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Paraná integra rede de pesquisa para identificar maior risco de desenvolver doenças

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Por meio da Fundação Araucária, o Governo do Estado está investindo R$ 2,1 milhões em um estudo que busca identificar, a partir do sequenciamento genético de parte da população, características que podem apontar tendências de pessoas desenvolverem futuras doenças como câncer, doenças neurológicas e cardiovasculares. A iniciativa é coordenada por pesquisadores do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Genômica, que integra o Projeto Nacional Genomas SUS.

O Paraná foi escolhido para integrar à rede nacional por já desenvolver um trabalho voltado à medicina de precisão desde 2023, em Guarapuava, por meio do Projeto Genomas Paraná. A iniciativa já recebeu R$ 3,3 milhões do Governo do Estado e reúne pesquisadores das universidades estaduais do Centro-Oeste (Unicentro) e de Ponta Grossa (UEPG), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), do Instituto para Pesquisa do Câncer (Ipec), e do NAPI Genômica.

“O apoio da Fundação Araucária foi fundamental porque já tínhamos toda a base do programa Genomas Paraná montada, o que nos permitiu ser inseridos na rede Genomas SUS. Entre todos os centros, o do Paraná era o que estava mais adiantado do ponto de vista de coleta de amostras e entrevistas”, destacou o coordenador do centro de pesquisa em Guarapuava e professor da Unicentro, David Livingstone.

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Segundo o pesquisador, integrar a rede nacional tem permitido grandes avanços nos estudos, como a padronização de procedimentos, capacitação e o aporte de mais recursos. “O sequenciamento destas amostras é muito caro, girando em torno de R$ 3 mil a R$ 4 mil cada, fora o investimento em bolsas pagas pela Fundação Araucária e o Ministério da Saúde e o investimento na estruturação para desenvolvimento da pesquisa”, acrescentou Livingstone.

Os pesquisadores esperam identificar variantes associadas com fenótipos de relevância clínica e transferir os resultados para o banco de dados genômicos da população brasileira, a ser criado pelo Programa Genomas Brasil, do Ministério da Saúde. Essas informações guiarão a implementação da chamada saúde de precisão no SUS.

“Os dados genômicos gerados no projeto permitirão identificar pessoas com maior ou menor risco para desenvolverem doenças, auxiliar na definição das melhores opções de tratamento e identificar possibilidades terapêuticas, baseadas na constituição genômica da população brasileira”, concluiu o coordenador do centro paranaense.

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GENOMA SUS – Ao todo, o trabalho envolve oito centros de pesquisa em seis estados, sendo dois no Paraná. Um está em Guarapuava, onde o recurso estadual está sendo investido, com atividades desenvolvidas na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em parceria com o Instituto para Pesquisa do Câncer (Ipec). O outro, em Curitiba, fica no Instituto Carlos Chagas (ICC), vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Os demais locais de pesquisa estão instalados na Universidade Federal do Pará, em Belém; na Fundação Oswaldo Cruz/Instituto Aggeu Magalhães, em Recife; na Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Capital fluminense; na Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte; e nos câmpus da USP em São Paulo e Ribeirão Preto.

O projeto pretende desenvolver um banco de dados a partir do genoma sequenciado de 21 mil brasileiros em seu primeiro ano, sendo 10% destas amostras de Guarapuava. Nos próximos três anos, a pesquisa deverá ser ampliada com a análise de cerca de 80 mil amostras.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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