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Artista plástico Jefferson Svoboda é o novo residente do Museu Casa Alfredo Andersen

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O projeto de residência artística do Ateliê Alfredo Andersen, anexo ao Museu Casa, recebe Jefferson Svoboda para uma temporada de produção e pesquisa até 31 de agosto. Paranaense de nascimento, mas com forte influência carioca, o artista explora em suas obras a relação entre espaço, história e transformação cultural, usando cores vibrantes e formas abstratas.

Svoboda se descreve como “cria da Vila Guaíra” e reflete sobre a migração que o levou do Paraná ao Rio de Janeiro com 11 anos de idade, comparando sua experiência à de Alfredo Andersen, que deixou a Noruega para vir ao Paraná. “Assim como o Andersen, que saiu da Noruega e se inseriu em um novo contexto cultural, minha mudança para o Rio me trouxe uma nova perspectiva de vida”, explicou o artista.

Descendente de imigrantes tchecos, cresceu em um bairro de Curitiba onde a diversidade cultural era evidente, convivendo com famílias de origem ucraniana, italiana e polonesa. Desde cedo, percebeu a necessidade de encontrar uma forma de expressão que transcendesse as barreiras linguísticas, optando pela arte como uma linguagem universal. “A imagem fala em qualquer cultura”, disse.

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Inspirado por coloristas como Matisse e Volpi, Svoboda explora as interações entre luz, sombra e cor, experimentando técnicas como têmpera, acrílica e esmaltes de porcelana. Durante a residência, ele aprofunda sua produção em pintura, especialmente na representação do que vê pela cidade paranaense. “O que eu sinto precede o que eu penso”, destaca o artista, revelando como suas escolhas de cores e formatos são guiadas pela intuição.

O público pode acompanhar o processo de segunda a sexta, no período da tarde. Para atualizações sobre a residência, siga as redes sociais do Museu Casa Alfredo Andersen (@museualfredoandersen) e do artista (@jeffersonsbovoda).

RESIDÊNCIA – Desde 2019, o projeto de residência artística do Museu Casa Alfredo Andersen recebe artistas do Paraná, do Brasil e do mundo para temporadas de produção e interação com o acervo. Artistas como Rettamozzo, Alfi Vivern e o italiano Alberto Salvetti já passaram pelo ateliê, trazendo suas perspectivas ao diálogo com o espaço.

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Serviço

Jefferson Svoboda em residência artística

Visitação de segunda a sexta, das 14h30 às 16h30

Local: Museu Casa Alfredo Andersen – R. Mateus Leme, 336, Centro – Curitiba/PR.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

20 colégios do programa Escola Solar levam produção de energia sustentável para as salas de aula

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O Governo do Paraná concluiu no fim do ano passado a instalação de usinas fotovoltaicas em 20 escolas da rede estadual de educação. Elas participaram do projeto-piloto chamado Escola Solar. O investimento foi de R$ 3,5 milhões. Além dos ganhos ambientais e redução dos custos com energia elétrica, o programa promove conscientização para o uso de tecnologias limpas.

A economia aos cofres públicos chegou a R$ 430 mil (comparativo dos gastos com energia entre 2023 e 2024), de acordo com levantamento do Paranaeducação (Preduc), o serviço social autônomo responsável pela supervisão técnica do contrato e que promove a interlocução entre o Governo e as empresas nas áreas de educação, infraestrutura e inovação para tornar os processos mais eficientes, assegurando total rigor em todas as etapas de execução. Ou seja, em breve o programa terá “quitado” o investimento inicial.

As 20 escolas estaduais foram selecionadas para o projeto-piloto após uma análise técnica realizada pela equipe do Paranaeducação. Entre os critérios para a escolha, foram avaliados por exemplo, as regiões com mais incidência de luz solar e as instituições com estrutura adequada de telhado para suportar o peso das placas. O Escola Solar foi desenvolvido em Foz do Iguaçu, Londrina, Sarandi, Maringá, Paranavaí, Umuarama, Jandaia do Sul, Cascavel, Uraí e Campo Largo.

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A proposta, alinhada ao Programa de Eficiência Energética da Seed, teve como objetivo equipar escolas públicas com usinas solares, possibilitando a geração de energia limpa diretamente nas unidades de ensino e permitindo a realocação de verbas para outras necessidades. “É o que chamamos de ganha a ganha. Ganha o meio ambiente, com a produção de energia limpa e ainda gera economia de recursos, que podem ser aplicados em outras áreas da Secretaria”, afirma o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.

“Essa iniciativa alia inovação, responsabilidade e compromisso social. Dentro das escolas ele mostra que é possível transformar o presente e preparar as futuras gerações para construir um mundo mais justo, consciente e ambientalmente responsável”, reitera. 

Segundo o superintendente do Paranaeducação, Carlos Roberto Tamura, o projeto integrou o tema ao conteúdo pedagógico, promovendo o uso de fontes renováveis. “Nossa forma de fazer o futuro sustentável é com cuidado e transparência com os recursos públicos”, completou. 

No Colégio Estadual Bento Mossurunga, em Umuarama, o diretor Anderson José Pereira conta que a implantação do Escola Solar promoveu uma conscientização generalizada entre alunos, professores e a comunidade escolar sobre o uso racional de energia, tanto na instituição quanto nas residências dos estudantes.

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Além disso, a instalação do sistema fotovoltaico permitiu a criação de um novo curso técnico em Sistemas de Energia Renovável. Ele tem duração de três anos e agora está ao lado de outros cursos, como técnico em Administração e técnico em Eletromecânica. “O sistema representou uma oportunidade concreta de qualificação profissional, abrindo novas possibilidades de atuação para os nossos alunos”, diz. 

Quando as placas que geram energia através dos raios solares foram instaladas no Colégio Cívico-Militar 1º Centenário, em Campo Largo, na região de Curitiba, os professores do componente curricular de Física incorporaram o conteúdo às aulas. “Foi um período em que os alunos acompanharam de perto cada etapa de trabalho dos técnicos para que pudessem entender na prática a importância da energia renovável. E eles gostaram muito de participar do processo”, lembra a diretora Roselaine Cristine Lachozistz. 

Entre os conteúdos que o “novo laboratório” permitiu estão estudos sobre as ondas eletromagnéticas, a formação da célula voltaica e a incidência de fótons, e os fluxos das correntes elétricas.

Fonte: Governo PR

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