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Agosto Dourado: ações no Litoral reforçam importância do aleitamento materno

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O Hospital Regional do Litoral (HRL), em Paranaguá, abraçou a campanha Agosto Dourado e segue com várias ações de incentivo ao aleitamento para as mamães que passam pela unidade, além de intensificar a qualificação dos profissionais que atuam na área materno-infantil. Em média, são atendidas mensalmente 60 mulheres que tiveram seus filhos na unidade.

Com o tema nacional “Amamentação, apoie em todas as situações”, desde o início da campanha, em 1º de agosto, o HRL vem realizando atividades como oficinas de manejo ao aleitamento materno e distribuição de cartilhas de instruções. Esse reforço é feito nas unidades da enfermaria, Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, pediatria, centro obstétrico e centro cirúrgico, com treinamentos de equipes e conscientização voltada às puérperas.

Durante as sessões são distribuídas lembrancinhas aos participantes, como copos com referências ao Agosto Dourado e ímãs de geladeira. Também são sorteados brinquedos (polvinhos) para os bebês.

O Grupo de Promoção ao Aleitamento Materno (GPAM), que atua há 13 anos na unidade, é voltado a informar a população sobre as desigualdades existentes no apoio à amamentação e seus indicadores, além de promover ações para reduzir estas desigualdades, com foco em grupos vulneráveis.

Ele é formado por profissionais atuantes no HRL, nas áreas de serviço social, enfermagem, fonoaudiologia, nutrição e psicologia, além do comitê de humanização e da coordenação do bloco materno-infantil.

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A fonoaudióloga Ariane Schadeck Sampaio, uma das integrantes do grupo, disse que neste ano está trabalhando em parceria com os sete municípios do Litoral, atendidos pela unidade, levando capacitação para os profissionais que atuam com as puérperas. “Queremos envolver também líderes como pessoas e organizações para colaborar e apoiar a amamentação. O nosso grupo tem como meta atual cumprir sete dos dez passos propostos pelo Ministério da Saúde para o sucesso do aleitamento materno”, enfatizou.

Ela destaca que o GPAM segue conscientizando sobre a importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, com orientações sobre as boas práticas de saúde.

A unidade hospitalar possui atualmente com 107 leitos ativos – 76 leitos de enfermaria, 20 de UTI adulto, 7 de UTI neonatal, 2 de isolamento e 2 leitos psiquiátricos. A instituição atende todo o Litoral, abrangendo a população da 1ª Regional de Saúde.

CAPACITAÇÃO – Com foco na construção do processo de acolhimento às puérperas com dificuldade na amamentação, a 1ª Regional de Saúde de Paranaguá vai promover para as equipes assistenciais da Atenção Primária à Saúde (APS) dos sete municípios de abrangência a capacitação “Manejo do Aleitamento Materno”. O encontro inicia no município de Guaraqueçaba no dia 15 de agosto e segue em Paranaguá (19/08), Morretes e Antonina (22/08), Guaratuba (29/08), Matinhos e Pontal (30/08).

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BENEFÍCIOS – De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de 6 milhões de vidas são salvas anualmente graças ao aumento das taxas de amamentação exclusiva até os 6 meses de idade.

A importância deste ato vai muito além da nutrição do bebê. Crianças que recebem o leite materno adoecem menos, ficam mais protegidas contra diarreias, doenças respiratórias e otites, além de apresentarem menos riscos para o desenvolvimento de alergias, hipertensão, obesidade e diabetes ao longo da vida. A prática também favorece o desenvolvimento da cavidade bucal, resultando em dentes mais saudáveis e, consequentemente, menos problemas de mastigação, de fala e respiração.

A amamentação é responsável também por trazer benefícios para a mulher, como o aumento do vínculo com o bebê, redução do risco de câncer de mama e de sangramento no pós-parto, e ajuda na perda de peso pós-gestacional.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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