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Governo do Estado repassa R$ 8,2 milhões para o Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta terça-feira (20) o repasse de R$ 8,2 milhões para o Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, em Curitiba. O recurso, proveniente do Fundo Estadual de Assistência Social (FEAS), atenderá 116 pessoas acolhidas pela instituição com múltiplas deficiências e em situação de vulnerabilidade social.

Ratinho Junior destacou que a assistência social é uma das prioridades do Governo do Estado, área em que foram liberados, entre 2023 e 2024, cerca de R$ 360,7 milhões. “Essa é uma visão do nosso governo, de apoiar entidades sérias, respeitadas e que fazem um trabalho fantástico, como é o caso do Pequeno Cotolengo. Fazer essa parceria, investindo recursos do Estado, é uma maneira de ajudar para que elas tenham a infraestrutura necessária, mantendo e até mesmo ampliando os atendimentos”, afirmou.

“O Pequeno Cotolengo é uma entidade que tem uma história de trabalho no Estado. Eles vivem de doações, mas muitas vezes essas doações não são suficientes para dar conta do volume de custo que eles têm. Por isso o governo entra com recursos, participa, como é o caso de hoje, com a liberação desses mais de R$ 8 milhões”, complementou.

Somente para o Pequeno Cotolengo, entre 2019 e 2024 foram repassados via Termo de Colaboração cerca de R$ 20 milhões. O acolhimento institucional destas pessoas é uma responsabilidade do Governo do Estado, compartilhada com a instituição de assistência social por meio de convênio.

A assinatura do Termo de Colaboração visa o repasse de recursos para a execução do projeto “Acolhimento Integral e Humanizado no Pequeno Cotolengo”. O investimento per capita definido pela Sedef referente a área da assistência social é de R$ 5.890,15. Isso equivale a R$ 683 mil/mês para atendimento das 116 pessoas acolhidas, ou R$ 8,2 milhões/ano, valor do repasse efetivado pelo Estado nesta terça. Os recursos serão utilizados na qualificação do atendimento prestado pela instituição aos seus acolhidos.

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O diretor-presidente do Pequeno Cotolengo, padre Renaldo Amauri Lopes, ressaltou que o repasse será utilizado em diversas frentes. “Esse recurso tem múltiplas funções, desde a manutenção através da folha de pagamento, alimentação, medicação, equipamentos, enfim, tudo aquilo que é voltado para o bem-estar daquelas pessoas que vivem dentro da nossa instituição”, comentou.

“O recurso que o Estado nos repassa ajuda a manter toda a nossa estrutura. Hoje atendemos mais de 260 pessoas, com atendimento 24 horas. Todo recurso que o Governo do Estado nos repassa é revertido em qualidade de vida e de atendimento àqueles que estão acolhidos”, complementou.

Além do acolhimento institucional, desde 2018 o Pequeno Cotolengo conta com uma estrutura hospitalar, a Unidade de Cuidados Continuados Integrados Santa Terezinha. Três anos depois, em 2021, iniciaram as obras para uma nova unidade hospitalar, que oferece 25 leitos de cuidados prolongados para pacientes egressos do Sistema Único de Saúde (SUS), que estejam com quadro clínico estável, mas que precisem de reabilitação ou adaptação de sequelas decorrentes de processos clínicos, cirúrgicos ou traumatológicos.

As pessoas com deficiência atendidas pela instituição contam com um amplo leque de especialidades, como clínica geral, neurologia, pediatria, geriatria, psicologia, fisioterapia, nutrição, entre outras, somando 26 ao todo.

AMPLIAÇÃO DE REPASSES – Prioridade da gestão estadual, a área de assistência social tem recebido cada vez mais investimentos nos últimos anos. A Sedef liberou, de janeiro de 2024 até o momento, cerca de R$ 172,8 milhões para a área de assistência social, aumento de 29% em relação aos R$ 133,7 milhões previstos no orçamento para todo este ano. Nos 12 meses de 2023, foram liberados R$ 187,9 milhões para a área.

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“O Paraná tem uma trajetória de acolhimento, um dos únicos estados que cofinancia 100% dos seus municípios com recursos públicos para utilizarem no acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade”, explicou o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni. “Com o cofinanciamento, todos os municípios recebem um recurso trimestral por parte do Governo do Estado, além de deliberações pontuais, como ocorreu no caso do inverno, com o repasse de R$ 4 milhões para 100 municípios.”

PEQUENO COTOLENGO – O Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo é uma organização da sociedade civil (OSC) que realiza o acolhimento institucional de pessoas com múltiplas deficiências, advindas de situação de vulnerabilidade social, abandono ou risco, atendendo a Lei Orgânica de Assistência Social (Lei nº 8.742/1993). Desde 2011, a Sedef conta com relação de convênio/contrato com a instituição para acolhimento institucional.

Por meio de quatro grandes lares e oito casas lares, os moradores recebem atendimento de acordo com suas necessidades individuais, visando maior conforto, segurança, defesa de direitos e promoção da dignidade e inserção social da pessoa com deficiência.

PRESENÇAS – Participaram da assinatura do repasse a coordenadora de Políticas de Assistência Social da Sedef, Renata dos Santos; a gerente de Desenvolvimento Institucional do Pequeno Cotolengo, Priscila Guimarães; e pessoas assistidas pela instituição.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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