NOVA AURORA

PARANÁ

Atividade gratuita: MAC Paraná convida para oficina de desenho sobre memórias

Publicado em

O Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC Paraná) convida o público a expressar suas emoções por meio do desenho em uma atividade educativa com acesso livre nesta quarta-feira (7). A programação acontece das 14h30 às 16h em duas salas do Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, com entrada gratuita aos interessados.

Nesta semana, acontece a “Oficina de Desenho: Memória e Origem”, em que os participantes são convidados a explorar as suas memórias familiares e refletir sobre suas origens para criar desenhos. Utilizando uma paleta de cores e formas abstratas, cada um pode expressar emoções, adicionando detalhes que complementam as memórias originais.

A oficina será conduzida pelo Setor Educativo do MAC Paraná e é aberta ao público sem necessidade de inscrição prévia. O encontro será na sala 09 do MAC no MON e faz parte do programa Quarta Pública, que oferece atividades especiais todas as quartas-feiras no contexto da Sala Aberta do museu, em um espaço voltado à criação de situações artísticas em que os participantes podem propor novas interlocuções para integrar o espaço.

Leia Também:  PCPR na Comunidade oferece serviços de polícia judiciária para população de Imbituva

Diferente de uma exposição tradicional, em que as obras ficam mais isoladas ou distantes do público, em uma sala aberta as barreiras físicas e conceituais são minimizadas para permitir a circulação mais orgânica, a possibilidade de toque ou manipulação de certas peças e a promoção de atividades interativas ou participativas. A ideia é criar um ambiente inclusivo e envolvente que estimule a exploração, a experimentação e o diálogo entre os participantes e a arte.

QUARTAS PÚBLICAS – Segundo a diretora-geral do MAC Paraná, Carolina Loch, as atividades das Quartas Públicas são sempre gratuitas e visam fortalecer os laços entre o público e a instituição por meio do compartilhamento de experiências em práticas da arte contemporânea. “É um espaço de acolhimento de práticas que estimulam a permanência dos visitantes e os aproximam do museu em que os participantes podem propor práticas educativas, artísticas e de pesquisa”, afirmou.

Leia Também:  Porto de Paranaguá: TCU aprova projeto do PAR25 e leilão será dia 30 de abril na B3

Os interessados podem enviar propostas para a realização de workshops, palestras e oficinas interativas, assim como projetos de arte para integrar o espaço expositivo pelo e-mail educativomac@seec.pr.gov.br. A ideia é garantir que o espaço continue funcionando como um ponto de encontro para interessados em explorar a arte contemporânea.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

Published

on

By

Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

Leia Também:  PCPR na Comunidade atende mais de 300 pessoas em área rural de Rio Branco do Sul

O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

Leia Também:  Paraná conquista primeiro e segundo lugares em concurso nacional de ouvidorias públicas

Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA