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Brasil amplia mercados pelo mundo graças a investimentos em sustentabilidade e tecnologia

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Graças a investimentos do agronegócio em tecnologias modernas como o plantio direto, a integração de lavoura-pecuária-floresta e o uso de bioinsumos, o Brasil está colhendo excelentes frutos no mercado internacional. Em 2024, países como a África do Sul, a Austrália e a Índia passaram a importar ainda mais produtos brasileiros, atraídos pela qualidade e competitividade do nosso agronegócio.

Nos primeiros meses deste ano, quase metade de tudo o que o Brasil exportou foi produzido no campo. Isso mostra a importância do setor para a nossa economia. E o melhor: essa tendência de crescimento continua. Em 2024, além de África do Sul, Austrália, Índia, exportamos para El Salvador, Lesoto, Butão e Zâmbia, entre outros. Esses avanços refletem a crescente aceitação e demanda pelos produtos do agronegócio brasileiro, conhecido pela sua qualidade e competitividade global.

Ao vender nossos produtos para mais países, o Brasil se torna menos dependente de um único mercado e fortalece sua posição no comércio mundial. Além disso, essa diversificação abre portas para novos produtos, como peixes, frango e carne de porco, que agora podem ser exportados para países como a África do Sul e o Butão.

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Ao mesmo tempo em que conquista novos mercados, esse investimento do agronegócio brasileiro tem tornado o país cada vez mais sustentável. Um exemplo é o setor de algodão que desenvolveu um sistema de rastreabilidade que permite ao consumidor final conhecer a origem do produto e a sustentabilidade de sua produção, alcançando padrões elevados de controle. Atualmente o Brasil é o maior fornecedor de algodão sustentável do mundo, com 84% de toda a sua produção certificada.

O caminho começa na fazenda, onde a produção atende a um protocolo que inclui mais de 180 perguntas, divididas em oito critérios, como Contrato de Trabalho, Proibição de Trabalho Infantil, Proibição de Trabalho Análogo ao Escravo, Liberdade de Associação Sindical, Proibição de Discriminação de Pessoas, Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente de Trabalho, Desempenho Ambiental e Boas Práticas Agrícolas. As auditorias são anuais, individuais e realizadas por empresas certificadoras.

Tudo isso mostra que o agronegócio brasileiro tem um futuro promissor. Com o apoio de tecnologias modernas e práticas sustentáveis, o setor continuará a crescer e a gerar riqueza para o país. Além disso, o Brasil está cada vez mais comprometido em proteger seus recursos naturais e reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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