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Estudantes do Ganhando o Mundo retornam da Austrália com novas experiências

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A noite deste sábado (6) foi de muita emoção para 33 estudantes da rede estadual de ensino que retornaram após quase seis meses de intercâmbio na Austrália e se reencontraram com pais e familiares no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais – outros 13 também desembarcaram em Foz do Iguaçu. Eles integram o grupo mais recente de intercambistas da edição 2024 do programa Ganhando o Mundo que estão regressando ao Paraná trazendo diversas experiências de vida na bagagem.

Os alunos tiveram a oportunidade de estudar, durante os últimos meses, em um curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil, além de aprimorar o estudo da língua inglesa e conhecer uma nova cultura. O desembarque encerra com sucesso a jornada internacional de aprendizagem dos adolescentes, que foram selecionados entre mais de 12 mil candidatos em 2023. Os primeiros 54 intercambistas que foram para a Austrália  desembarcaram em Curitiba no final de junho.

Ao todo, mil alunos foram selecionados na edição 2024, sendo 250 para a Austrália, 400 para o Canadá, 50 para a Inglaterra e 250 alunos que estão na Nova Zelândia e irão desembarcar no Estado ao longo desta semana de acordo com o chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos.

“Nesta semana fechamos a chegada dos alunos que estão na Nova Zelândia, concluindo o retorno dos 950 que embarcaram entre janeiro e fevereiro e, em agosto, os últimos 50 estudantes desta edição vão viajar para os Estados Unidos”, explicou.

De acordo com Campos, o programa foi sendo aprimorado desde a sua criação para garantir que todos os intercambistas tenham uma experiência positiva em todos os aspectos. “Esta já é nossa quinta edição nesse processo de articulação, gestão e cuidado com os nossos alunos. É muito importante que a experiência deles seja exitosa, feliz, que promova a aprendizagem, então tanto a equipe da Seed quanto as equipes e parceiros internacionais que acompanham os adolescentes trabalham em sinergia para que isso ocorra”, acrescentou.

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EXPERIÊNCIA DE VIDA – Emocionada pelo reencontro com a família, Maria Luiza Almeida, de 16 anos, está ansiosa para reencontrar também os colegas e amigos de Turvo, na região Central do Paraná, e compartilhar com eles as experiências vividas na Austrália. “Eu estava muito nervosa no começo por causa da língua, mas consegui aprender bem e conheci muitas pessoas novas, vivi hábitos e experimentei comidas diferentes. Não vejo a hora de chegar na escola e contar tudo o que aconteceu para incentivar outras pessoas a se esforçarem para conseguir também”, contou.

Para Marcos Vinícius Bragança, 17, de Abatiá, no Norte Pioneiro, o intercâmbio para a Austrália despertou nele a vontade de se dedicar ainda mais aos estudos e a futuras viagens internacionais. “Foi mágico, uma coisa incrível. Eu tive contato com animais, lugares, pessoas, comidas e coisas que eu nunca teria no Brasil e isso me deu mais vontade de estudar, correr atrás do que eu quero, que é conhecer lugares diferentes, ainda mais agora que eu consigo entender e conversar melhor em inglês”, disse.

Também do Norte Pioneiro, mas de Santo Antônio da Platina, Maria Eduarda da Silva, 16, valorizou o amplo conhecimento cultural e linguístico obtido em apenas meio ano. “Lidar com uma língua nova é difícil no começo, mas as pessoas foram muito gentis e foi uma experiência incrível, de muito conhecimento. É uma experiência cultural que com certeza mudou muito a minha vida”, revelou.

Priscila de Fátima, 16, de Inácio Martins, na região Centro-Sul, demonstrou gratidão pela oportunidade de participar do Ganhando o Mundo. “Foi uma experiência incrível que eu nunca pensei que fosse viver, de estar em um país tão distante e com outra cultura por tanto tempo. Eu agradeço por ter vivido esse aprendizado que me fez voltar uma pessoa completamente diferente”, afirmou. “Espero compartilhar o que eu vivi lá aqui e quem sabe um dia eu poder voltar ou trazer alguns amigos que eu fiz lá para me visitar”, completou.

