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Paraná já tem mais de 13 mil empresas beneficiadas com Selo do Baixo Risco

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Mais de 13 mil empresas foram classificadas como de baixo risco entre janeiro e julho deste ano no Paraná. O número está no relatório divulgado pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar)  nesta quarta-feira (7). Seis entre 10 registros realizados com base no decreto 3.434/2023, mais conhecido como Decreto do Baixo Risco, foram para abertura de empresas e filiais. A empresa beneficiada com o Selo do Baixo Risco tem, entre outras facilidades, a dispensa de licenciamentos ambiental, sanitário, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Agropecuária.

Foram 13.867 protocolos que receberam essa classificação desde o dia 31 de janeiro, sendo que 8.149 aconteceram no momento de abertura de empresas e 5.718 foram reenquadramentos relativos a alterações. Somente em julho, a Jucepar emitiu 2.660 protocolos com Selo do Baixo Risco – 1.517 no momento do registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e 1.143 em alterações para reenquadramento. Foi o melhor mês desde então.

Nesses primeiros meses em que o novo decreto está em vigor, as cidades com empresas que mais utilizaram os benefícios do dispositivo foram Curitiba (33%), Maringá (10%), Londrina (6%), São José dos Pinhais (4%) e Ponta Grossa (3%). Somente na Capital foram emitidos 4.571 Selos de Baixo Risco a empresas. Também aparecem nos primeiros lugares Toledo, Pato Branco, Pinhais, Foz do Iguaçu e Cascavel.

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SALDO – O relatório da Jucepar também indica que nos primeiros sete meses deste ano foram abertas 184.656 empresas no Estado, acréscimo de 8,3% em relação ao registrado no mesmo período de 2023. Os melhores meses foram abril (28.100) e julho (27.245). O saldo de empresas (que é a diferença entre aberturas e baixas) nos primeiros sete meses do ano foi positivo: 80.338. Nesse indicador houve um crescimento de 1,89% em relação às 78.846 do mesmo período de 2023.

O presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, interpreta o crescimento no volume de aberturas de empresas como sinal da credibilidade do empresário paranaense com relação às políticas públicas de empreendedorismo desenvolvidas pelo Governo do Paraná.

“Alguns fatores que contribuíram muito para isso foram a desburocratização, que vem sendo feita ao longo desses seis anos, combinada recentemente com a edição do Decreto de Baixo Risco e a eficiência da Junta Comercial do Paraná. O Paraná é o segundo estado mais rápido do Brasil para abrir empresas”, detalha.

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Microempreendedores individuais (MEI) continua sendo a classificação em que há mais registros de novas empresas no Estado. Foram abertas 135.859 empresas como MEI, o que representa sete em cada 10 registros. Na sequência, surgem na lista as empresas limitadas (24%), empresários (1%) e, com menos de 1% de participação, sociedade anônima fechada, cooperativa, sociedade anônima aberta, consórcio e outras naturezas jurídicas.

Atualmente existem mais de 1,7 milhão de empresas ativas no Paraná. Do total, 1.682.243 são matrizes e 79.277 são filiais.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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