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Governo do Estado promove a inclusão ambiental por meio de jardins sensoriais

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Inclusão, educação e proteção da natureza são os pilares do Núcleo de Educação Ambiental e Bem-Estar Animal, do Instituto Água e Terra (IAT), que recentemente incorporou uma nova ferramenta para alcançar crianças com deficiência: o Jardim Sensorial. O espaço, inaugurado nesta semana durante o Cianorte Festival, visa promover a inclusão social e boas práticas ambientais por meio da estimulação dos sentidos – audição, olfato, tato, paladar e visão.

A atividade é gratuita e vai até esta quinta-feira (25) no espaço Novo Centro, em Cianorte, na região Noroeste. Depois disso, o Jardim Sensorial será instalado em Marumbi, no Vale do Ivaí, durante a festa de emancipação da cidade, de sexta-feira (26) a domingo (28); na Agrofest, em Santa Cecília do Pavão, Norte do Paraná, de 31 de julho a 4 de agosto; em Matinhos, no Litoral, de 1º a 4 de agosto; e paralelamente ao 1º Fórum Brasil das Águas, em Foz do Iguaçu, no Oeste, nos dias 8 e 9 de agosto.

Chefe do núcleo, Girlene Jacob destaca que a ideia da ação é integrar as crianças ao meio ambiente de uma forma mais acolhedora. “O jardim oferece uma experiência sensorial completa e educativa através de um ambiente seguro, o que traz um impacto imenso para o futuro dessas crianças. Formaremos uma geração mais consciente e responsável em relação ao meio ambiente e aos animais”, afirma.

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O Núcleo de Educação Ambiental e Bem-Estar Animal (NBEA) contou com o apoio integral do escritório regional de Cianorte (Ercia) na elaboração e execução da atividade. “Recebemos nesses dias muitas crianças diagnosticadas com o transtorno do espectro autista que se encantaram pelo espaço e aproveitaram demais as noções de cuidado com a natureza que receberam”, acrescentou ela.

NÚCLEO – O Núcleo integra o Programa Estadual da Educação Ambiental, desenvolvido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Atua no planejamento de estratégias que conduzam a novos planos, projetos e ações a serem implementados nas diferentes esferas da sociedade com foco no impacto positivo do meio ambiente.

Outra linha de ação é o replanejamento do Portal Conexão Ambiental, iniciativa desenvolvida para coletar e disponibilizar informações sobre boas práticas e ações para educação ambiental e sustentabilidade; disponibilizar materiais informativos, educacionais, conteúdo de projetos, estudos e boas práticas para educação ambiental no Paraná; e fortalecer ações locais organizando e validando informações sobre experiências que visam a sustentabilidade. Uma nova página, em fase de elaboração, vai entrar no ar nos próximos meses.

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Fonte: Governo PR

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Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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