das cidades de até 12 mil habitantes. O investimento nas duas etapas do programa até o momento é de R$ 818 milhões, com recursos do Tesouro do Estado e da Assembleia Legislativa.

Outro ponto discutido foram as concessões rodoviárias do Paraná. São 3,3 mil quilômetros de rodovias que serão concedidas para a iniciativa privada – os dois primeiros lotes já foram leiloados e estão em operação. Outros dois lotes (3 e 6) devem ser concedidos ainda neste ano.

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O lote 6, inclusive, que liga o Oeste até a região Centro-Sul do Paraná, é a porta de saída para a exportação de produtos do Paraguai via Porto de Paranaguá. O investimento previsto é superior a R$ 50 bilhões.

Além da Ponte da Integração Brasil-Paraguai – já concluída e com os trabalhos concentrados em obras do entorno, devendo entrar em operação no ano que vem – e das obras do novo Moegão, que vai centralizar as descargas dos trens que chegam ao Porto de Paranaguá, as intervenções realizadas no Paraná beneficiarão de forma significativa o Paraguai, que tem nos portos paranaenses uma de suas principais rotas de exportação.

EDUCAÇÃO — O assunto que mais chamou a atenção do embaixador Juan Ángel Delgadillo foi o salto educacional do Paraná nos últimos anos. “O resultado que o Estado conquistou a nível educacional no Brasil é gigante, e a pergunta é ‘o que eles estão fazendo?’. Então viemos atrás dessa resposta, com vistas a podermos replicar no Paraguai”, explica o diplomata.

Na última semana, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que colocou o Paraná no topo da educação do Brasil.

Entre 2021 e 2023, o Estado aumentou de 4,8 para 4,9 a sua nota no Ideb no ensino médio na nota geral, mantendo a liderança nacional alcançada em 2021. Nos últimos anos do ensino fundamental, o Ideb do Paraná passou de 5,4 para 5,5, também alcançando a liderança nacional.

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COMÉRCIO BILATERAL — O Paraguai é um dos principais parceiros comerciais do Paraná. No sentido exportação, em 2023 o Estado vendeu para o país vizinho US$ 619,2 milhões, com destaque para adubo e fertilizantes (16,1%), papel (7,9%), cereais (7,2%) e produtos químicos diversos (6,9%).

Já no sentido contrário, de importação, o Paraná comprou US$ 553,4 milhões do Paraguai, sendo 37,9% de cereais, 12% de soja em grão, 9,2% de carne bovina in natura e 8,9% de produtos químicos diversos. A balança comercial é positiva para o Paraná, com saldo de US$ 65,7 milhões.

Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e foram compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

PRESENÇAS — Participaram do encontro o cônsul do Paraguai, Celso Santiago Riquelme Mendieta; a cônsul-geral do Paraguai em Curitiba, María Amarilla; a chefe do Escritório de Representação no Paraná (Erepar), Lígia Maria Scherer; e o assessor do Erepar, Paulo Fernando Pinheiro Machado.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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