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170 anos: Polícia Militar ganha exposição inédita do Arquivo Público do Paraná

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Os 170 anos da Polícia Militar do Paraná (PMPR), celebrados no dia 10 de agosto, é tema de uma exposição inédita do Arquivo Público do Paraná. A mostra “Raízes Paranaenses – Celebrando 170 anos da Polícia Militar” foi aberta nesta segunda-feira (29) e segue até sexta (2), na sede do Arquivo Público, em Curitiba, e conta com documentos, veículos, vestuário e itens de memorabília que marcam fatos importantes dessa história.

Na exposição, é possível conferir itens do acervo do Museu da PMPR e também documentos do próprio Arquivo Público, órgão vinculado à Secretaria da Administração e da Previdência, responsável por guardar e preservar documentos que narram a história do Paraná desde o período em que o Estado era uma província.

A mostra da PMPR inaugura as exposições físicas do projeto Raízes Paranaenses, que traz publicações online de documentos históricos encontrados no acervo próprio da instituição. “O projeto Raízes apresenta a memória do Paraná, antes mesmo dele ser estado, quando ainda comarca de São Paulo, e também após a sua emancipação. Ele conta então a história do nosso povo, das nossas entidades, como a Polícia Militar”, explicou o secretário estadual da Administração e Previdência, Claudio Stabile.

“Temos toda a documentação histórica da PMPR no nosso acervo, desde a sua criação até batalhas importantes que mostram como a corporação se aperfeiçoou na segurança da sociedade e no seu papel na história do Paraná”, afirmou a diretora do Arquivo Público, Kássia Cavalari Basso. “A PMPR e o Arquivo Público têm uma história que se mescla, foram fundados com apenas um ano de diferença, logo que o Paraná foi emancipado de São Paulo”.

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EXPOSIÇÃO – Fazem parte da exposição os originais de leis, como a de número 7, de 10 de agosto de 1854, que criou a Companhia de Força Policial, a futura Polícia Militar do Paraná; e a de número 30, de 18 de março de 1857, que cria oficialmente a Banda da Polícia Militar. Outro item é a máscara mortuária de Zacarias de Góis e Vasconcelos, primeiro governador da Província do Paraná, responsável pela criação da corporação; e o Brasão de Armas do Estado do Paraná, originalmente pintado pelo artista Alfredo Andersen.

Entre os itens do acervo da PMPR, estão viaturas históricas, como um fusca e uma caravan, a metralhadora Nordenfelt, que era a maior aposta bélica do Regimento de Segurança e foi utilizada na Batalha do Irani, da Guerra do Contestado; e a bandeira do Brasil que cobriu o caixão do coronel João Gualberto, morto na mesma batalha, em 1912.

“Agora, no dia 10 de agosto, a PMPR comemora seus 170 anos. É uma instituição que vem de uma história que se complementa com a história do Paraná, que tem em todos os nossos municípios policiais que nos representam e que são o braço do Estado em contato com o cidadão”, afirmou o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira. “E essa homenagem para nós que somos militares, que prezamos muito por esse simbolismo, é muito importante”.

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O comandante do 1º Comando Regional da PMPR, tenente-coronel Sérgio Augusto Silva, ressaltou que a mostra é importante principalmente para apresentar a história da corporação a um público mais jovem. “O presente e o futuro não existem sem referenciar o passado. E também não adianta termos um passado e uma história tão importantes sem que eles sejam contados às pessoas. Por isso essa exposição é importante, porque mostra ao público esse passado”, destacou.

PRESENÇAS – Participaram da solenidade o chefe da Casa Miliar, tenente-coronel Marcos Tordoro; os secretários estaduais da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona; da Fazenda, Norberto Ortigara; da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza; da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte; e da Inovação, Modernização e Transformação Digital, Alex Canziani; o diretor-geral do Detran-PR, Adriano Furtado; e a controladora-geral do Estado, Letícia Ferreira da Silva.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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