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PROGRAMA – Criado em 2019 pelo Governo do Estado como uma iniciativa de intercâmbio estudantil, o Ganhando o Mundo já levou 1.240 estudantes da rede estadual de ensino para países de língua inglesas da América do Norte, Europa e Oceania.

Depois dos estudantes, 96 professores e pedagogos cursistas e formadores do programa de educação continuada “Formadores em Ação” também foram contemplados pela iniciativa com a criação da modalidade Ganhando o Mundo Professores com intercâmbios para o Canadá e Finlândia. Ainda neste ano, será a vez de 200 gestores das escolas estaduais para uma capacitação de duas semanas no Chile, com embarques previstos para agosto.

Na última semana, a Seed divulgou mais uma convocação para o Ganhando o Mundo 2025. A chamada complementar contempla mais de 50 nomes selecionados entre 12 mil candidatos, nesta que é a maior edição do programa até agora. Os alunos vão embarcar para a Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido.

No mesmo dia, a Seed também divulgou a segunda chamada complementar para a primeira edição do programa Ganhando o Mundo Agrícola, voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio da rede estadual de ensino. O destino é Iowa, nos Estados Unidos, reconhecido mundialmente pela tecnologia agrícola.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Com aporte estadual de R$ 1,2 bilhão, Casa Fácil ultrapassa 100 mil famílias impactadas

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Desde que foi lançado, em 2019, o Programa Casa Fácil já impactou 102.903 famílias com a construção de 85.014 moradias e a realização de 17.889 regularizações fundiárias. Com ações presentes em 365 dos 399 municípios paranaenses, através dessa iniciativa o Governo do Paraná aportou diretamente R$ 1,2 bilhão no segmento habitacional, além de movimentar investimentos na construção civil na ordem dos R$ 17,2 bilhões e gerar milhares de empregos em todo o Estado.

Executado pela Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) e com atuação em diversas frentes, o objetivo principal é viabilizar a construção habitacional desde os menores municípios até a Capital do Estado, com empreendimentos de grande ou pequeno porte, com prioridade de atendimento e concessão de subsídios de R$ 20 mil para o público com renda mensal de até quatro salários mínimos nacionais.

Na abertura do 71º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, realizado entre 4 e 6 de dezembro, o governador Carlos Massa Ratinho Junior renovou o contrato com a Caixa Econômica Federal para destinar mais R$ 600 milhões e garantir a continuidade das ações da modalidade Valor de Entrada.

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Ainda durante o evento, o governador assinou um convênio de US$ 187 milhões (R$ 1,13 bilhão) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Programa Vida Nova, outra modalidade do Casa Fácil. O projeto é voltado para a construção de moradias para o público em situação de vulnerabilidade social, residentes em favelas, assentamentos precários e áreas de risco. Elas são realocadas para novos empreendimentos, enquanto as áreas desocupadas passam por um processo de recuperação e proteção ambiental. Os beneficiários contam também um acompanhamento intersetorial em parceria com 15 secretarias estaduais.

Outro destaque é a modalidade Viver Mais, cujo atendimento é focado na pessoa idosa, por meio da construção de condomínios residenciais fechados com ampla infraestrutura de lazer e bem-estar. Entre empreendimentos já entregues ou em fase de licitação e projeto, serão viabilizados 35 condomínios no Estado, com um total de 1.400 unidades habitacionais, e investimentos que superam R$ 244 milhões.

A modalidade é pioneira em apresentar uma solução baseada na cessão de moradias em regime de aluguel social para o público da terceira idade. E em parceria com os municípios, os moradores também recebem acompanhamento periódico de saúde, educação física e assistência social.

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O Programa Casa Fácil Paraná é considerado uma referência nacional em políticas habitacionais e já serviu de exemplo para outros 13 estados e cinco municípios da federação. Além dos números robustos na produção de novas moradias e na regularização fundiária, o projeto acumula seguidos prêmios por essa expressiva atuação.

O presidente da Cohapar, Jorge Lange, reiterou o Casa Fácil como uma política pública de habitação sólida e exemplar, a qual tem influenciado outras regiões do Brasil. “Existe uma união de esforços entre as diferentes esferas governamentais e o setor privado, o que é essencial para o êxito do projeto, garantindo moradia acessível e desenvolvimento urbano sustentável para a população e municípios paranaenses”, disse.

Fonte: Governo PR

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