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Ganhando o Mundo: estudantes desembarcam em Curitiba e Londrina

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Nesta quarta-feira (10), mais 48 intercambistas do Ganhando o Mundo desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba. Os alunos foram recebidos com festa por familiares e amigos, após terem viajado à Austrália onde estudaram, por seis meses, curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil, além de aprimorarem seus conhecimentos na língua inglesa. Outros 20 estudantes chegaram a Londrina, vindos da Nova Zelândia.

Com o desembarque de hoje, a etapa australiana do Ganhando o Mundo 2024 chega ao fim, com todos os 250 intercambistas enviados ao país já de volta para casa.

Ao todo, mil alunos participaram da edição 2024 do programa. Destes, 250 foram para a Austrália, 400 para o Canadá, 50 para a Inglaterra e 250 para a Nova Zelândia. Desde o mês junho, cerca de 850 desses estudantes já retornaram ao Paraná.

“O desembarque de hoje marca o sucesso da jornada internacional de aprendizagem desses adolescentes, que foram selecionados entre mais de 12 mil candidatos em 2023. Essa experiência não só ampliou seus horizontes educacionais, mas também proporcionou um crescimento pessoal significativo”, afirma o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.

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Os pais e a irmã de Maysa Beatriz Pra viajaram oito horas de Flor da Serra do Sul, no Sudoeste do Estado, até São José dos Pinhais para receber a filha. “A saudade era muito grande e estávamos ansiosos para reencontrá-la. Por isso, enfrentamos a chuva e a neblina na estrada para estarmos aqui”, disse a mãe, Líria Borges dos Santos.

“Foi difícil no início da viagem, porque sou muito tímida e nunca tinha dormido fora de casa antes. Mas aos poucos fui me acostumando, me fortalecendo, fazendo novos amigos, e sinto que amadureci demais nesse período. Valeu muito a pena”, completa Maysa.

LONDRINA – Além dos estudantes que desembarcaram em São José dos Pinhais, mais 20 intercambistas chegaram, também na tarde desta quarta-feira, no Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, vindos diretamente da Nova Zelândia.

“Agora é momento dos estudantes compartilharem as experiências e conhecimentos adquiridos com suas comunidades e escolas, incentivando outros alunos a buscarem oportunidades semelhantes para serem cidadãos conscientes e ativos em um mundo cada vez mais interconectado”, finaliza Miranda.

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PROGRAMA – Criado em 2019 pelo Governo do Estado como uma iniciativa de intercâmbio estudantil, o Ganhando o Mundo já levou 1.240 estudantes da rede estadual de ensino para países de língua inglesa da América do Norte, Europa e Oceania.

Depois dos estudantes, 96 professores e pedagogos cursistas e formadores do programa de educação continuada “Formadores em Ação” também foram contemplados pela iniciativa com a criação da modalidade Ganhando o Mundo Professores, com intercâmbios para o Canadá e Finlândia.

Ainda neste ano, será a vez de 200 gestores das escolas estaduais irem para uma capacitação de duas semanas no Chile, com embarques previstos para agosto.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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