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Robôs construídos por estudantes de Cascavel participam da 16ª Campus Party

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A equipe de robótica do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Pedro Boaretto Neto, de Cascavel, no Oeste, está participando da Campus Party Brasil de 2024, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do mundo, em São Paulo. Na bagagem, o grupo levou três robôs para competir nos desafios propostos ao longo do evento, que vai até este domingo (14).

Sob a coordenação do professor Gelson Leandro Kaul e do diretor auxiliar Fábio dos Santos Giacomel, compõem o grupo os alunos dos cursos técnicos de Eletrônica e Eletromecânica, que participam do Robótica Paraná, no contraturno, Pedro Henrique da Silva, Igor Bonenberger da Silva, Pedro Ovídio Decezaro Bill, Kaio Nicolas Miotta, Murilo Marques da Silva e Vinicius Dall Alba de Lima.

“A participação da escola técnica nesse evento é crucial, pois proporciona aos alunos a oportunidade de vivenciar na prática os conceitos aprendidos em sala de aula, além de estimular o desenvolvimento de habilidades essenciais para o futuro profissional, como trabalho em equipe, resolução de problemas e pensamento crítico”, diz o professor Gelson. 

Os três robôs levados para a Campus Party pelo grupo vão participar de disputas nas arenas de combate e de sumô, na Robocore Experience, um espaço criado para aproximar o universo dos robôs ao do público e dos entusiastas presentes no evento.

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“O CEEP já tem tradição em realizar desafios de robótica dentro do município, com grande experiência em feiras de iniciação científica e outras atividades externas, mas estar aqui na maior competição de robótica do Brasil está sendo incrível e estamos preparados para representar Cascavel”, afirma o professor Gelson.

“A robótica é uma área em constante expansão, com grande potencial para transformar diversos setores da sociedade. Ao participar do desafio de robótica, os alunos do CEEP não apenas colocam seus conhecimentos à prova, mas também contribuem para o avanço dessa tecnologia, que promete revolucionar o futuro do trabalho e da indústria”, acrescenta o diretor auxiliar Fábio dos Santos Giacomel. 

ROBÓTICA – A robótica foi implantada na rede estadual de ensino do Paraná em 2021. À época, a primeira ação da Secretaria de Estado da Educação (Seed) foi a aquisição de 2.577 kits, distribuídos a 277 escolas, para o início do projeto nas salas de aula naquele mesmo ano. Atualmente, a robótica chega a quase 1.700 escolas e a cerca de 150 mil estudantes utilizando cerca de 20 mil kits do ensino regular e no contraturno.

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“As conquistas dos nossos alunos em eventos de tecnologia como a Campus Party evidenciam os avanços na educação do Estado a partir da inclusão da robótica na grade curricular”, afirma o secretário da Educação, Roni  Miranda.

“Pensar no futuro é também capacitar nossos meninos e meninas para os desafios de um mercado cada vez mais exigente em termos de tecnologia, tarefa que a educação do Paraná tem desempenhado com qualidade”, reforça Claudio Aparecido de Oliveira, diretor de Tecnologia e Inovação da Seed. 

CAMPUS PARTY – A Campus Party, que teve início em 1997 na Espanha, reúne jovens talentos, entusiastas de tecnologia e profissionais renomados para compartilhar conhecimento, promover a criatividade e fomentar o empreendedorismo.

No Brasil, esta é a 16ª edição do evento, que começou no dia 9 de julho e termina no domingo.

O acesso à área onde fica a Robocore Experience é aberto e gratuito. Já para entrar na arena, que conta com palestras de convidados especiais, workshops, hackathons, e outros desafios diversos, é necessário comprar ingresso no site oficial do evento.

Fonte: Governo PR

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Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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