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países e entidades que cobram um posicionamento mais severo para preservação ambiental no Brasil

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes criticou, nesta sexta-feira (09.08), países e entidades que cobram um posicionamento mais severo para preservação ambiental no Brasil ao mesmo tempo em que não preservam seu próprio meio ambiente.

“Muitas vezes o Brasil é colocado na berlinda da discussão mundial sobre o aquecimento global. Mesmo possuindo grandes ativos, somos crucificados sem se quer saberem os nossos esforços e necessidades. As ações têm custo e a preservação ambiental também tem. Nós, brasileiros, não podemos arcar para preservar enquanto o resto do mundo só aumenta o consumo e cobra do nosso país ações que eles não praticam”, observou.

A fala ocorreu durante o 28º Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, realizado em Porto Velho, Rondônia.  Mendes destacou que, embora tenha o Código Florestal mais restritivo do mundo, os esforços do Brasil para a preservação do meio ambiente ainda são desconsiderados ou desconhecidos por parte da população mundial.

“Muitas pessoas ao redor do mundo deixam de reconhecer que aqui vivem quase 30 milhões de brasileiros, e que todas essas pessoas precisam ter acesso ao desenvolvimento, infraestrutura e a uma boa qualidade de vida. Precisamos preservar, mas também utilizar de maneira lúcida, consciente e responsável o nosso território, e gerar riquezas para que elas sejam compartilhadas com o resto do país”, ressaltou o governador.

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Mauro Mendes ainda cobrou que os países que pressionam o Brasil para maior preservação ambiental contribuam financeiramente para viabilizar as unidades de conservação.

Em junho deste ano, o Governo de Mato Grosso criou o Fundo Amigo da Floresta (3F), que permite que o Governo receba doações de recursos para a criação, regularização e manutenção de parques e unidades de conservação no Estado. O 3F também poderá custear indenizações em caso de regularização fundiária para criação de novos parques.

“A iniciativa é uma forma de mostrar quem realmente quer preservar. Estamos fazendo a nossa parte, mas cuidar do meio ambiente é um dever de todos e isso exige investimento. É o momento dos países e ONGs que dizem defender a preservação mostrarem isso na prática”, frisou o governador.

Fórum dos governadores – Durante o evento, os governadores assinaram a Carta de Porto Velho. Entre os objetivos propostos pela carta estão a apresentação do fundo Brasil ONU para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, e o anúncio de recursos para parceria entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID e o Consórcio Amazônia Legal.

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No encerramento da 28ª Edição do Fórum, o governador de Rondônia, Marcos Rocha, anunciou uma parceria firmada entre os Governos de Mato Grosso, Rondônia e Acre, para fortalecer a Segurança Pública nessas áreas e contribuir para a proteção do meio ambiente.

Participaram do Fórum os governadores Gladson Cameli (Acre), Carlos Orleans (Maranhão), Wanderlei Barbosa (Tocantins), Antônio Denarium (Roraima), representantes de entidades, entre outros.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Porto Nacional lidera exportações e movimenta R$ 197 milhões

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Porto Nacional, no Tocantins, começou 2025 reafirmando seu protagonismo no comércio exterior. Nos dois primeiros meses do ano, o município somou cerca de R$ 197 milhões em exportações, segundo dados da plataforma Comex Stat, do governo federal. Esse desempenho coloca a cidade na liderança entre os municípios tocantinenses que mais venderam para fora do país. Em segundo lugar aparece Almas, com aproximadamente R$ 181 milhões.

Grande parte desse montante veio da força do agronegócio local. O destaque ficou por conta da exportação de subprodutos da soja: as tortas e resíduos sólidos resultantes da extração de óleo, que renderam R$ 109 milhões com o envio de 47,8 mil toneladas. Já a soja in natura gerou aproximadamente R$ 67 milhões em vendas externas, com um volume de 18,7 mil toneladas embarcadas. Legumes de vagem também contribuíram significativamente, com R$ 19 milhões gerados pela exportação de 3,73 mil toneladas. O milho teve participação menor, respondendo por menos de 1% do total exportado no período.

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Para o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Fernando Wild, os números confirmam o bom momento do campo portuense. “A força do agro em Porto Nacional está consolidada. Trabalhamos intensamente para melhorar a infraestrutura rural, com ações como a manutenção de estradas, construção de pontes e apoio logístico. Ao mesmo tempo, apoiamos os pequenos produtores com assistência técnica, insumos, melhorias nas feiras e incentivo à comercialização. O resultado está aí, com recordes atrás de recordes”, afirmou o secretário.

Ao todo, 13 países compraram produtos portuenses neste início de ano. A Itália liderou a lista dos compradores, com importações no valor de aproximadamente R$ 45,6 milhões, seguida de perto pela China (R$ 43,6 milhões) e pela Eslovênia (R$ 37,3 milhões). Outros destinos importantes foram Paquistão, Índia, Alemanha, França e Marrocos. As vendas também chegaram a mercados menores, como Argélia, Egito, Tailândia, Paraguai e até os Estados Unidos, ainda que com volumes simbólicos.

A expectativa para o restante de 2025 é de crescimento ainda mais expressivo. Segundo projeções da Secretaria, há centenas de milhares de toneladas de soja prontas para embarcar nos próximos meses, principalmente com destino à China, principal parceira comercial do município. Só nos últimos três anos, Porto Nacional exportou 2,3 milhões de toneladas da oleaginosa, gerando quase R$ 708 milhões em receita (considerando o dólar a R$ 5,90).

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Com base nos atuais indicadores e no potencial de escoamento da safra, o município se posiciona como um verdadeiro polo do agronegócio tocantinense, com perspectivas animadoras para o restante do ano.

Fonte: Pensar Agro

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