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Culturas corporais das masculinidades será tema de mesa de conversa no MUPA

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No próximo sábado (27), às 16h, acontece no Museu Paranaense a mesa de conversas “Culturas corporais das masculinidades”, reunindo os antropólogos Osmundo Pinho e Waldemir Rosa, o historiador Fernando Botton e o dançarino, professor e coreógrafo Khalifa Idd. O evento é gratuito e aberto para todos os públicos.

Quais as afecções corporais vinculadas a determinadas identidades sociais masculinas no Brasil? Mobilizado por esse questionamento, o encontro abordará algumas dessas características, seja em termos históricos, como  a construção da subjetividade masculina na história nacional, seja em termos de sociabilidade e culturalmente localizados, como o personagem de estilo brau que ocorre na periferia de Salvador ou a representação do comportamento masculino no RAP nacional.

Logo em seguida, Khalifa Idd apresenta “Passinho CRIAção”, uma demonstração breve de dança, que combina estilos do passinho, trazendo referências ancestrais como capoeira e pagode, e mostrando como elas se conectam com o tempo presente.

O evento compõe a programação do Programa Público “Corpos ― Indícios, Matrizes ― Espécies”, projeto experimental e bienal do museu que neste ano acontece entre os meses de maio e agosto. Em sua segunda edição, o Programa Público convida os visitantes a refletirem sobre as linguagens transversais do corpo.

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Fernando Botton é doutor em História pela UFPR, pós-doutor em História e Regiões pela Unicentro e professor e coordenador adjunto da pós-graduação em Ensino de História na Uespi. É coordenador-geral do Grupo de Pesquisa História, Cultura e Gênero – GRUPEHCGE (Uespi-Teresina/CNPq), onde lidera a linha intitulada Masculinidade e Política. Há 17 anos pesquisa, orienta e leciona sobre temáticas relacionadas a Gênero, Subjetividade e corporalidade masculina.

Osmundo Pinho é natural de Salvador e antropólogo, bolsista de Produtividade CNPq 2 e doutor em Ciências Sociais (Unicamp). Professor no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Recôncavo da Bahia em Cachoeira e do Programa de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos da Universidade Federal da Bahia em Salvador.

Foi pesquisador visitante no African and African Diaspora Department Studies da Universidade do Texas em Austin (2014) e Richard E. Greenleaf Fellow na Latinoamerican Library da Universidade de Tulane em Nova Orleans (2020). É autor de “Cativeiro: Antinegritude e Ancestralidade” (2021), além de outros livros e artigos.

Waldemir Rosa é doutor em antropologia e professor na Universidade Federal da Integração Latino-americana – Unila, concursado para o tema Diáspora Africana na América Latina e Caribe. Dedica-se aos temas das relações raciais, relações de gênero com enfoque na masculinidade, educação, epistemologias afrodiaspóricas e antropologia urbana.

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Khalifa Idd é dançarino, professor e coreógrafo de Passinho. Começou no estilo em 2016 e hoje é um dos melhores dançarinos da atualidade e referência na modalidade passinho foda. Ganhou 1º lugar na primeira Batalha da Resistência, Campeão da Redbull bc one “Passinho tá em casa” em São Paulo. Em 2020 viajou para Dinamarca onde ministrou diversos workshops nas escolas: FGU- økologisk produktionsskole; Hotstepper danseuddannelse World Dance Academy; Toniah Pedersen Projekt; Detour Urban Dance Festival. Em 2023 viajou para Portugal onde ministrou aulas em escolas.

Serviço:

Culturas corporais das masculinidades

Mesa de conversa com os antropólogos Osmundo Pinho e Waldemir Rosa, o historiador Fernando Botton, e o dançarino, professor e coreógrafo Khalifa Idd.

Data: sábado, 27 de julho, às 16h

Entrada gratuita

Museu Paranaense

Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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