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Dentro de projeto com Airbnb, Invest Paraná promove capacitação turística no Litoral

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O Governo do Estado promove até a primeira quinzena de agosto uma incubação técnica com 36 empreendedores das cidades de Antonina, Guaraqueçaba e Morretes, no Litoral. O treinamento, iniciado em maio, é realizado pela Invest Paraná, agência do Governo do Estado que atua para atrair investimentos ao Paraná.

A iniciativa visa capacitar os empreendedores para receberem visitantes após a criação da rota turística “Coração da Mata Atlântica: segredos do Paraná”, lançada em abril, em uma parceria entre o Estado e o Airbnb. O objetivo é fortalecer a economia da região e fazer do turismo um indutor do desenvolvimento sustentável.

Entre os temas abordados no treinamento estão marketing digital, gestão e finanças, sustentabilidade e diferenciais de mercado, integração do trade turístico e cases de sucesso. Nos encontros presenciais, foram realizadas rodadas de desenvolvimento, com sugestões dos empresários sobre diferenciais e roteiros a serem explorados.

Os empreendedores foram selecionados após um chamamento público voltado a pessoas físicas e jurídicas que atuem com serviços de acomodação e hospedagem, visitação à propriedades e experiências turísticas, passeios ou tours e de gastronomia e alimentação. Durante quase quatro meses eles passaram por treinamento presenciais e online.

Jaqueline Oliveira é proprietária do Sítio Brigitte, em Morretes, onde produz alimentos orgânicos e explora turismo rural. Segundo ela, os encontros da Invest Paraná têm sido fundamentais para fomentar o turismo sustentável e consciente. “É uma oportunidade de as pessoas terem essa capacitação, de conhecerem as belezas, a importância dos recursos naturais que existem aqui, as montanhas, os morros, os animais, uma infinidade de coisas e que temos que preservar”, afirma.

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“Estou muito feliz que o Estado esteja organizando isso. Nasci em São Paulo e quando as pessoas perguntam de onde eu vim eu digo: da Mata Atlântica. O fato de o governo demonstrar essa preocupação dá uma sensação de responsabilidade”, completa.

Quem também está participando da capacitação é a guia de turismo Allana Araújo, de Antonina. Um de seus objetivos é montar uma rota turística que passe pelos três municípios. “Eu estou aproveitando o máximo possível de todas as etapas do treinamento. Quem está disposto a cooperar com sustentabilidade, tem que colocar a mão na massa e aproveitar o máximo que puder, colocando isso em prática”, afirma a guia. “Minha ideia é formar roteiros, integrar os três municípios e gerar emprego e renda”.

VOCAÇÕES REGIONAIS – Antonina, Guaraqueçaba e Morretes integram o programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) Mata Atlântica, da Invest Paraná. Ele incentiva o desenvolvimento econômico sustentável de diferentes regiões paranaenses. O programa trabalha com as comunidades locais para inserir valor comercial à produção de pequenos empreendedores, sem deixar de lado processos tradicionais e históricos de produção.

O gerente de Desenvolvimento Econômico da agência, Bruno Banzato, explica que o programa busca valorizar o turismo por meio de uma identidade local. “O que estamos fazendo é transformar isso numa rota integrada, fazendo com que as pessoas se reconheçam como empreendedores. Essa capacitação é voltada para isso”, afirma.

“Não é só uma rota promocional, queremos que ela funcione bem na execução”, complementa Rogério Chaves, diretor de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná.

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PARCERIA – A capacitação dos empreendedores para atuarem da rota turística “Coração da Mata Atlântica: segredos do Paraná” é fruto de uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Invest Paraná e Secretaria do Turismo; Agência de Desenvolvimento Cultural e do Turismo Sustentável do Litoral do Paraná (Adetur), iniciativa Grande Reserva Mata Atlântica e Airbnb. A ideia é alavancar o turismo regional nas cidades de Antonina, Guaraqueçaba e Morretes que estão inseridas no maior remanescente do bioma no Brasil.

A Invest Paraná conta com um site dedicado ao VRS Mata Atlântica com informações sobre a rota e, em breve, as atrações turísticas dos empreendedores participantes, com dados, contatos e atrativos de cada um. A página será atualizada após o fim da incubação.

O Airbnb também mantém uma página online dedicada à rota, com informações sobre as atrações turísticas, culinária, além de indicações de hospedagens pela plataforma. A ideia é que, após a capacitação, os produtos e serviços dos empreendedores sejam adicionados, como forma de divulgar informações relevantes para aqueles que desejam explorar os atrativos da rota.

Entre os destinos que compõem a rota estão a Estrada da Graciosa, o Parque Estadual Pico do Marumbi, o Caminho do Itupava, passeios de trem, as cachoeiras na Serra do Mar, as ilhas de Guaraqueçaba, a culinária local, entre outros. Ao todo, são nove roteiros que integram as Rotas Airbnb Brasil, iniciativa da empresa para fomentar o turismo sustentável e consciente, aliado ao desenvolvimento econômico local.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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